Pular para o conteúdo principal

Discografia Emmanuel Mirdad: Single “New Help” (2022) — Jahgun


Um roots reggae repleto de esperança, pois sonhar ainda é preciso, apesar de tanta coisa que acontece no mundo, devemos acreditar no lado bom da vida, ter forças para seguir enfrentando as dificuldades, renovar a ajuda ao próximo e a nós mesmos. Assim é “New Help”, o novo single do álbum “Silent Dreams”, álbum do cantor Jahgun, reggae star da Califórnia. Com uma voz cristalina e gruvada, Jahgun compartilha a mensagem de amor e esperança dessa composição feita por pai e filho.

New Help” foi gravada na Bahia e em Los Angeles, produzida por Emmanuel Mirdad (que também é o compositor da música, ao lado do seu pai poeta Ildegardo Rosa) e Átila Santana, que apresenta a sua face multi-instrumentista ao máximo: gravou as guitarras, baixo, escaleta, piano, hammond, farfisa e percussão. Fyah! Na bateria, completando o power trio de “New Help”, a enciclopédia do reggae Iuri Carvalho.

Um lançamento do selo Surforeggae, disponível em todas as plataformas.

Ouça no Spotify aqui

Ouça no YouTube aqui

Ouça na Apple Music aqui

Ouça no Deezer aqui

Ouça no Tidal aqui

Ficha técnica

Jahgun
Single “New Help”
(Surforeggae, 2022)

New Help
(Emmanuel Mirdad / Ildegardo Rosa)
BR-N1I-22-00008

Dream is still necessary
to plan the united world,
to plan a sense of coexistence among
all the colors and tribes,
and men don’t spread the words of hate,
homophobia and fake news

Dream is still necessary
whenever hatred reigns between the brothers,
the love will become the brave solution
to undo dungeon of exclusion
where are our elderlies,
the poor and refugees

A new help, help for us
Help, a new help for us
A new help

Dream is still necessary
when the religions lost itself
in dogmas and rituals,
punishing innocent people,
searching the lost heaven
made of fantasies and saint war

Dream is still necessary
while hatred reigns in fool shelter
and the love is still not the solution
to rip out the rage of passion,
hidden in the crazy heart from men
searching sex and bread 

A new help, help for us
Help, a new help for us
A new help

-----

Jahgun
(voz e backing vocal)

Átila Santana
(guitarras, baixo, escaleta, piano, hammond, farfisa e percussão)

Iuri Carvalho
(bateria)

Produção musical: Emmanuel Mirdad e Átila Santana

Produção fonográfica: Emmanuel Mirdad

Gravação, mix e master:
Átila Santana no estúdio Ilha de Criação, Salvador, Bahia

Foto: Jahgun

Capa: William Aragão

-----

Jahgun
(voice & backing vocal)

Átila Santana
(guitars, bass, melodica, piano, hammond, farfisa & percussion)

Iuri Carvalho
(drums)

Produced by Emmanuel Mirdad & Átila Santana

Recording, mixing and mastering:
Átila Santana at Ilha de Criação, Salvador, Bahia, Brazil

Photo: Jahgun

Cover: William Aragão

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Oito passagens de Conceição Evaristo no livro de contos Olhos d'água

Conceição Evaristo (Foto: Mariana Evaristo) "Tentando se equilibrar sobre a dor e o susto, Salinda contemplou-se no espelho. Sabia que ali encontraria a sua igual, bastava o gesto contemplativo de si mesma. E no lugar da sua face, viu a da outra. Do outro lado, como se verdade fosse, o nítido rosto da amiga surgiu para afirmar a força de um amor entre duas iguais. Mulheres, ambas se pareciam. Altas, negras e com dezenas de dreads a lhes enfeitar a cabeça. Ambas aves fêmeas, ousadas mergulhadoras na própria profundeza. E a cada vez que uma mergulhava na outra, o suave encontro de suas fendas-mulheres engravidava as duas de prazer. E o que parecia pouco, muito se tornava. O que finito era, se eternizava. E um leve e fugaz beijo na face, sombra rasurada de uma asa amarela de borboleta, se tornava uma certeza, uma presença incrustada nos poros da pele e da memória." "Tantos foram os amores na vida de Luamanda, que sempre um chamava mais um. Aconteceu também a paixão

Dez passagens de Clarice Lispector nas cartas dos anos 1950 (parte 1)

Clarice Lispector (foto daqui ) “O outono aqui está muito bonito e o frio já está chegando. Parei uns tempos de trabalhar no livro [‘A maçã no escuro’] mas um dia desses recomeçarei. Tenho a impressão penosa de que me repito em cada livro com a obstinação de quem bate na mesma porta que não quer se abrir. Aliás minha impressão é mais geral ainda: tenho a impressão de que falo muito e que digo sempre as mesmas coisas, com o que eu devo chatear muito os ouvintes que por gentileza e carinho aguentam...” “Alô Fernando [Sabino], estou escrevendo pra você mas também não tenho nada o que dizer. Acho que é assim que pouco a pouco os velhos honestos terminam por não dizer nada. Mas o engraçado é que não tendo absolutamente nada o que dizer, dá uma vontade enorme de dizer. O quê? (...) E assim é que, por não ter absolutamente nada o que dizer, até livro já escrevi, e você também. Até que a dignidade do silêncio venha, o que é frase muito bonitinha e me emociona civicamente.”  “(...) O dinheiro s

Dez passagens de Jorge Amado no romance Mar morto

Jorge Amado “(...) Os homens da beira do cais só têm uma estrada na sua vida: a estrada do mar. Por ela entram, que seu destino é esse. O mar é dono de todos eles. Do mar vem toda a alegria e toda a tristeza porque o mar é mistério que nem os marinheiros mais velhos entendem, que nem entendem aqueles antigos mestres de saveiro que não viajam mais, e, apenas, remendam velas e contam histórias. Quem já decifrou o mistério do mar? Do mar vem a música, vem o amor e vem a morte. E não é sobre o mar que a lua é mais bela? O mar é instável. Como ele é a vida dos homens dos saveiros. Qual deles já teve um fim de vida igual ao dos homens da terra que acarinham netos e reúnem as famílias nos almoços e jantares? Nenhum deles anda com esse passo firme dos homens da terra. Cada qual tem alguma coisa no fundo do mar: um filho, um irmão, um braço, um saveiro que virou, uma vela que o vento da tempestade despedaçou. Mas também qual deles não sabe cantar essas canções de amor nas noites do cais? Qual d