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Mostrando postagens de outubro, 2017

Livro Ontem nada, amanhã silêncio (2017), de Emmanuel Mirdad

“ Ontem nada, amanhã silêncio ” Emmanuel Mirdad 2017 | 136 pg | 88 poemas Capa de Sarah Fernandes “ Ontem nada, amanhã silêncio ” é uma antologia com 88 poemas  (selecionados pelo autor) que foram publicados no livro “ Quem se habilita a colorir o vazio? ”, com o objetivo de ser traduzida para outras línguas — a primeira será a inglesa. Para ter uma melhor tradução de “ Ontem nada, amanhã silêncio ”, Mirdad fez modificações em onze poemas, em relação aos originais publicados em “ Quem se habilita a colorir o vazio? ”. Com cortes de versos ou pequenas alterações, o poeta mexeu em: “ Crônicas ”, “ Antes tocava Gonzaga ”, “ A anedota do tolo ”, “ O sorriso ”, “ Espreita ”, “ O milagre ”, “ Rugas ”, “ Ressaca ”, “ Átimo ” e “Pequeno & perigoso” (que teve o título modificado para “ O que foi que aconteceu de tão medonho? ”). Com apenas mudança de título, “Manja” passou a ser “ Iemanjá ”. O título “ Ontem nada, amanhã silêncio ” é uma homenagem ao escritor Mayrant Gallo , ...

Oito passagens de Cidinha da Silva no livro de crônicas #Parem de nos matar!

Cidinha da Silva - Foto daqui “A pergunta reverbera: Somos todos Maju ou não somos? Sim, somos! O problema são eles! Ou seja, nós somos Maju porque vivemos e enfrentamos a discriminação racial cotidiana, em diversos níveis. Da morte simbólica que tentaram impingir à jornalista, ao extermínio físico imposto a Cláudia Ferreira e a 82 jovens negros por dia, no Brasil. (...) Eles (o grosso do pessoal da hashtag ) também são Maju, mas por outros motivos. São pessoas que escolhem uma mulher negra única para respeitar, até para endeusar. Isso é muito comum entre discípulos brancos e suas mestras negras: Iyalorixás, professoras, regentes de grupos, companheiras de trabalho, como Maju. Algumas artistas, celebridades, algo válido, enfim, para mulheres negras singulares, consideradas especiais e divas, que encontram um lugar de afeto no coração da legião de fãs ou seguidores que resguardam intactos pressupostos raciais negativos em relação ao restante da população negra. (...) Estes, caso nã...

Nove passagens de Ruy Espinheira Filho no livro Os milagres de Madame Jurema & outras crônicas

Ruy Espinheira Filho na Flica 2017 - Foto: Paolo Paes “A noite. O homem da cidade não a conhece. O que ele chama de noite é uma falsificação. Ao fim da tarde, num gesto automático, ele passa a mão no interruptor e acende outro dia. Mas é preciso conhecer a noite, a verdadeira – como a daqui, por exemplo, que, à semelhança da dos versos de Lorca, se tornou íntima como uma pequena praça. Onde todos, sem exceção, têm lugar ao luar.” “(...) Sou eu que escrevo, e não sei escrever senão assim, pelo menos agora – com os dedos sujos do pó de muitos escombros.” “(...) Ele a fita por um instante, em silêncio. Depois, lentamente, chama o garçom, paga a conta e sai com a mulher. Daqui a pouco, num quarto sórdido, talvez no fim de uma rangente e encardida escada, eles se amarão sem amor. Em seguida, ainda mais cansados, adormecerão. Os olhos dela, quando amanhecer, não refletirão nenhum dia. Permanecerão noturnos. E ele se afastará como que foge, amargo, buscando a si mesmo nas ruas ...

Emmanuel Mirdad fala no BATV sobre a Flica 2017

Emmanuel Mirdad , sócio-diretor da Cali e coordenador geral da Flica (representando os seus sócios Marcus Ferreira e Aurélio Schommer , e a produtora iContent , realizadora da festa junto à Cali ), fala sobre a 7ª edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira no  BATV , da Rede Bahia, no dia da abertura do evento, 05 de outubro  (o telejornal foi exibido na mesma data). Na matéria de Vanderson Nascimento , também falaram Rui Costa , governador da Bahia, Tato Pereira , prefeito de Cachoeira, e Ruy Espinheira Filho , escritor homenageado da Flica 2017 . Abaixo, segue vídeo filmado por celular da matéria original exibida no G1. Não consegue visualizar o player? Veja no YouTube aqui O Governo do Estado da Bahia apresentou a Flica 2017, que aconteceu entre os dias 5 e 8 de outubro na cidade de Cachoeira, recôncavo baiano. O evento foi realizado pela Cali e Icontent, e teve o patrocínio do Governo do Estado, por meio do Fazcultura, e apoio do Hiperideal, Coelba...

Origem do título Ontem nada, amanhã silêncio

Título extraído da fala que encerra o conto “ A vida num domingo ”, página 18 do livro “ Pés quentes nas noites frias ” (Funceb-EGBA, 1999), de Mayrant Gallo . “ Ontem nada, amanhã silêncio ” é uma antologia com 88 poemas , que foram publicados no livro “ Quem se habilita a colorir o vazio? — Todos os poemas de Emmanuel Mirdad ”, voltada para a tradução em outras línguas — a primeira será a inglesa. Enquanto não fica pronta a primeira tradução, “ Ontem nada, amanhã silêncio ” será disponibilizado em português para leitura no blog e na fanpage do Facebook, e download gratuito do PDF.

Música para Escrever #07 — Explosions in the Sky, KHARA, We Came From The North, WhyOceans e Ciempiés

Ele sente a falta de todos. De tudo, de repente. A Terra não é um frio lugar morto. Aqueles que dizem a verdade, morrerão. E aqueles que dizem a verdade, viverão para sempre. Havia heróis entre eles, gigantes desbotados. A nostalgia de mais histórias íntimas de Emília. Confira o sétimo post da série Música para Escrever , com os melhores sons de post-rock, a alumiar a mente e transcender em palavras. Explosions in the Sky Austin | Estados Unidos Bandcamp aqui Facebook aqui Foto daqui Melhor disco para escrever "All of a Sudden I Miss Everyone" (2007) Ouça aqui Para continuar escrevendo "The Earth is not a Cold Dead Place" (2003) Ouça aqui "Take Care, Take Care, Take Care" (2011) Ouça aqui "Those Who Tell The Truth Shall Die, Those Who Tell The Truth Shall Live Forever" (2001) Ouça aqui ----------- KHARA Kumanovo | Macedônia Bandcamp aqui Facebook aqui Foto daqui M...

Cinco poemas e três passagens de Cidinha da Silva no livro Canções de amor e dengo

Cidinha da Silva - Foto daqui O fundo do fim Cidinha da Silva A dor maior do fim daquele amor Era a ferida desnuda No fundo do abismo sem fundo Depois da esperança partida -------- Química sentimental Cidinha da Silva Há dias em que ser o som do alaúde no deserto Não tem lirismo algum Dias em que caminhar na areia Sob o sol e o vento Transpirando Fazendo fotossíntese É a fórmula para decantar o amor E protegê-lo -------- Chuva Cidinha da Silva Ontem chovi Era chumbo A nuvem que me matava Chovi mágoa Contrita Ebó despachado na praça Na encruza do tempo perdido Chovi no pântano dos afogados Mangue de dor Sem flor que nasça Chovi o amor guardado Tudo é morte Tudo é renovação Só por chover Amor Vivo -------- À mulher consagrada a Iemanjá Cidinha da Silva Amada Não procure poemas teus Nesse cascalho de bobagens minhas Enquanto te amei Confesso Não escrevi poemas a ti Ocupada demais estive Em ser feliz -------- Definitiva Cid...

Ruy Espinheira Filho lê o poema "A que partiu há pouco" na Flica 2017

Flica 2017 - Mesa 05 - "A poesia em suas infinitas estações", com Ruy Espinheira Filho e mediação de Mônica Menezes - Foto: Emmanuel Mirdad Na 7ª edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira , mesa “A poesia em suas infinitas estações”, sexta, 06 de outubro, o grande autor homenageado da Flica 2017, Ruy Espinheira Filho , lê o poema “ A que partiu há pouco ”, do seu livro Noite alta e outros poemas  (Patuá, 2015), feito em homenagem à escritora baiana Sonia Coutinho (1939-2013). A mesa teve a mediação de Mônica Menezes e a curadoria de Tom Correia . Filmado do celular por Emmanuel Mirdad , sócio-diretor da Cali e coordenador geral da Flica . Não consegue visualizar o player? Veja no YouTube aqui A que partiu há pouco Ruy Espinheira Filho                                                    a Sonia Coutinho,       ...

Cidinha da Silva, precisa

Cidinha da Silva - Foto daqui “Os trabalhos nas pedreiras, cachoeiras, rios e matas são mobilizadores das forças da natureza. (...) As pedras nos trazem a noção de resistência, silêncio e a compreensão do quanto somos ínfimos diante da criação. (...) As raízes, flores e frutos da mata, tudo o que se transforma, apresentam a impermanência do que nasce e morre, os novos estados a cada estação. (...) Os rios e cachoeiras nos ensinam, água que brota não cessa, cria e recria a vida, nutre segredos tal qual o rio, calmo a nossos olhos, mas polvilhado de redemoinhos e quedas. (...) O mar nos dá o sentido da travessia, da profundidade de sentimentos, da imensidão de horizontes, das forças maiores que fazem surgir da inconstância das ondas, a serenidade em nós.” “Talvez o sabor mais recôndito do quiabo consista na flexibilidade para buscar novos caminhos; se não der de um jeito, que seja de outro. (...) Xangô não sabe escrever um nome na areia, esculpe-o na pedra. Seu consolo é saber que...

Crítica do livro Quem se habilita a colorir o vazio? pelo jornalista e escritor Valdeck Almeida de Jesus

Crítica do livro Quem se habilita a colorir o vazio? — Todos os poemas de Emmanuel Mirdad (2017) em destaque no blog do jornalista e escritor Valdeck Almeida de Jesus em 19/10/2017 . Leia no blog Galinha Pulando aqui Segue abaixo também: Por: Valdeck Almeida de Jesus Este é o título do livro de poemas de Emmanuel Mirdad. A interrogação sugere uma provocação a uma leitura, ou apenas uma questão que o próprio livro utiliza para instigar respostas diversas. Aqui poderia o leitor se deter e tecer considerações as mais variadas. Como leitura é algo muito individual, com caminhos e destinos distintos a cada passada de olho, peguei o primeiro atalho e segui, curioso, por um lado, e tentando ser despretensioso, por outro. Enfim, comecei na linha do prefácio, segui um a um os textos. Encontrar respostas objetivas é inútil, pois poesia não tem receita, sequer minha interpretação seria a única e acertada. Resolvi fruir, sorver, aproveitar o fluxo e viajar nesse trajeto poético ...

Música para Escrever #06 — Goodbye, Titan; Astralia; Appalaches; iiah e Man Against Mankind

O arquiteto constrói o labirinto. A vida real nos espera – que espere. Surgem dois novos solstícios, no outono e na primavera, a remodelar o suplício do titã que sustenta o mundo, no astral. A montanha gira em círculos. As distâncias se aproximam numa singularidade monstruosa. Confira o sexto post da série Música para Escrever , com os melhores sons de post-rock, a alumiar a mente e transcender em palavras. Goodbye, Titan Raleigh | Estados Unidos Bandcamp aqui Facebook aqui Foto daqui Melhor disco para escrever "Daedalus" (2016) Ouça aqui Para continuar escrevendo "Real Life Awaits Us" (2012) Ouça aqui ----------- Astralia La Floresta | Espanha Bandcamp aqui Facebook aqui Foto daqui Melhor disco para escrever "Atlas" (2014) Ouça  aqui Para continuar escrevendo "Solstice" (2017) Ouça aqui "Astralia" (2012) Ouça aqui ----------- Appalac...