Pular para o conteúdo principal

Música para Escrever #39 — Feed Me To The Waves, ÆRIS, Howenh, VIRTA, Deley, MINIONTV, Spruce Trap, The Great Went, Cat Kamikazee e Cerf Boiteux


Perto de antes que esse deserto nos consuma, alimente-me com as ondas e estrelas para representar a vogal frontal semiaberta não-arrendondada de um deus & ancestral mitológico do sol. O mundo dos mortos aparece num transe, contos das águas profundas — agarre! Os sons da ciência, aventuras em psicoacústica. O servo da TV não acredita na mensagem binária de Arecibo enviada para o espaço. Os sábios preferem perecer isso: "você-precisa-você-conseguiu". Está chovendo gatos, uma alternativa ao silêncio. Confira o post #39 da série Música para Escrever, com os melhores sons de post-rock, a alumiar a mente e transcender em palavras.

Västerås | Suécia
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Intill"
(2019)
Ouça aqui

Para continuar escrevendo

"Before This Wilderness Consumes Us"
(2018)
Ouça aqui

"S/T"
(2015)
Ouça aqui

---------

São Petersburgo | Rússia
Bandcamp aqui
Instagram aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Astra"
(2017)
Ouça aqui

Para continuar escrevendo

"Æ"
(2017)
Ouça aqui

---------

Santiago | Chile
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Kren"
(2015)
Ouça aqui

Para continuar escrevendo

"Sheol"
(2018)
Ouça aqui

---------

VIRTA
Helsinki | Finlândia
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Hurmos"
(2016)
Ouça aqui

Para continuar escrevendo

"Tales from the Deep Waters"
(2012)
Ouça aqui

---------

Deley
Budapeste | Hungria
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"CLUTCH!"
(2018)
Ouça aqui

Para continuar escrevendo

"Sounds of Science"
(2016)
Ouça aqui

"Adventures in Psychoacoustics"
(2013)
Ouça aqui

---------

MINIONTV
Liverpool | Inglaterra
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"MinionTV"
(2010)
Ouça aqui

Para continuar escrevendo

"Arecibo"
(2011)
Ouça aqui

---------

Spruce Trap
Vancouver | Canadá
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"The Wise Prefer to Perish"
(2016)
Ouça aqui

---------

The Great Went
Minneapolis | Estados Unidos
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"youneedityougotit"
(2016)
Ouça aqui

---------

Cat Kamikazee
Pune | Índia
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Raining Cats"
(2016)
Ouça aqui

---------

Cerf Boiteux
Rennes | França
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Alternative au Silence"
(2017)
Ouça aqui

---------


Playlist Música para Escrever #39

Os melhores temas da edição #39 da série “Música para Escrever”, com a sueca Feed Me To The Waves, a russa ÆRIS, a chilena Howenh, a finlandesa VIRTA, a húngara Deley, a inglesa MINIONTV, a canadense Spruce Trap, a norte-americana The Great Went e a indiana Cat Kamikazee. Os melhores sons de post-rock para inspirar a imaginação e criar o clima propício de introspecção.

PS: A francesa Cerf Boiteux não foi incluída por não ter mais as músicas disponíveis nas plataformas.

Ouça no YouTube aqui

Ouça no Spotify aqui [faltam 5 músicas da ÆRIS e 5 da MinionTV]

01) On the Run [VIRTA]

02) Are You Having Trouble Breathing? [Feed Me To The Waves]

03) See the Land [ÆRIS]

04) About to Fly [VIRTA]

05) Helianthus [Howenh]

06) No Grave but Sea [MinionTV]

07) Patterns in Static [Feed Me To The Waves]

08) Crazy Horse Invincible [The Great Went]

09) Intill [Feed Me To The Waves]

10) Life of a Revelation [Cat Kamikazee]

11) Ibis [Howenh]

12) B.O.C.S. [Deley]

13) Fiddle Nero/Rome is Burning [Spruce Trap]

14) Afrikan Tähti [VIRTA]

15) Shutter [Feed Me To The Waves]

16) All Consuming Scepticism [ÆRIS]

17) Time Travel [VIRTA]

18) Heliotropo [Howenh]

19) We are Ghosts [MinionTV]

20) The Open Narrows [Feed Me To The Waves]

21) Brothers, Sisters [The Great Went]

22) Nightgarden [Deley]

23) Revived Souls [Cat Kamikazee]

24) Preparing to Leave All This; Preparing to Leave [Spruce Trap]

25) Ozein I [Howenh]

26) U as in Eugene [Feed Me To The Waves]

27) Härmä [VIRTA]

28) After Many Storms [ÆRIS]

29) Arecibo [MinionTV]

30) A Good Offense [The Great Went]

31) Smog [Cat Kamikazee]

32) The Conquest of Space [Deley]

33) Traffic [VIRTA]

34) Weave Your Fur (Landfish) [Feed Me To The Waves]

35) Ruin Aftermath [ÆRIS]

36) When Skyways are Highways [MinionTV]

37) Tetrad [The Great Went]

38) Calling Home [Deley]

39) Bosque Redondo [Howenh]

40) Yalan [VIRTA]

41) Keep the Negatives [MinionTV]

42) The Permian [Feed Me To The Waves]

43) White Flag and Wind [ÆRIS]

44) Lux [Howenh]

---------

Confira o Música para Escrever #38, com Mental Architects, Terraformer, Below The Sun, Kjjjjjjjjj, Nordsind, November Might Be Fine, Before And After Science, Majora, Gray Souvenirs e KATRE, neste post aqui


Confira o Música para Escrever #37, com The Shaking Sensations, Kerretta, Our Ceasing Voice, A Shelter In The Desert, Cloudkicker, Yakhchal, East of the River, TÖRZS, La Brume Électrique e Utopia Union, neste post aqui


Confira o Música para Escrever #36, com Flash the Readies; Icaro; Overhead, The Albatross; ALL IS VIOLENT; Walk Among Statues; Sleeping Bear; The Pirate Ship Quintet; l'objet; Black Yen e The Fog Ensemble, neste post aqui

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Oito passagens de Conceição Evaristo no livro de contos Olhos d'água

Conceição Evaristo (Foto: Mariana Evaristo) "Tentando se equilibrar sobre a dor e o susto, Salinda contemplou-se no espelho. Sabia que ali encontraria a sua igual, bastava o gesto contemplativo de si mesma. E no lugar da sua face, viu a da outra. Do outro lado, como se verdade fosse, o nítido rosto da amiga surgiu para afirmar a força de um amor entre duas iguais. Mulheres, ambas se pareciam. Altas, negras e com dezenas de dreads a lhes enfeitar a cabeça. Ambas aves fêmeas, ousadas mergulhadoras na própria profundeza. E a cada vez que uma mergulhava na outra, o suave encontro de suas fendas-mulheres engravidava as duas de prazer. E o que parecia pouco, muito se tornava. O que finito era, se eternizava. E um leve e fugaz beijo na face, sombra rasurada de uma asa amarela de borboleta, se tornava uma certeza, uma presença incrustada nos poros da pele e da memória." "Tantos foram os amores na vida de Luamanda, que sempre um chamava mais um. Aconteceu também a paixão

Dez passagens de Clarice Lispector nas cartas dos anos 1950 (parte 1)

Clarice Lispector (foto daqui ) “O outono aqui está muito bonito e o frio já está chegando. Parei uns tempos de trabalhar no livro [‘A maçã no escuro’] mas um dia desses recomeçarei. Tenho a impressão penosa de que me repito em cada livro com a obstinação de quem bate na mesma porta que não quer se abrir. Aliás minha impressão é mais geral ainda: tenho a impressão de que falo muito e que digo sempre as mesmas coisas, com o que eu devo chatear muito os ouvintes que por gentileza e carinho aguentam...” “Alô Fernando [Sabino], estou escrevendo pra você mas também não tenho nada o que dizer. Acho que é assim que pouco a pouco os velhos honestos terminam por não dizer nada. Mas o engraçado é que não tendo absolutamente nada o que dizer, dá uma vontade enorme de dizer. O quê? (...) E assim é que, por não ter absolutamente nada o que dizer, até livro já escrevi, e você também. Até que a dignidade do silêncio venha, o que é frase muito bonitinha e me emociona civicamente.”  “(...) O dinheiro s

Dez passagens de Jorge Amado no romance Mar morto

Jorge Amado “(...) Os homens da beira do cais só têm uma estrada na sua vida: a estrada do mar. Por ela entram, que seu destino é esse. O mar é dono de todos eles. Do mar vem toda a alegria e toda a tristeza porque o mar é mistério que nem os marinheiros mais velhos entendem, que nem entendem aqueles antigos mestres de saveiro que não viajam mais, e, apenas, remendam velas e contam histórias. Quem já decifrou o mistério do mar? Do mar vem a música, vem o amor e vem a morte. E não é sobre o mar que a lua é mais bela? O mar é instável. Como ele é a vida dos homens dos saveiros. Qual deles já teve um fim de vida igual ao dos homens da terra que acarinham netos e reúnem as famílias nos almoços e jantares? Nenhum deles anda com esse passo firme dos homens da terra. Cada qual tem alguma coisa no fundo do mar: um filho, um irmão, um braço, um saveiro que virou, uma vela que o vento da tempestade despedaçou. Mas também qual deles não sabe cantar essas canções de amor nas noites do cais? Qual d