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Mostrando postagens de março, 2011

The Orange Poem, a história (2001 a 2007)

Hosano, Rajasí, Mirdad, Zanom e Fábio; a estreia da banda the orange poem em 31/03/2001. Foto: Gutemberg Bahia, Salvador, Pituba, tarde de sábado ensolarado, 31 de março de 2001, 10 anos atrás. Em frente ao matagal que muitos anos após se tornaria a Praça Ana Lúcia Magalhães, nos fundos de um pequeno condomínio comercial, havia um mofado e micro estúdio de ensaio, chamado então de JAM Studio, de posse de um cara carrancudo chamado Júnior. Ao custo de R$ 25,00, o período de ensaio seria de três horas, das 15h às 18h, mas devido a uma série de atrasos e arrumações dos músicos, só começou mesmo 45 minutos depois do programado. Marcus (nome real de Zanom , na época apelidado de Jesus – menos por Fábio , que sempre se recusou de chamar alguém pelo nome do seu Senhor), Hosano , Fábio e Rajasí ; quatro pessoas completamente distintas, que mal se conheciam e não tinham amigos ou objetivos em comum, reunidas quase à força da persuasão insuportável do sonhador alucinado Mirdad –

Esquente: The Orange Poem, 10 anos

Foto: Rui Rezende The Orange Poem foi uma banda baiana com sonoridade baseada no psicodélico rock progressivo em inglês, com pitadas de blues, folk, groove, metal e rock dos anos 70. O TOP resistiu na cena local por 6 anos (2001 – 2007), tendo lançado em 2005, de forma totalmente independente, o álbum Shining L ife, Confuse World , além de ter gravado e finalizado em 2006 o álbum engavetado Sleep in Snow Shape , produzido dois DVDs demo e ter feito alguns shows no circuito alternativo da Barra, Pituba e Rio Vermelho. No próximo dia 31 de março, caso estivesse na ativa, The Orange Poem comemoraria 10 anos. Para celebrar a data, este blog fará posts diários com músicas que retratam o que foi o conceito musical do poema laranja, atualmente desativado pela distância geográfica de seus componentes. The Orange Poem foi formado pelos soteropolitanos Mirdad (voz, violão 12 cordas, composições e produção), Zanom (guitarra e sanfona), Fábio Vilas-Bôas (guitarra) e Hosano Lima Jr

Revival: Clarice, a quase banda

Clarice foi Cebola, Metade, Txhelo, Léo e Mirdad Reencontrei os amigos bateristas Léo Abreu e Felipe Dieder ontem no Groove Bar , e Dieder recordou (o motivo da lembrança foi este vídeo saudosista ) do power trio Cerveja Café , que montei em 2007 pra dar vida às composições do também amigo Rodrigo Damati  (que já pintou aqui e aqui como ilustrador), que andava meio sumido depois do término da sua ex-banda (e saudosa) enquanto isso... (outro power trio, cujos remanescentes, baterista Léo Abreu e guitarrista Dinha , formaram a Matiz ). A Cerveja Café durou pouco, mas fez um som bacana, muito porque o compositor (e também peculiar vocalista) Rodrigo Damati , vulgo Metade , é um sacana que manja muito bem dessas tais músicas pop, mas com qualidade (que hoje no cenário de Salvador tem a Maglore como principal nome), baseadas em boa melodia e uma enorme dose de dor de cotovelo. Mas poucos sabem que houve uma tentativa anterior à Cerveja Café , que durou MUITO menos (precis

Oel Ngati Kameie

ilustração digital: Mirdad Oel Ngati Kameie Emmanuel Mirdad franco e honesto, eu penso muito em você tenho impulsos, diversos convites que brotam ansiosos a serem feitos a você parece que a vida de repente livrou-me das amarras do automático fazer e brotou um bilhão de possibilidades ser feliz - agora existe e pulsa aqui uma necessidade enorme em viver o prazer as boas coisas, risadas, gozos, abraços, carinhos trêmulos e entupidos de uma química voraz que preenche os buracos negros dos traumas com uma oferta enorme de bem estar despretensioso e incrivelmente ingênuo, também viril e potencialmente preparado a consumar o que os corpos estão predestinados a explodir com tamanha simetria e atração irracional, anterior ao pensamento, ambígua ao desejo primal eu quero você próxima e constante pra sorrir e compartilhar interagir, aprender, compreender, colecionar piadas e segredos internos, ironizar e debochar os pequenos erros como dois moleques

Origem da Sina

A origem do meu nome Mirdad vem desse livro aí, que minha mãe leu na época em que estava grávida e me batizou. Adoro meu nome e é uma das graças enormes que a Dona Martha me presenteou. Obrigado, mãe! Relembro abaixo o meu poema "Sina": " meu nome é muito mais do qu’eu posso fazer por ele ainda assim, continuarei tentando " .