Pular para o conteúdo principal

Seleta: Sharon Van Etten

Sharon Van Etten (foto daqui)

Conheci a cantora e compositora norte-americana Sharon Van Etten graças ao episódio 06 da nova temporada de Twin Peaks (ela encerrou o episódio com a canção “Tarifa”). Viciei imediatamente na sua voz. Fui pesquisar e pirei mais ainda. Um timbre delicioso, belas canções folks, muita harmonia vocal, fiquei ouvindo no repeat eterno. Aproveitei e fiz uma seleta com 29 canções, presentes nos álbuns “Epic” (2010), “Tramp” (2012) e “Are We There” (2014), e no EP “I Don't Want to Let You Down” (2015). Sou fã da voz de Sharon Van Etten!

Ouça no Spotify aqui

Ouça no YouTube aqui

01) You Know Me Well [Are We There, 2014]

02) Give Out [Tramp, 2012]

03) Afraid of Nothing [Are We There, 2014]

04) Your Love is Killing Me [Are We There, 2014]

05) Ask [Tramp, 2012]

06) Love More [Epic, 2010]

07) I Know [Are We There, 2014]

08) I'm Wrong [Tramp, 2012]

09) Pay My Debts [I Don't Want to Let You Down, 2015]

10) I Love You But I’m Lost [Are We There, 2014]

11) DsharpG [Epic, 2010]

12) Joke or a Lie [Tramp, 2012]

13) All I Can [Tramp, 2012]

14) I Don't Want to Let You Down [I Don't Want to Let You Down, 2015]

15) A Crime [Epic, 2010]
 
Sharon Van Etten (foto: Laura Crosta)
 
16) Every Time the Sun Comes Up [Are We There, 2014]

17) Don't Do It [Epic, 2010]

18) Kevin's [Tramp, 2012]

19) I Always Fall Apart [I Don't Want to Let You Down, 2015]

20) Tarifa [Are We There, 2014]

21) We Are Fine [Tramp, 2012]

22) Magic Chords [Tramp, 2012]

23) Break Me [Are We There, 2014]

24) Save Yourself [Epic, 2010]

25) Serpents [Tramp, 2012]

26) Leonard [Tramp, 2012]

27) Just Like Blood [I Don't Want to Let You Down, 2015]

28) One Day [Epic, 2010]

29) Nothing Will Change [Are We There, 2014]


Os três álbuns e um EP presentes nesta Seleta

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Oito passagens de Conceição Evaristo no livro de contos Olhos d'água

Conceição Evaristo (Foto: Mariana Evaristo) "Tentando se equilibrar sobre a dor e o susto, Salinda contemplou-se no espelho. Sabia que ali encontraria a sua igual, bastava o gesto contemplativo de si mesma. E no lugar da sua face, viu a da outra. Do outro lado, como se verdade fosse, o nítido rosto da amiga surgiu para afirmar a força de um amor entre duas iguais. Mulheres, ambas se pareciam. Altas, negras e com dezenas de dreads a lhes enfeitar a cabeça. Ambas aves fêmeas, ousadas mergulhadoras na própria profundeza. E a cada vez que uma mergulhava na outra, o suave encontro de suas fendas-mulheres engravidava as duas de prazer. E o que parecia pouco, muito se tornava. O que finito era, se eternizava. E um leve e fugaz beijo na face, sombra rasurada de uma asa amarela de borboleta, se tornava uma certeza, uma presença incrustada nos poros da pele e da memória." "Tantos foram os amores na vida de Luamanda, que sempre um chamava mais um. Aconteceu também a paixão

Dez passagens de Clarice Lispector nas cartas dos anos 1950 (parte 1)

Clarice Lispector (foto daqui ) “O outono aqui está muito bonito e o frio já está chegando. Parei uns tempos de trabalhar no livro [‘A maçã no escuro’] mas um dia desses recomeçarei. Tenho a impressão penosa de que me repito em cada livro com a obstinação de quem bate na mesma porta que não quer se abrir. Aliás minha impressão é mais geral ainda: tenho a impressão de que falo muito e que digo sempre as mesmas coisas, com o que eu devo chatear muito os ouvintes que por gentileza e carinho aguentam...” “Alô Fernando [Sabino], estou escrevendo pra você mas também não tenho nada o que dizer. Acho que é assim que pouco a pouco os velhos honestos terminam por não dizer nada. Mas o engraçado é que não tendo absolutamente nada o que dizer, dá uma vontade enorme de dizer. O quê? (...) E assim é que, por não ter absolutamente nada o que dizer, até livro já escrevi, e você também. Até que a dignidade do silêncio venha, o que é frase muito bonitinha e me emociona civicamente.”  “(...) O dinheiro s

Dez passagens de Jorge Amado no romance Mar morto

Jorge Amado “(...) Os homens da beira do cais só têm uma estrada na sua vida: a estrada do mar. Por ela entram, que seu destino é esse. O mar é dono de todos eles. Do mar vem toda a alegria e toda a tristeza porque o mar é mistério que nem os marinheiros mais velhos entendem, que nem entendem aqueles antigos mestres de saveiro que não viajam mais, e, apenas, remendam velas e contam histórias. Quem já decifrou o mistério do mar? Do mar vem a música, vem o amor e vem a morte. E não é sobre o mar que a lua é mais bela? O mar é instável. Como ele é a vida dos homens dos saveiros. Qual deles já teve um fim de vida igual ao dos homens da terra que acarinham netos e reúnem as famílias nos almoços e jantares? Nenhum deles anda com esse passo firme dos homens da terra. Cada qual tem alguma coisa no fundo do mar: um filho, um irmão, um braço, um saveiro que virou, uma vela que o vento da tempestade despedaçou. Mas também qual deles não sabe cantar essas canções de amor nas noites do cais? Qual d