José Inácio Vieira de Melo Foto: Ricardo Prado | Arte: Mirdad Pedra só é o sétimo e mais novo livro do poeta alagobaiano José Inácio Vieira de Melo , lançado este ano pela editora Escrituras. Não é o meu predileto (que são A terceira romaria e A infância do centauro – veja a Pílulas deste livro aqui ), mas é um excelente livro, com destaque para a entrevista que o jornalista Gabriel Gomes fez com o poeta no Posfácio da obra, e para os poemas pilulados a seguir: "para o voo ser só voo e asas, é preciso que o baú sinta a fome dos cupins e traças. A arte da pedra é ser o silêncio que cresce. E o que toda a gente quer é sombra e rede e água. Mas o tamanho da sede é de acordo com o merecimento. E o que mais se vê pelo mundo é gente engolindo gente O desejo cego dos homens habita suas cabeleiras: saltar para o amplo vazio dos elementos e ver na soleira da arte o assombro e a magia." "apesar da cara de totem, ela era mesmo um mantra."
O lampião e a peneira do mestiço