Pular para o conteúdo principal

Culturaê 2025

Foto: Allan Diniz - Audiovisual e Fotografia

Culturaê é um ciclo de conversas com artistas de diversas linguagens artísticas, sentados lado a lado e diante do público, uma programação singular e exclusiva. Contemplada no edital nacional da Seleção CAIXA Cultural 2025, a 1ª edição do Culturaê teve três etapas, Salvador (janeiro), Fortaleza (agosto) e Curitiba (setembro), e foi patrocinada pela CAIXA e Governo Federal, com a realização das produtoras Mirdad Cultura e Fontes de Negócios, e curadoria do jornalista baiano Renato Cordeiro.

A ideia de promover diálogos entre artistas de várias expressões culturais surgiu a partir de um desejo do produtor Emmanuel Mirdad em transpor os nichos onde cada arte se enclausurava. “Observei que os artistas ficavam cada um no seu nicho sem muita interação ou presença em eventos de outras artes. Foi aí que pensei no Culturaê, um evento que pudesse reunir esses artistas numa troca divertida conduzida por alguém com expertise em várias linguagens. E a CAIXA Cultural, por anos o lugar de encontro de múltiplas manifestações, é o cenário ideal para encantar as pessoas em conversas inesquecíveis”, revela Mirdad, criador, sócio e coordenador geral do Culturaê, diretor da Mirdad Cultura.

"O Culturaê se tornou o maior evento do Brasil focado 100% em debates com artistas de diferentes linguagens e isso nos orgulha muito. E há grande sinergia com a CAIXA Cultural, instituição cultural presente em mais estados do país, logo a mais plural e diversa. Em seus 163 anos de história, a CAIXA apoiou variados projetos de música, artes visuais, literatura e de todo tipo de expressões. Ao acreditar em reunir as artes em um único evento, a CAIXA mostra como se mantém focada em inovação e antenada às demandas de uma sociedade em constante transformação”, comenta Thiago Fontes, sócio do Culturaê.

Emmanuel Mirdad e Thiago Fontes
Foto: Bruno Cartiê

O único artista que participou das três etapas do Culturaê 2025 foi o rapper, escritor e ator MV Bill, representando a Música. Pela Literatura, os escritores Aline Bei, Cristovão Tezza, Alex Simões e nina rizzi. Pela Moda, os artistas Pedro Batalha, Heloisa Strobel, Goya Lopes e David Lee. Pelo Teatro, os artistas Neusa Borges, Guilherme Weber e Francis Wilker.

Magali Santana, Neuma Figueirêdo e Mariana Steiner Gusmão representaram a ArquiteturaCaio Blat e Dandara Mariana, o AudiovisualZebrinha e Circe Macena, a Dança; Falcão e Dinah Moraes, o Humor. Por fim, os representantes de linguagens artísticas que só apareceram uma vez cada: Jorge Washington, a Gastronomia; Rafael Silveira, a Pintura; Lark, a HQ; e Pauline Zoe, o Circo.

Culturaê 2025 - Etapa Salvador
25 e 26 de janeiro
Info aqui

Cobertura fotográfica aqui
Fotos: Bruno Cartiê

Veja no YouTube aqui

Veja no YouTube aqui

Culturaê 2025 - Etapa Fortaleza
08 a 10 de agosto
Info aqui

Cobertura fotográfica aqui
Fotos: Allan Diniz - Audiovisual e Fotografia
(fotógrafos Allan Diniz e Levy Mota)

Veja no YouTube aqui

Veja no YouTube aqui

Culturaê 2025 - Etapa Curitiba
06 e 09 de setembro
Info aqui

Cobertura fotográfica aqui
Fotos: Nay Klym

Veja no YouTube aqui

Veja no YouTube aqui

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Seleta: R.E.M.

Foto: Chris Bilheimer A “ Seleta: R.E.M. ” destaca as 110 músicas que mais gosto da banda norte-americana presentes em 15 álbuns da sua discografia (os prediletos são “ Out of Time ”, “ Reveal ”, “ Automatic for the People ”, “ Up ” e “ Monster ”). Ouça no Spotify aqui Ouça no YouTube aqui Os 15 álbuns participantes desta Seleta 01) Losing My Religion [Out of Time, 1991] 02) I'll Take the Rain [Reveal, 2001] 03) Daysleeper [Up, 1998] 04) Imitation of Life [Reveal, 2001] 05) Half a World Away [Out of Time, 1991] 06) Everybody Hurts [Automatic for the People, 1992] 07) Country Feedback [Out of Time, 1991] 08) Strange Currencies [Monster, 1994] 09) All the Way to Reno (You're Gonna Be a Star) [Reveal, 2001] 10) Bittersweet Me [New Adventures in Hi-Fi, 1996] 11) Texarkana [Out of Time, 1991] 12) The One I Love [Document, 1987] 13) So. Central Rain (I'm Sorry) [Reckoning, 1984] 14) Swan Swan H [Lifes Rich Pageant, 1986] 15) Drive [Automatic for the People, 1992]...

Dez passagens de Clarice Lispector no livro Laços de família

Clarice Lispector (foto daqui ) “A mãe dele estava nesse instante enrolando os cabelos em frente ao espelho do banheiro, e lembrou-se do que uma cozinheira lhe contara do tempo do orfanato. Não tendo boneca com que brincar, e a maternidade já pulsando terrível no coração das órfãs, as meninas sabidas haviam escondido da freira a morte de uma das garotas. Guardaram o cadáver no armário até a freira sair, e brincaram com a menina morta, deram-lhe banhos e comidinhas, puseram-na de castigo somente para depois poder beijá-la, consolando-a. Disso a mãe se lembrou no banheiro, e abaixou mãos pensas, cheias de grampos. E considerou a cruel necessidade de amar. Considerou a malignidade de nosso desejo de ser feliz. Considerou a ferocidade com que queremos brincar. E o número de vezes em que mataremos por amor. Então olhou para o filho esperto como se olhasse para um perigoso estranho. E teve horror da própria alma que, mais que seu corpo, havia engendrado aquele ser apto à vida e à felici...

Oito passagens de Conceição Evaristo no livro de contos Olhos d'água

Conceição Evaristo (Foto: Mariana Evaristo) "Tentando se equilibrar sobre a dor e o susto, Salinda contemplou-se no espelho. Sabia que ali encontraria a sua igual, bastava o gesto contemplativo de si mesma. E no lugar da sua face, viu a da outra. Do outro lado, como se verdade fosse, o nítido rosto da amiga surgiu para afirmar a força de um amor entre duas iguais. Mulheres, ambas se pareciam. Altas, negras e com dezenas de dreads a lhes enfeitar a cabeça. Ambas aves fêmeas, ousadas mergulhadoras na própria profundeza. E a cada vez que uma mergulhava na outra, o suave encontro de suas fendas-mulheres engravidava as duas de prazer. E o que parecia pouco, muito se tornava. O que finito era, se eternizava. E um leve e fugaz beijo na face, sombra rasurada de uma asa amarela de borboleta, se tornava uma certeza, uma presença incrustada nos poros da pele e da memória." "Tantos foram os amores na vida de Luamanda, que sempre um chamava mais um. Aconteceu também a paixão...