Com o mestre na Bienal em 2013. Foto: Edmilia Barros Meu mestre, um gênio, um intelectual primoroso, um escritor de estilo único, um homem refinado, uma biblioteca de extensos volumes, o grande e hábil escultor do conto, Hélio Pólvora , faleceu hoje de madrugada. Luz, saudades extremas! A última vez que estive com o mestre, junto com o amigo e também mestre Mayrant Gallo , foi em janeiro passado. Conversamos sobre literatura e cinema, e lhe mostrei a boneca do meu livro O grito do mar na noite , dedicado a ele. Não deu tempo pra lê-lo, mas ele ficou contente com a singela homenagem. Pois a sua obra permanece, e as boas lembranças também. E não há um dia sequer em que eu não revise meu trabalho com a sua esfinge ao meu lado me dizendo: melhora isso aí, Mirdad! – algo que a sua honradez nunca fez com palavras. Mayrant escreveu um belo texto em seu blog relembrando o encontro, leia aqui De toda a obra do mestre Hélio Pólvora que li, o trecho abaixo é o que mais me impactou, ret...
O lampião e a peneira do mestiço