Pular para o conteúdo principal

Produções de Emmanuel Mirdad: Ano 2015


Dediquei 2015 à literatura: uma editora baiana lançou um livro meu de contos, escrevi outro, foquei na produção do meu primeiro romance, li muitas obras e fui a muitos lançamentos. Assim como em 2014, priorizei a carreira artística, e também montei um novo trabalho musical (Orange Roots) e investi na gravação de um EP desse projeto, escrevi um roteiro de longa e tentei abrir uma produtora de audiovisual (Aláfia Filmes com Lorena Hertzriken), o que acabou não acontecendo (mais um fracasso nesse segmento).

Assim, não me organizei para planejar novos produtos ou prospectar outros negócios e parcerias fora do trabalho autoral, e só labutei na minha empresa Cali apenas para realizar a 5ª edição da Flica, com os sócios Marcus Ferreira e Aurélio Schommer e a produtora Icontent (que prospectou um novo evento para a sociedade: o lançamento da Flica 2015 na Caixa Cultural em Salvador — ajudei na criação e concepção desse produto).



Flica 2015

Flica é a 1ª festa literária da Bahia, que acontece sempre em outubro, promovendo o encontro de autores internacionais, nacionais e locais com o seu público, em mesas de debate temáticas e sessões de autógrafos na livraria oficial, além da programação infantil da Fliquinha, shows musicais e atividades culturais diversas.

Governo do Estado da Bahia apresentou a 5ª edição da Flica, de 14 a 18 de outubro, na cidade histórica de Cachoeira, Recôncavo Baiano, com realização da Cali e Icontent / Rede Bahia. Nas Mesas Literárias, com a curadoria solo de Aurélio Schommer, grandes atrações como Meg Cabot, Martha Medeiros, Sapphire, Paula Pimenta, Lívia Natália e o autor homenageado do ano, Antônio Torres.





Patrocinadores – Governo do Estado da Bahia (Patrocínio Apresenta) | Oi | Coelba | Fazcultura | Petrobras | Governo Federal

Apoiadores – Prefeitura Municipal de Cachoeira | Odebrecht | Caixa | Oi Futuro

Funções – Coordenador Geral e de Conteúdo | Logística | Produção | Criação do projeto | Sócio da marca

Info – Vídeo oficial – veja aqui | Programa Aprovado (TV Bahia) – veja aqui | Matéria no BATV (TV Bahia) – veja aqui e aqui

PS: As fotos oficiais acima são de Egi Santana e Daniele Rodrigues

-----


Lançamento da Flica 2015

A 5ª edição da Flica teve uma expansão: além do patrocínio “Apresenta” adquirido pelo Governo do Estado da Bahia pela primeira vez, a Caixa e o Governo Federal patrocinaram o evento de lançamento da Flica 2015, com realização da Cali e Icontent / Rede Bahia, na sede da Caixa Cultural em Salvador, com uma amostra do que é a 1ª festa literária da Bahia, que acontece na cidade histórica de Cachoeira.

Mesas Literárias, Fliquinha e shows musicais trouxeram o clima da Flica para Salvador, nos dias 18 e 19 de setembro, com alguns dos autores que se destacaram nas últimas edições da festa, como Laurentino Gomes, Cristovão Tezza, Fabrício Carpinejar e Ana Maria Gonçalves, entre outros.

Na abertura do lançamento da Flica 2015, a presença do Governador da Bahia, Rui Costa, entre outras autoridades, e do autor homenageado da 5ª edição, o baiano Antônio Torres.




Patrocinadores – Caixa | Governo Federal

Funções – Coordenador Geral e de Conteúdo | Criação do projeto | Sócio da marca

Info – Matéria no BATV (TV Bahia) – veja aqui | Programa Mosaico (TV Bahia) – veja aqui | Matéria da Secom/BA – veja aqui

PS1: Patrocinadores da Flica 2015 – Governo do Estado da Bahia (Patrocínio Apresenta) | Oi | Coelba | Fazcultura | Petrobras | Governo Federal

PS2: Apoiadores da Flica 2015 – Prefeitura Municipal de Cachoeira | Odebrecht | Caixa | Oi Futuro

PS3: As fotos oficiais acima são de Egi Santana, Daniele Rodrigues e Anna Bispo

-----


Gravação do EP Fluid — Orange Roots

A proposta é reggae psicodélico progressivo, com minhas canções em inglês, que não foram utilizadas na banda The Orange Poem (2001-2014). Formei o Orange Roots assim: eu, composições, direção e produção musical; o cantor e compositor baiano Jahgun, radicado em Los Angeles, como frontman e porta-voz; o fotógrafo e artista Max Fonseca na criação visual; e o empresário Rafael Costa na gestão. E a banda? Músicos contratados.

Para consolidar a sociedade, optei por investir na gravação de um EP para mostrar o som aos sócios (até então, apenas uma ideia na minha cabeça). Selecionei quatro canções minhas, “Flowers to the Sun”, “My Heart is an Actor”, “Warmth of an Iceberg” e “Someday I’ll Escape”, e banquei sozinho o processo. Contratei a gravação no estúdio de Átila Santtana, que dividiu a produção musical comigo, e tocou guitarras, teclas e violão no EP. Montamos a guiga com os amigos geniais Iuri Carvalho na bateria e Fabrício Mota no baixo, que criaram os seus arranjos, junto comigo e Átila.

Gravei violão em uma faixa, guitarra reverso em outra. O trombonista Matias Traut participou numa faixa. Eu e Átila deixamos as bases prontas, pré-mixadas. E Jahgun veio de LA, investindo seu tempo e passagens aéreas, para gravar a voz no estúdio Casa das Máquinas, de Tadeu Mascarenhas (que também gravou sanfona e teclas, além da mix e máster final).

O EP Fluid, que começou a pré-produção em abril, ficou pronto em novembro. E os sócios começaram a planejar o lançamento do Orange Roots em 2016.

Patrocinador – Meu bolso

Funções – Produtor musical | Produtor executivo | Compositor | Violonista e Guitarrista

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Oito passagens de Conceição Evaristo no livro de contos Olhos d'água

Conceição Evaristo (Foto: Mariana Evaristo) "Tentando se equilibrar sobre a dor e o susto, Salinda contemplou-se no espelho. Sabia que ali encontraria a sua igual, bastava o gesto contemplativo de si mesma. E no lugar da sua face, viu a da outra. Do outro lado, como se verdade fosse, o nítido rosto da amiga surgiu para afirmar a força de um amor entre duas iguais. Mulheres, ambas se pareciam. Altas, negras e com dezenas de dreads a lhes enfeitar a cabeça. Ambas aves fêmeas, ousadas mergulhadoras na própria profundeza. E a cada vez que uma mergulhava na outra, o suave encontro de suas fendas-mulheres engravidava as duas de prazer. E o que parecia pouco, muito se tornava. O que finito era, se eternizava. E um leve e fugaz beijo na face, sombra rasurada de uma asa amarela de borboleta, se tornava uma certeza, uma presença incrustada nos poros da pele e da memória." "Tantos foram os amores na vida de Luamanda, que sempre um chamava mais um. Aconteceu também a paixão

Dez passagens de Clarice Lispector nas cartas dos anos 1950 (parte 1)

Clarice Lispector (foto daqui ) “O outono aqui está muito bonito e o frio já está chegando. Parei uns tempos de trabalhar no livro [‘A maçã no escuro’] mas um dia desses recomeçarei. Tenho a impressão penosa de que me repito em cada livro com a obstinação de quem bate na mesma porta que não quer se abrir. Aliás minha impressão é mais geral ainda: tenho a impressão de que falo muito e que digo sempre as mesmas coisas, com o que eu devo chatear muito os ouvintes que por gentileza e carinho aguentam...” “Alô Fernando [Sabino], estou escrevendo pra você mas também não tenho nada o que dizer. Acho que é assim que pouco a pouco os velhos honestos terminam por não dizer nada. Mas o engraçado é que não tendo absolutamente nada o que dizer, dá uma vontade enorme de dizer. O quê? (...) E assim é que, por não ter absolutamente nada o que dizer, até livro já escrevi, e você também. Até que a dignidade do silêncio venha, o que é frase muito bonitinha e me emociona civicamente.”  “(...) O dinheiro s

Dez passagens de Jorge Amado no romance Mar morto

Jorge Amado “(...) Os homens da beira do cais só têm uma estrada na sua vida: a estrada do mar. Por ela entram, que seu destino é esse. O mar é dono de todos eles. Do mar vem toda a alegria e toda a tristeza porque o mar é mistério que nem os marinheiros mais velhos entendem, que nem entendem aqueles antigos mestres de saveiro que não viajam mais, e, apenas, remendam velas e contam histórias. Quem já decifrou o mistério do mar? Do mar vem a música, vem o amor e vem a morte. E não é sobre o mar que a lua é mais bela? O mar é instável. Como ele é a vida dos homens dos saveiros. Qual deles já teve um fim de vida igual ao dos homens da terra que acarinham netos e reúnem as famílias nos almoços e jantares? Nenhum deles anda com esse passo firme dos homens da terra. Cada qual tem alguma coisa no fundo do mar: um filho, um irmão, um braço, um saveiro que virou, uma vela que o vento da tempestade despedaçou. Mas também qual deles não sabe cantar essas canções de amor nas noites do cais? Qual d