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(Emmanuel Mirdad)
BR-N1I-15-00003
My alchemy may seem weird
But if you close the eyes and feel the tenderness
Touching you inside your lungs
This is the moment of cure
The flowers contain fragrances of my desires
That noticing your old anguish
Involve you in a purified cocoon
Revealing the secrets of a fluid love
Sadness, get out of here, sadness...
Love me, my sun... I just need to have your light
In the moment you observe the petals
The frailty that inspires the impression of magic
Sweetness brings safety for the room
The smooth eyes that finally cry peacefully
Suffering has forgotten you for all these days
The perfume that reminds the naive peace of smiling
The hug that silence allows to dream
The hope that numbs us and makes us feel
Sadness, get out of here, sadness...
Love me, my sun... I just need to have your light
Faixa 07 – Orange Roots – Fluid (2019) | Composta por Emmanuel Mirdad | Produzida por Emmanuel Mirdad & Átila Santtana | Jahgun – voz | Átila Santtana – guitarra & hammond | Iuri Carvalho – bateria | Fabrício Mota – baixo | Tadeu Mascarenhas – oberheim | Gravado por Átila Santtana no seu home studio & Tadeu Mascarenhas no Estúdio Casa das Máquinas, Salvador, Bahia, Brasil | Mixado e masterizado por Tadeu Mascarenhas no Casa das Máquinas | Arte: Max Fonseca | Foto: Karim Saafir
Letra de 07/05/2001 e 26/03/2002 (em português), 03/06/2002 e 08/11/2002 (em inglês).
Melodia de 03/03/2002 + 06 e 08/11/2002.
Curiosidades:
– “Flowers to the Sun” e as suas reciclagens:
1) Primeiro, em 07/05/2001, um tosco poema de amor, escrito no ano 2000, foi reciclado por Emmanuel Mirdad em “Flores para o sol”, mais diverso, menos pessoal. Porém, a inspiração para melodia não veio e o poema ficou hibernando no arquivo “letras para musicar”.
2) Num domingo de festa, 03/03/2002, de bad com saudade da musa do tal poema tosco, largou o dominó e pegou emprestado o velho violão Tonante do amigo Alan Freitas; isolou-se na rede e compôs uma melodia triste, balada sem letra. Daí, em 26/03/2002, Emmanuel Mirdad modificou bastante o poema “Flores para o sol”, que teve a segunda parte totalmente reescrita, ganhando um novo refrão, para aproveitá-lo na baladinha. “Flores para o sol” figurou como uma canção em português até 03/06/2002, quando se tornou “Flowers to the Sun”.
3) Em 06/11/2002, num momento de felicidade, compôs uma linha melódica no seu melhor estilo “balada depressiva”, mas com um riff troncho, uma inusitada sequência mais extensa de acordes e um diferencial harmônico jazzy: depois do D#m, um F#, e depois de um F#, um Fm e Em. No embalo, empolgado com a criação incomum, Emmanuel Mirdad entortou a lógica e optou por um refrão “mangaba pop”, melodia simples, criando uma progressão “do abismo ao céu”. Por fim, criou uma terceira parte, com o objetivo de ser uma sequência de passagem, trânsito, andança (o futuro trecho “In the moment you observe the petals”). Arquivou a música para letrar depois.
4) Dois dias depois, em 08/11/2002, inspirado por outro bom momento (iria trocar de carro), Emmanuel Mirdad cantarolou “Sadness, get out of here” no tal refrão “mangaba”, e ficou contente por ver surgir uma música pra cima, para cantar junto.
5) Em dezembro de 2002, sem registro de data (provavelmente na primeira quinzena), a melodia composta no início de novembro foi incorporada a um poema. Com preguiça de escrever algo novo, Emmanuel Mirdad preferiu reciclar e escolheu “Flowers to the Sun”, jogando fora a melodia de março (considerava-a muito menor do que a nova), conservando apenas o trecho “Love me, my sun, I just need to have your light” – ironia: era só o que ele precisava para sair daquela bad do domingo de festa. PS: Nesse dia de finalização de “Flowers to the Sun”, foi composto o quarto ambiente (trecho “Suffering has forgotten you for all these days”), uma derivação pop, hino pra cima, antessala do último refrão.
– “Flowers to the Sun” fez parte de repertórios “lado B” da Orange Poem (2000-2007), mas nunca foi tocada pela banda. No dia 12/07/2006, acompanhada por “Someday I’ll Escape”, “Small & Dangerous”, “A Reflex, A Nightmare”, “My Impossible Wife” e “Deep”, migrou para o repertório Sad Child.
– “Flowers to the Sun” fez parte do repertório do grupo folk Sad Child em 2006 (sem shows, só ensaios), e foi registrada numa demo, que não foi divulgada. Glauber Guimarães e Rodrigo “John” Pinheiro cantavam a primeira e segunda estrofes; Ivana Vivas, a terceira (rapazes no backing vocal); Cris Siquara, a quarta; Rodrigo “John” Pinheiro, o refrão (e o restante nos backing vocais).
– “Homeopata” é uma versão de “Flowers to the Sun” para piano solo, composta em 2008. Ouça aqui
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