Pular para o conteúdo principal

Música para Escrever #26 — Tunica Dartos, Ruin!Ruins!, Fürio, darius, Montaña, Spurv, Around The World in 80 Days, NYOS, Planisphere e Bugs of Phonon


No outono, serve-se um bufê de som, o pedaço disforme das medulas do tempo, e o grão, no encerramento. Às coordenadas de uma montanha de cicuta, as folhas que caem no chão e se transformam em novas árvores. A dissonância da euforia na natureza é agora; no conhecido, a nação que vimos. Confira o post #26 da série Música para Escrever, com os melhores sons de post-rock, a alumiar a mente e transcender em palavras.

Lucerna | Suíça
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Fall"
(2013)
Ouça aqui

Para continuar escrevendo

"Sound Buffet"
(2011)
Ouça aqui

---------

Sibéria | Rússia
Bandcamp aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Mammock"
(2017)
Ouça aqui

---------

Espanha
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Médulas de tiempo"
(2018)
Ouça aqui

---------

Bulle | Suíça
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Grain"
(2015)
Ouça aqui

Para continuar escrevendo

"Clôture"
(2018)
Ouça aqui

---------

Bogotá | Colômbia
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Coordenadas"
(2018)
Ouça aqui

Para continuar escrevendo

"Montaña"
(2016)
Ouça aqui

---------

Oslo | Noruega
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Skarntyde"
(2015)
Ouça aqui

Para continuar escrevendo

"Blader som faller til jorden og blir til nye trær"
(2012)
Ouça aqui

---------

Yekaterimburgo | Rússia
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Dissonance"
(2018)
Ouça aqui

Para continuar escrevendo

"Euphoria"
(2014)
Ouça aqui

---------

NYOS
Jyväskylä | Finlândia
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Nature"
(2016)
Ouça aqui

Para continuar escrevendo

"Now."
(2019)
Ouça aqui

---------

Planisphere
Colônia | Alemanha
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Into The Known"
(2018)
Ouça aqui

---------

Bugs of Phonon
Tainan | Taiwan
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"the nation what we saw"
(2010)
Ouça aqui

---------


Playlist Música para Escrever #26

Os melhores temas da edição #26 da série “Música para Escrever”, com as suíças Tunica Dartos e darius, as russas Ruin!Ruins! e Around The World in 80 Days, a colombiana Montaña, a norueguesa Spurv, a finlandesa NYOS, a alemã Planisphere e a taiwanesa Bugs of Phonon. Os melhores sons de post-rock para inspirar a imaginação e criar o clima propício de introspecção.

PS: A espanhola Fürio não foi incluída por não ter as músicas disponíveis nas plataformas.

Ouça no Spotify aqui [faltam 3 músicas da Bugs of Phonon]

Ouça no YouTube aqui
[faltam 4 músicas da Planisphere]

01) Passacaglia (Fugler Med Ord I Nebbet) [Spurv]

02) Hurricane [Ruin!Ruins!]

03) Nature [NYOS]

04) Dolores [Tunica Dartos]

05) Resistance [Around The World in 80 Days]

06) Sane [darius]

07) Mellom Broen Og Elven [Spurv]

08) Grab [Ruin!Ruins!]

09) Diamands of Antwerpen [Tunica Dartos]

10) Mutante [NYOS]

11) En Bicicleta [Montaña]

12) Vector [Around The World in 80 Days]

13) Festive and Peaceless [Planisphere]

14) Used [darius]

15) Gamle Årringer [Spurv]

16) Tiglio [NYOS]

17) Arch [Ruin!Ruins!]

18) Apache Assault [darius]

19) Hymn [Tunica Dartos]

20) Inside Me [Around The World in 80 Days]

21) Páramo [Montaña]

22) Distress [Ruin!Ruins!]

23) Was That a Lion? [NYOS]

24) Blue Line [Tunica Dartos]

25) Tunnel [Around The World in 80 Days]

26) Trace [darius]

27) Origins Embraced [Planisphere]

28) 津梅棧橋 Jin-Mei Bridge [Bugs of Phonon]

29) Gravity [Around The World in 80 Days]

30) Zebracazebra [NYOS]

31) Hello Color [Tunica Dartos]

32) Polynya [Ruin!Ruins!]

33) Okkotemasu [darius]

34) [A]maze [Planisphere]

35) To Love an Instrument [Tunica Dartos]

36) Hvorfor Er Det Noe Og Ikke Ingenting [Spurv]

37) Aveiro [NYOS]

38) Fuji [Montaña]

39) Origin [Around The World in 80 Days]

40) 結冰的河 River of Ice [Bugs of Phonon]

41) Haikara [NYOS]

42) Kelo [NYOS]

43) Kurta [Ruin!Ruins!]

44) Co-Pilot [Tunica Dartos]

45) Quasar [darius]

46) Med Enormt Håp [Spurv]

47) Cheval le Ross [Tunica Dartos]

48) Ghost of the Future [Around The World in 80 Days]

49) Nevado [Montaña]

50) Looming Lights [Planisphere]

51) Absolute [Around The World in 80 Days]

52) Jeg Våknet Av En Gren [Spurv]

53) Serene [Ruin!Ruins!]

54) Another Side [Around The World in 80 Days]

55) Urgence [NYOS]

56) Carrousel [Tunica Dartos]

57) Glaucal [darius]

58) Himalaya [Montaña]

59) The Future Needs Roots [Planisphere]

60) LAS [NYOS]

61) Last Year [Bugs of Phonon]

---------

Confira o Música para Escrever #25, com Milhaven; Aurora Borealis; Jet Plane; KOVLO; Fjord; Sejd; First Came The Shadow; Glittering Blackness, Fall; Triple Deer e one hour before the trip; nesse post aqui


Confira o Música para Escrever #24, com Shipwreck Karpathos, Rachel's, All The Bright Lights, Rosetta, Last Builders of Empire, Long Hallways, Startle the Heavens, Aukai, Balmorhea e The Further I Go, nesse post aqui


Confira o Música para Escrever #23, com Zhaoze, seahorses, Bear the Mammoth, BRUIT, Meuban, Have The Moskovik, Efrim Manuel Menuck, Elhombreanormal, Prynum e Triste polizonte, nesse post aqui

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Oito passagens de Conceição Evaristo no livro de contos Olhos d'água

Conceição Evaristo (Foto: Mariana Evaristo) "Tentando se equilibrar sobre a dor e o susto, Salinda contemplou-se no espelho. Sabia que ali encontraria a sua igual, bastava o gesto contemplativo de si mesma. E no lugar da sua face, viu a da outra. Do outro lado, como se verdade fosse, o nítido rosto da amiga surgiu para afirmar a força de um amor entre duas iguais. Mulheres, ambas se pareciam. Altas, negras e com dezenas de dreads a lhes enfeitar a cabeça. Ambas aves fêmeas, ousadas mergulhadoras na própria profundeza. E a cada vez que uma mergulhava na outra, o suave encontro de suas fendas-mulheres engravidava as duas de prazer. E o que parecia pouco, muito se tornava. O que finito era, se eternizava. E um leve e fugaz beijo na face, sombra rasurada de uma asa amarela de borboleta, se tornava uma certeza, uma presença incrustada nos poros da pele e da memória." "Tantos foram os amores na vida de Luamanda, que sempre um chamava mais um. Aconteceu também a paixão

Dez passagens de Clarice Lispector nas cartas dos anos 1950 (parte 1)

Clarice Lispector (foto daqui ) “O outono aqui está muito bonito e o frio já está chegando. Parei uns tempos de trabalhar no livro [‘A maçã no escuro’] mas um dia desses recomeçarei. Tenho a impressão penosa de que me repito em cada livro com a obstinação de quem bate na mesma porta que não quer se abrir. Aliás minha impressão é mais geral ainda: tenho a impressão de que falo muito e que digo sempre as mesmas coisas, com o que eu devo chatear muito os ouvintes que por gentileza e carinho aguentam...” “Alô Fernando [Sabino], estou escrevendo pra você mas também não tenho nada o que dizer. Acho que é assim que pouco a pouco os velhos honestos terminam por não dizer nada. Mas o engraçado é que não tendo absolutamente nada o que dizer, dá uma vontade enorme de dizer. O quê? (...) E assim é que, por não ter absolutamente nada o que dizer, até livro já escrevi, e você também. Até que a dignidade do silêncio venha, o que é frase muito bonitinha e me emociona civicamente.”  “(...) O dinheiro s

Dez passagens de Jorge Amado no romance Mar morto

Jorge Amado “(...) Os homens da beira do cais só têm uma estrada na sua vida: a estrada do mar. Por ela entram, que seu destino é esse. O mar é dono de todos eles. Do mar vem toda a alegria e toda a tristeza porque o mar é mistério que nem os marinheiros mais velhos entendem, que nem entendem aqueles antigos mestres de saveiro que não viajam mais, e, apenas, remendam velas e contam histórias. Quem já decifrou o mistério do mar? Do mar vem a música, vem o amor e vem a morte. E não é sobre o mar que a lua é mais bela? O mar é instável. Como ele é a vida dos homens dos saveiros. Qual deles já teve um fim de vida igual ao dos homens da terra que acarinham netos e reúnem as famílias nos almoços e jantares? Nenhum deles anda com esse passo firme dos homens da terra. Cada qual tem alguma coisa no fundo do mar: um filho, um irmão, um braço, um saveiro que virou, uma vela que o vento da tempestade despedaçou. Mas também qual deles não sabe cantar essas canções de amor nas noites do cais? Qual d