Georgio Rios é natural da cidade de Riachão do Jacuípe, e eu tive acesso a sua obra pelo blog Cavaleiro de Fogo , de JIVM . O poeta de 1981 é graduado em Letras com Espanhol pela UEFS, e publicou Só Sobreviventes (Tulle, 2008), uma coletânea de poemas em parceria com os poetas Paulo André e Thiago Lins . Mantém e edita o blog Modus Operandi , onde publica seus poemas. Em agosto, JIVM o entrevistou para a seção Sangue Novo (leia aqui ), e logo na primeira pergunta, apedrejou: “Por que ser poeta?”. Georgio sentenciou: “Não consigo ficar sem escrever ... É imperativo, escrevo, logo existo”. "... Sobre a velha ponte fiz passar meus medos. Em fila, os tangi para o outro lado. Pela outra rua, meus novos medos chegavam ------ toda mulher é um mar toda musa, uma baia nós cães catando migalhas ao pé da mesa ------ Uma única palavra rompe as portas do ouvido A cidade é a cova rasa onde desabam os homens amontinados Cada página é um deserto de inúmeros seres que se escondem em metáforas
O lampião e a peneira do mestiço