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Mostrando postagens de outubro, 2019

Flica 2019 — Vídeos das Mesas Literárias

A 9ª edição da Flica aconteceu de 24 a 27 de outubro de 2019 . As Mesas Literárias , a programação principal da festa (curadoria da poeta, professora e jornalista  Kátia Borges ), você confere abaixo, em vídeos disponíveis no canal do iBahia no YouTube . Para quem não pôde ir à Cachoeira, ou quiser rever os momentos especiais. Viva a Flica ! O Governo do Estado da Bahia apresentou a Flica 2019 , patrocínio da Coelba e Aneel via Fazcultura e Governo da Bahia , apoio da Prefeitura de Cachoeira , realização da Cali e Icontent . Não consegue visualizar o player? Assista  aqui Abertura da Flica 2019 Mesa 01 “Cartografias do Brasil contemporâneo” Lilia Moritz Schwarcz e Eliana Alves Cruz Mediação: Zulu Araújo Quinta, 24 de outubro, 15h ----------- Não consegue visualizar o player? Assista aqui Mesa 02 “Cartografias da subalternidade: a construção do lugar do outro” Itamar Vieira Júnior e Marcelo Maluf Mediação: Wesley Correia Quinta, 24

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O lampião e a peneira do mestiço possui 08 seções . Como ficam escondidas num botãozinho na parte superior à direita (três barras horizontais), resolvi publicar esse post como índice. Confira abaixo o conteúdo que mais valorizo nesse canal. Livros de Emmanuel Mirdad 04 livros (contos e poemas) Leia  aqui Leituras de Emmanuel Mirdad Trechos de 171 livros Leia aqui Composições de Emmanuel Mirdad 49 músicas gravadas Ouça aqui Discografia de Emmanuel Mirdad 13 discos gravados (álbuns, EPs e single) Ouça aqui Produções de Emmanuel Mirdad 66 eventos e projetos realizados Conheça aqui Música para Escrever 240 bandas e 518 discos de post-rock Ouça aqui Melhores da revista piauí 403 melhores textos/HQs 2006-2016 Leia aqui 10 anos do blog (Abr/2009-Abr/2019) 125 autores | 398 artistas/bandas Conheça  aqui Clique no botão apontado pela seta para acessar as seções do blog

Quinze passagens de Itamar Vieira Junior no romance Torto arado

Itamar Vieira Junior – foto daqui “Fui tomada por uma profunda tristeza ao ver aquelas duas vidas desamparadas diante do que lhes haviam feito. Vi tanta crueldade ao longo do tempo, e mesmo calejada me comovo ao ver os homens derramando sangue para destruir sonhos. Vi senhores enforcarem seus escravos como castigo. Cortarem suas mãos no garimpo por roubarem um diamante. Acudi uma mulher que incendiou o próprio corpo por não querer ser mais cativa de seu senhor. Mulheres que retiravam seus filhos ainda no ventre para que não nascessem escravos. Que davam a liberdade aos que seriam cativos, e muitas delas morreram também por isso. Mulheres que enlouqueceram porque as separaram dos filhos, que seriam vendidos. Vi um senhor cruel deitar com mulheres negras e abandonar seus corpos castigados à morte, como se quisesse expurgar o mal que o fazia cair. Outro fez do corpo de seu escravo um reparo para o barco imprestável em que navegava. Entrava água na embarcação. O barco chegou ao seu d

Vinte passagens do livro Antologia do conto húngaro, org. Paulo Rónai

Mór Jókai, Károly Pap, Dezsö Kosztolányi, Kálmán Mikszáth, Jenö Heltai, Géza Gárdonyi, Frigyes Karinthy, Zsigmond Móricz, Ferenc Mólnar, Margit Kaffka, Lajos Bíró e Andor Endre Gelléri (fotos internet) “(...) A sorte só me persegue quando vê que estou fugindo dela.” “Para Janika, tudo isso não passava de música: os sedentos gritos de revolta do pai, assim como as lamúrias, os excitamentos da mãe. Desde que nascera, tudo nele se transmudava em música, e assim como a terra envolve os mortos, a semente, assim como o útero envolve a vida futura contra a dureza da morte e da existência, assim tudo nele ficava envolto em voz quente e viva, em música; tudo nele irradiava uma música que logo diluía os duros contornos da fonte, de onde manava, como a luz dilui a forma do sol, os vapores da madrugada ou o crepúsculo diluem a terra. Aquilo acontecia imperceptível e invisivelmente, e, contudo, sem parar, como a ebulição da água, a evaporação da terra: tudo exalava uma fina vibração inde

A jornada do Orange Roots e o álbum Fluid

Foto: Karim Saafir | Arte: Max Fonseca Orange Roots é o meu novo projeto musical, em sociedade com o cantor Jahgun e o artista visual Max Fonseca . Na parceria, sou o compositor e o diretor musical. O estilo é “ psychedelic roots progressive reggae ”, mas que pode ser resumido como “ psy prog reggae ” (reggae psicodélico progressivo). O álbum de estreia, “ Fluid ”, com nove composições minhas em inglês, foi lançado pelo selo Surforeggae Sound System Brazil em 27 de setembro de 2019 , e está disponível no Spotify , YouTube , entre outras plataformas. Escute aqui No post de hoje, relato a jornada de criação, gravação e lançamento do Orange Roots , de 2015 a 2019 . Minha coleção de Bob Marley & The Wailers ORIGEM Sou fã de Bob Marley & The Wailers . É a minha banda predileta, entre todos os gêneros. Tenho uma coleção de discos e conheço todos os arranjos das músicas. E o reggae , junto ao rock , blues e forró , são os meus pilares (o reggae , o mais espiritu