Dois meses se passaram. Tiganá Santana , meu grande amigo, fez esse lindo poema abaixo, "modesta homenagem a um grande poeta", em suas palavras, para o meu inesquecível pai poeta Ildegardo Rosa . O dia 13 é dia de saudade, pai. Obrigado, Tiga, eu li pra ele quando ainda estava consciente. E ele gostou muito, viu? Uma Perspectiva, um Documento, o Tudo-Nada Tiganá Santana A hora é recurso inexato da organização... o fio é a agricultura do gesto mais alto, a inconfidência do poema preso que catapulta a veneração de se ter inventado a vida, a comida, o não mais gastar os sapatos. Resta o que é para restar... a réstia, o magma virando água fria de açude, o pau-de-arara a levar o último êxodo da emoção... ao que o campo fique limpo, ao que a fresta se reduza, ao que a crina se penteie pela carne do vento. Que não se pergunte pela presença, nem pela falta... há um fio. um fio de cobre de tecnologia e a retransmissão da palavra não dita. Proceder no interior do motivo... a vastidão v
O lampião e a peneira do mestiço