Entre 2022 e 2023 , tive a sorte de ler doze romances e um livro de crônicas do mestre Jorge Amado . Até então, só havia acessado dois livros dele na escola, e morria de vergonha dessa pendência, ainda mais por ser baiano. Que presente! Os meus prediletos foram os romances “ Tenda dos Milagres ”, “ Tieta do Agreste ” e “ Mar morto ”, e também gostei de “ Tereza Batista cansada de guerra ” (leitura difícil, por ser uma história muito triste, sofrida demais), “ Dona Flor e seus dois maridos ” e o milagreiro “ O sumiço da santa ”. Porém, como sou fã de crônicas, o que eu mais gostei mesmo foi “ Navegação de cabotagem ”, o livro de memórias que ele jamais escreveu. Ao longo de 2022 e 2023 , peneirei e divulguei trechos hilários, impactantes, geniais, de imensa beleza e construção da baianidade nagô que ainda encanta quem acessa (mesmo com todos os dilemas surgidos com o olhar de hoje sobre uma obra produzida no século passado). Seguem abaixo, uma coleção dos seus melhores momentos. Amado
O lampião e a peneira do mestiço