Pular para o conteúdo principal

Música para Escrever #21 — Jakob, A Film in Color, Halma, Oddarrang e No Sympathy Only Violence


Os gêmeos Cale e Drew encontram consolo no domínio da matemática: os senos dos subconjuntos de conjuntos. Um estudo em terror, pois toda a escuridão parece viva. A escalar uma montanha, eles marcham em círculos sem fim. Os pequenos grãos de volta a Pascal num mini-campo, os sólidos dissolvidos no cinema. O reino situado no coração da Terra é o cemitério florestal. Confira o post #21 da série Música para Escrever, com os melhores sons de post-rock, a alumiar a mente e transcender em palavras.

Nova Zelândia
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Cale:Drew"
(2003)
Ouça aqui

Para continuar escrevendo

"Solace"
(2006)
Ouça aqui

"Dominion"
(2003)
Ouça aqui

"Sines"
(2014)
Ouça aqui

"Subsets of Sets"
(2001)
Ouça aqui

-----------

New Jersey | Estados Unidos
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"A Study in Terror" (Single)
(2014)
Ouça aqui

Para continuar escrevendo

"All the Darkness Looks Alive" (Single)
(2015)
Ouça aqui

"To Scale a Mountain" (EP)
(2014)
Ouça aqui

"They March in Endless Circles"
(2018)
Ouça aqui

-----------

Hamburgo | Alemanha
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Granular"
(2015)
Ouça aqui

Para continuar escrevendo

"Back to Pascal"
(2006)
Ouça aqui

"Minifield"
(2003)
Ouça aqui

"Dissolved Solids"
(2011)
Ouça aqui

-----------

Oddarrang
Helsinque | Finlândia
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"In Cinema"
(2013)
Ouça aqui

Para continuar escrevendo

"Agartha"
(2016)
Ouça aqui

-----------

Suécia
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Woodland Cemetery"
(2013)
Ouça aqui

-----------


Playlist Música para Escrever #21

Os melhores temas da edição #21 da série “Música para Escrever”, com a neozelandesa Jakob, a norte-americana A Film in Color, a alemã Halma, a finlandesa Oddarrang e a sueca No Sympathy Only Violence. Os melhores sons de post-rock para inspirar a imaginação e criar o clima propício de introspecção.

Ouça no Spotify aqui

Ouça no YouTube aqui

01) Laburnum [Jakob]

02) Woodland Cemetery [No Sympathy Only Violence] 

03) Harmonia [Jakob]

04) A Study in Terror [A Film in Color]

05) Controle [Jakob]

06) The Sage [Oddarrang]

07) Dirt Devils [Halma]

08) II [A Film in Color]

09) Missing Tapes from a Highway Set [Oddarrang]

10) Beaufort [Halma]

11) Malachite [Jakob]

12) Drive Here and Then [Jakob]

13) Safety in Numbers [Jakob]

14) Mass I-III [Oddarrang]

15) Deep White [Halma]

16) Introducing [Oddarrang]

17) All the Darkness Looks Alive [A Film in Color]

18) Treibsand [Halma]

19) A Hollow Monument [A Film in Color]

20) Resounding [Jakob]

21) Admiral Byrds Flight [Oddarrang]

22) Semaphore [Jakob]

23) Self-portrait [Oddarrang]

24) Mud Mound [Halma]

25) Faye [Jakob]

26) Sub Dub [Halma]

27) Procession [A Film in Color]

28) Nice Day for an Earthquake [Jakob]

29) Telos / Agartha [Oddarrang]

30) Sandlückenfauna [Halma]

31) Saint [Jakob]

32) Hektopascal [Halma]

33) Darkness [Jakob]

34) Age of Cronos [Oddarrang]

35) I [A Film in Color]

36) The Diffusion of Our Inherent Situation [Jakob]

37) Method [Jakob]

38) Windschleier [Halma]

39) Quiet Steps [Oddarrang]

40) Dominion [Jakob]

41) Fumarole [Halma]

42) Aletheia [Oddarrang]

-----------

Música para Escrever #20
Ouça aqui
In The Branches, Sky Flying By, Fader
The Eight e Old Seas / Young Mountains

Música para Escrever #19
Ouça aqui
Tangled Thoughts of Leaving, Maybeshewill, Syberia,
Closet Disco Queen e HEGY

Música para Escrever #18
Ouça aqui
1099, Crows in the Rain, Collapse Under The Empire,
Rocket Miner e Il Giardino degli Specchi

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Oito passagens de Conceição Evaristo no livro de contos Olhos d'água

Conceição Evaristo (Foto: Mariana Evaristo) "Tentando se equilibrar sobre a dor e o susto, Salinda contemplou-se no espelho. Sabia que ali encontraria a sua igual, bastava o gesto contemplativo de si mesma. E no lugar da sua face, viu a da outra. Do outro lado, como se verdade fosse, o nítido rosto da amiga surgiu para afirmar a força de um amor entre duas iguais. Mulheres, ambas se pareciam. Altas, negras e com dezenas de dreads a lhes enfeitar a cabeça. Ambas aves fêmeas, ousadas mergulhadoras na própria profundeza. E a cada vez que uma mergulhava na outra, o suave encontro de suas fendas-mulheres engravidava as duas de prazer. E o que parecia pouco, muito se tornava. O que finito era, se eternizava. E um leve e fugaz beijo na face, sombra rasurada de uma asa amarela de borboleta, se tornava uma certeza, uma presença incrustada nos poros da pele e da memória." "Tantos foram os amores na vida de Luamanda, que sempre um chamava mais um. Aconteceu também a paixão

Dez passagens de Clarice Lispector nas cartas dos anos 1950 (parte 1)

Clarice Lispector (foto daqui ) “O outono aqui está muito bonito e o frio já está chegando. Parei uns tempos de trabalhar no livro [‘A maçã no escuro’] mas um dia desses recomeçarei. Tenho a impressão penosa de que me repito em cada livro com a obstinação de quem bate na mesma porta que não quer se abrir. Aliás minha impressão é mais geral ainda: tenho a impressão de que falo muito e que digo sempre as mesmas coisas, com o que eu devo chatear muito os ouvintes que por gentileza e carinho aguentam...” “Alô Fernando [Sabino], estou escrevendo pra você mas também não tenho nada o que dizer. Acho que é assim que pouco a pouco os velhos honestos terminam por não dizer nada. Mas o engraçado é que não tendo absolutamente nada o que dizer, dá uma vontade enorme de dizer. O quê? (...) E assim é que, por não ter absolutamente nada o que dizer, até livro já escrevi, e você também. Até que a dignidade do silêncio venha, o que é frase muito bonitinha e me emociona civicamente.”  “(...) O dinheiro s

Dez passagens de Jorge Amado no romance Mar morto

Jorge Amado “(...) Os homens da beira do cais só têm uma estrada na sua vida: a estrada do mar. Por ela entram, que seu destino é esse. O mar é dono de todos eles. Do mar vem toda a alegria e toda a tristeza porque o mar é mistério que nem os marinheiros mais velhos entendem, que nem entendem aqueles antigos mestres de saveiro que não viajam mais, e, apenas, remendam velas e contam histórias. Quem já decifrou o mistério do mar? Do mar vem a música, vem o amor e vem a morte. E não é sobre o mar que a lua é mais bela? O mar é instável. Como ele é a vida dos homens dos saveiros. Qual deles já teve um fim de vida igual ao dos homens da terra que acarinham netos e reúnem as famílias nos almoços e jantares? Nenhum deles anda com esse passo firme dos homens da terra. Cada qual tem alguma coisa no fundo do mar: um filho, um irmão, um braço, um saveiro que virou, uma vela que o vento da tempestade despedaçou. Mas também qual deles não sabe cantar essas canções de amor nas noites do cais? Qual d