Pular para o conteúdo principal

FliCaixa 2017 — Etapa Fortaleza


A segunda etapa da FliCaixa 2017, a 1ª edição da Festa Literária da Caixa, aconteceu na cidade de Fortaleza, Ceará, na sexta e no sábado, 05 e 06 de maio de 2017, na maravilhosa e histórica sede da Caixa Cultural cearense, com a realização das produtoras Cali e Icontent, e patrocínio da Caixa e Governo Federal.

Na programação das mesas literárias, Xico Sá, Fabrício Carpinejar, Mary del Priore e Socorro Acioli, entre outras escritoras e escritores, com a curadoria de Emmanuel Mirdad, ainda assinando como Emmanuel Rosa. Na programação infantil da FliCaixinha, Tânia Dourado, Professor Sócrates, André Neves e Dona Zefinha, com a curadoria de Mira Silva e Lilia Gramacho.

Confira abaixo o resumo oficial, num vídeo produzido por Cadu Filmes:



Veja no YouTube aqui

Confira abaixo uma seleção de fotos da cobertura oficial, por Marília Camelo (caso queira ver mais, acesse aqui):


Mesa 1 – 10h
“Para além das indicações – de booktuber a romancista”
Pam Gonçalves e Eduardo Cilto
Mediação: Socorro Acioli
















Mesa 2 – 14h30
“As múltiplas linguagens da sensibilidade feminina”
Ângela Gutierrez e Socorro Acioli
Mediação: Marina Solon















Mesa 3 – 16h30
Histórias da gente brasileira
Mary del Priore
Mediação: Gloria Diógenes















Mesa 4 – 19h
“Narração dos afetos”
Fabrício Carpinejar e Xico Sá
Mediação: Jáder Santana






















FliCaixinha Fortaleza 2017
14h30 - Bate-papo com Tânia Dourado










FliCaixinha Fortaleza 2017
15h30 - “Brinquedoteca Itinerante – Jogos, brinquedos e brincadeiras daqui, dali e de lá”
Professor Sócrates












FliCaixinha Fortaleza 2017
17h - “Leituras para a infância”
André Neves











FliCaixinha Fortaleza 2017
18h - “O Circo sem Teto da Lona Furada dos Bufões”
Dona Zefinha













Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Oito passagens de Conceição Evaristo no livro de contos Olhos d'água

Conceição Evaristo (Foto: Mariana Evaristo) "Tentando se equilibrar sobre a dor e o susto, Salinda contemplou-se no espelho. Sabia que ali encontraria a sua igual, bastava o gesto contemplativo de si mesma. E no lugar da sua face, viu a da outra. Do outro lado, como se verdade fosse, o nítido rosto da amiga surgiu para afirmar a força de um amor entre duas iguais. Mulheres, ambas se pareciam. Altas, negras e com dezenas de dreads a lhes enfeitar a cabeça. Ambas aves fêmeas, ousadas mergulhadoras na própria profundeza. E a cada vez que uma mergulhava na outra, o suave encontro de suas fendas-mulheres engravidava as duas de prazer. E o que parecia pouco, muito se tornava. O que finito era, se eternizava. E um leve e fugaz beijo na face, sombra rasurada de uma asa amarela de borboleta, se tornava uma certeza, uma presença incrustada nos poros da pele e da memória." "Tantos foram os amores na vida de Luamanda, que sempre um chamava mais um. Aconteceu também a paixão

Dez passagens de Clarice Lispector nas cartas dos anos 1950 (parte 1)

Clarice Lispector (foto daqui ) “O outono aqui está muito bonito e o frio já está chegando. Parei uns tempos de trabalhar no livro [‘A maçã no escuro’] mas um dia desses recomeçarei. Tenho a impressão penosa de que me repito em cada livro com a obstinação de quem bate na mesma porta que não quer se abrir. Aliás minha impressão é mais geral ainda: tenho a impressão de que falo muito e que digo sempre as mesmas coisas, com o que eu devo chatear muito os ouvintes que por gentileza e carinho aguentam...” “Alô Fernando [Sabino], estou escrevendo pra você mas também não tenho nada o que dizer. Acho que é assim que pouco a pouco os velhos honestos terminam por não dizer nada. Mas o engraçado é que não tendo absolutamente nada o que dizer, dá uma vontade enorme de dizer. O quê? (...) E assim é que, por não ter absolutamente nada o que dizer, até livro já escrevi, e você também. Até que a dignidade do silêncio venha, o que é frase muito bonitinha e me emociona civicamente.”  “(...) O dinheiro s

Dez passagens de Jorge Amado no romance Mar morto

Jorge Amado “(...) Os homens da beira do cais só têm uma estrada na sua vida: a estrada do mar. Por ela entram, que seu destino é esse. O mar é dono de todos eles. Do mar vem toda a alegria e toda a tristeza porque o mar é mistério que nem os marinheiros mais velhos entendem, que nem entendem aqueles antigos mestres de saveiro que não viajam mais, e, apenas, remendam velas e contam histórias. Quem já decifrou o mistério do mar? Do mar vem a música, vem o amor e vem a morte. E não é sobre o mar que a lua é mais bela? O mar é instável. Como ele é a vida dos homens dos saveiros. Qual deles já teve um fim de vida igual ao dos homens da terra que acarinham netos e reúnem as famílias nos almoços e jantares? Nenhum deles anda com esse passo firme dos homens da terra. Cada qual tem alguma coisa no fundo do mar: um filho, um irmão, um braço, um saveiro que virou, uma vela que o vento da tempestade despedaçou. Mas também qual deles não sabe cantar essas canções de amor nas noites do cais? Qual d