Conheci o gaúcho deserdado Rodrigo Damati , vulgo Metade , na produção bamba de um show do seu extinto power trio enquanto isso... (os outros músicos, brothers Léo e Dinha, vieram a formar depois 50% da banda Matiz ). Anos depois, reencontrei-o numa festa muito louca e fiquei puto ao saber que estava parado, sem fazer som, desde o fim do trio. Gosto do trabalho composicional de Metade, e da postura visceral que encarna a voz de suas canções. Tal talento não poderia ficar legado ao limbo do comodismo Caymmi dos artistas de fato. Respaldado pelo grande amigo Txhelo Castilho , firmei que montaria uma banda pra ele. Assim nasceu Clarice , comigo inclusive na guitarra horrível, que não durou mais que três ensaios. Desse embrião, só restou Txhelo, que depois da chegada do baterista mais sutil da Bahia, o também gaúcho Felipe Dieder , rendeu mais um power trio para Metade; desta vez, consistente e um pouco duradouro: Cerveja Café . Mas o assunto aqui não é música, e sim artes gráficas. Metad