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Mostrando postagens de maio, 2019

Vinte poemas de Phil Moreno no livro A espera que não tem fim

Phil Moreno autografa no lançamento do seu primeiro livro de poemas em abril de 2019 Ato de amor Phil Moreno Quando estás em mim no mais profundo do meu ser te abraço com a minha alma forte luz aparece sobre nós pulsando vida Te amo, te amo, te amo Quando estás em mim no mais profundo do meu eu o céu se torna caverna emitindo aos espaços que nos rodeiam uma chuva de estrelas faíscas luminosas sinfonia de murmúrios Te amo, te amo, te amo Quando estás em mim no mais profundo do meu corpo mistura líquida de lágrimas secreções miraculosas se fazem presentes configurando, colorindo gemidos Te amo, te amo, te amo Quando estás em mim no mais profundo busco tuas longas mãos arrimo seguro continente perfeito Deslumbrada descubro o prometido sinto-me amada e qual cabaça sem fendas que só vibra enquanto inteira ouço sinos e trombetas silenciosos permanecemos Te amo, te amo, te amo Assim, esperamos, ouvintes de nós mesmos escutamos nessa s

Trinta passagens de Ângela Vilma no blog Aeronauta em 2007

“Este meu nome de batismo aqui — ‘Aeronauta’ — vem da poesia. Da poesia de Cecília Meireles. De um personagem que se parece comigo. E que um dia descobre que não é feliz nem triste, humilde nem orgulhoso, pois não é terrestre (...) era o crepúsculo de um sábado chuvoso, estávamos reunidos na mesa de nossa casa na rua da conceição: eu, mãe, pai, minha irmã, um candeeiro e o destino. E a chuva lá fora vinha com um vento que assanhava o fogo do candeeiro. Ali corroía uma atmosfera pesada (...) o vento vinha dizer que minha tia havia morrido. O nome dela era Corina. E ela morreu tendo o seu último filho. Que coisa! No dia em que alguém nasce do outro, esse outro morre. Como se a vida fosse a morte e a morte a vida. (...) Lembro que tive, isso sim, uma sensação de estranhamento, deslocamento, escuridão. Fomos todos para o povoado onde se encontrava o corpo de minha tia. Chovia forte. Na sala apertada, gente que não acabava mais. Mas minha lembrança está focada mesmo numa cama de pernas

Música para Escrever #31 — i am no hero, Rhone, Am Fost La Munte Și Mi-a Plăcut, Herskin, Change of Plans, The Dry Mouths, James Anthony, We Shine Every Night, TIDINGS e Only Echoes Remain

Nas cidades subaquáticas sem antenas, uma cyberpunk sai do estado autointitulado, entre as estrelas. No morro, foi resolvido: não pode. A pele dela, vigilante. Ninguém faz nada em lugar algum. A melhor montanha são as memórias da ponte Pines. O que encontramos? Abrigo. A morte deixa uma trilha brilhante à exigente. Confira o post #31 da série Música para Escrever , com os melhores sons de post-rock, a alumiar a mente e transcender em palavras. i am no hero Atenas | Grécia Bandcamp aqui Facebook aqui Foto daqui Melhor disco para escrever " Underwater Cities " (2014) Ouça aqui Para continuar escrevendo " Cyberpunk " (2018) Ouça aqui " Without Antennas " (2011) Ouça aqui --------- Rhone Chicago | Estados Unidos Bandcamp aqui Facebook aqui Foto daqui Melhor disco para escrever " Leaving State " (2019) Ouça aqui Para continuar escrevendo " Rhone "