Emmanuel Mirdad , sangue no olho - Foto: Libellule 2017 foi o ano que comecei a nova fase da carreira de escritor: os meus livros serão editados por mim, com o PDF da obra disponibilizado para download, as páginas salvas como imagens carregadas neste blog (em posts) e também na minha página de escritor no Facebook (essa aqui ), tudo de graça, livre e independente, para que a obra permaneça acessível enquanto o Google existir, para além da minha morte, das decisões de herdeiros ou do desinteresse de editoras. Tomei essa decisão em setembro. Ao ler “ Resgatando obras ”, de Nelson de Oliveira , presente no jornal Rascunho nº 209 (leia aqui ), fiquei com vontade de ler o paranaense Jamil Snege , que estava com a obra “fora de catálogo”, ou seja, indisponível (Nelson quis chamar a atenção das editoras para republicá-lo) — os únicos livros disponíveis eram vendidos por sebos a preços exorbitantes; eu não pude lê-lo. Que merda, hein?! Pensei: porra, eu quero ser lido depois de morto
O lampião e a peneira do mestiço