02/07/2005: Pink Floyd no Live 8, 24 anos depois, pela última vez. “Você tem que ouvir é rock, seu porra!”. Sábio amigo Alan Freitas . Indignado com minha obsessão pelo reggae, foi praticamente um missionário fundamentalista; insistiu tanto que conseguiu reverter a minha ‘hippiezação’ (nada contra, é claro!). Era 1997 , e só um pouco de suas ofertas foram bem aceitas. Recordo que uma das mais rechaçadas foi o tal do Pink Floyd . Absorvido pelo pop punk dos Ramones , eu estava há anos luz da psicodelia. Mas Alan foi persistente, e percebendo qu’eu tinha um fascínio por solos de guitarra, não tardaria por abismar-me pelo genial David Gilmour . E com a ‘descoberta do mundo’ provocada pelo Led Zeppelin , principalmente por Jimmy Page , a semente do caos estava germinando. Tanto que, no ano seguinte, 1998, já obcecado por ter uma banda, ganhei de presente de meu pai uma Les Paul genérica, da Epiphone, que batizei de ‘ Lílian ’. Coitada. Sempre foi o entulho de cima de meu armário; nu
O lampião e a peneira do mestiço