Alba Liberato (foto daqui ) Quem vê cara vê coração Alba Liberato Sendo a boca gula e fala o que ela peça porquanto meça expressa verdade, a boca exala hálitos ardência e demência ou cala e silencia em nome da escuta ato de receber palavra por palavra de alguém bem querer. E o nariz à caça laça cheiros, perfumes aspira emanações aceita, rejeita primitivas heranças da escala animal salivares matanças faro oriental. Os olhos, chama o olhar clama, consome tudo pelos olhos se come sem termo de medida. O êxtase do amor a luz do perdão pelos olhos se elevam em perpétua louvação ceia apostólica espírito e pão. Sendo a cara concentração de prodígios ilha de maravilhas os olhos janelas da alma alma, janela do coração a cara é revelação. Quem vê cara desmascara vê coração. -------- Nossas almas em panos limpos Alba Liberato Quisera ser lavadora de almas limpando danos como limpo panos meus danos alvejando em puro anil como em cuidados limpo panos rotos. Quisera com sabão e bucha no lajedo esfreg...
O lampião e a peneira do mestiço