Pular para o conteúdo principal

Seleta: Edson Gomes


Os discos e as músicas do cantor e compositor Edson Gomes são os meus prediletos e as que eu mais gosto dentre tudo que é feito de reggae no Brasil. No meado dos anos 1990, eu só ouvia Bob Marley & The Wailers o tempo inteiro, e foi o ilustre mestre cachoeirano quem despertou o meu interesse para outros sons além do gigante jamaicano. Fiquei fã de Edson Gomes antes de conhecer Burning Spear, Peter Tosh, Alpha Blondy, Gregory Isaacs e muitos outros. Foram os clássicos dele, e são muitos, muita música boa, arranjos excelentes, o sonzaço da banda Cão de Raça (adoro a timbragem e improvisos do guitarrista Tony Oliveira), que me apresentaram a magia do Recôncavo Baiano, de Cachoeira, muitos anos antes da Flica.

Na Seleta de hoje, as 42 músicas que mais gosto, gravadas por Edson Gomes & Banda Cão de Raça, presentes em seis álbuns: “Resgate Fatal” (1995), “Campo de Batalha” (1992), “Recôncavo” (1990), “Apocalipse” (1997), “Reggae Resistência” (1988) e “Acorde, Levante e Lute” (2001). Fyah!

Ouça no Spotify aqui

Ouça no YouTube aqui

01) Na Sombra da Noite [Reggae Resistência, 1988]

02) Fato Consumado [Resgate Fatal, 1995]

03) Lili [Recôncavo, 1990]

04) Árvore [Campo de Batalha, 1992]

05) Meretriz [Resgate Fatal, 1995]

06) Adultério [Recôncavo, 1990]

07) Somos Nós [Campo de Batalha, 1992]

08) Criminalidade [Campo de Batalha, 1992]

Edson Gomes (foto: Iggor Gomes)

09) Sociedade Falida [Resgate Fatal, 1995]

10) Guerreiro do Terceiro Mundo [Recôncavo, 1990]

11) Campo de Batalha [Campo de Batalha, 1992]

12) Fala Só de Amor [Recôncavo, 1990]

13) Malandrinha [Reggae Resistência, 1988]

14) Me Abrace [Apocalipse, 1997]

15) Samarina [Reggae Resistência, 1988]

16) Resgate Fatal [Resgate Fatal, 1995]


17) Calamidade Pública [Resgate Fatal, 1995]

18) Etiópia [Apocalipse, 1997]

19) Ovelha [Campo de Batalha, 1992]

20) Devolução [Resgate Fatal, 1995]

21) Apocalipse [Apocalipse, 1997]

22) Zumbi dos Palmares [Resgate Fatal, 1995]

23) Babylon Vampire [Apocalipse, 1997]

24) Isaac [Resgate Fatal, 1995]

Edson Gomes e a placa de 100 mil inscritos
no seu canal do YouTube em ago/2020

25) Camelô [Apocalipse, 1997]

26) Dance Reggae [Campo de Batalha, 1992]

27) Sistema do Vampiro [Reggae Resistência, 1988]

28) Sangue Azul [Acorde, Levante e Lute, 2001]

29) Estrangeiro [Recôncavo, 1990]

30) Tarde [Apocalipse, 1997]

31) Querida [Apocalipse, 1997]

32) Recôncavo [Recôncavo, 1990]

33) Acorde, Levante e Lute [Acorde, Levante e Lute, 2001]

Os discos de Edson Gomes por ordem da minha preferência: “Resgate Fatal” (1995), “Campo de Batalha” (1992), “Recôncavo” (1990), “Apocalipse” (1997), “Reggae Resistência” (1988) e “Acorde, Levante e Lute” (2001). 

34) Meus Direitos [Resgate Fatal, 1995]

35) Louvor a Jah [Recôncavo, 1990]

36) Revelação [Campo de Batalha, 1992]

37) Luz do Senhor [Resgate Fatal, 1995]

38) Linda [Acorde, Levante e Lute, 2001]

39) Guerra [Recôncavo, 1990]

40) Amor Sem Compromisso [Apocalipse, 1997]

41) Homens Lixo [Acorde, Levante e Lute, 2001]

42) Viu [Reggae Resistência, 1988]

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Oito passagens de Conceição Evaristo no livro de contos Olhos d'água

Conceição Evaristo (Foto: Mariana Evaristo) "Tentando se equilibrar sobre a dor e o susto, Salinda contemplou-se no espelho. Sabia que ali encontraria a sua igual, bastava o gesto contemplativo de si mesma. E no lugar da sua face, viu a da outra. Do outro lado, como se verdade fosse, o nítido rosto da amiga surgiu para afirmar a força de um amor entre duas iguais. Mulheres, ambas se pareciam. Altas, negras e com dezenas de dreads a lhes enfeitar a cabeça. Ambas aves fêmeas, ousadas mergulhadoras na própria profundeza. E a cada vez que uma mergulhava na outra, o suave encontro de suas fendas-mulheres engravidava as duas de prazer. E o que parecia pouco, muito se tornava. O que finito era, se eternizava. E um leve e fugaz beijo na face, sombra rasurada de uma asa amarela de borboleta, se tornava uma certeza, uma presença incrustada nos poros da pele e da memória." "Tantos foram os amores na vida de Luamanda, que sempre um chamava mais um. Aconteceu também a paixão

Dez passagens de Clarice Lispector nas cartas dos anos 1950 (parte 1)

Clarice Lispector (foto daqui ) “O outono aqui está muito bonito e o frio já está chegando. Parei uns tempos de trabalhar no livro [‘A maçã no escuro’] mas um dia desses recomeçarei. Tenho a impressão penosa de que me repito em cada livro com a obstinação de quem bate na mesma porta que não quer se abrir. Aliás minha impressão é mais geral ainda: tenho a impressão de que falo muito e que digo sempre as mesmas coisas, com o que eu devo chatear muito os ouvintes que por gentileza e carinho aguentam...” “Alô Fernando [Sabino], estou escrevendo pra você mas também não tenho nada o que dizer. Acho que é assim que pouco a pouco os velhos honestos terminam por não dizer nada. Mas o engraçado é que não tendo absolutamente nada o que dizer, dá uma vontade enorme de dizer. O quê? (...) E assim é que, por não ter absolutamente nada o que dizer, até livro já escrevi, e você também. Até que a dignidade do silêncio venha, o que é frase muito bonitinha e me emociona civicamente.”  “(...) O dinheiro s

Dez passagens de Jorge Amado no romance Mar morto

Jorge Amado “(...) Os homens da beira do cais só têm uma estrada na sua vida: a estrada do mar. Por ela entram, que seu destino é esse. O mar é dono de todos eles. Do mar vem toda a alegria e toda a tristeza porque o mar é mistério que nem os marinheiros mais velhos entendem, que nem entendem aqueles antigos mestres de saveiro que não viajam mais, e, apenas, remendam velas e contam histórias. Quem já decifrou o mistério do mar? Do mar vem a música, vem o amor e vem a morte. E não é sobre o mar que a lua é mais bela? O mar é instável. Como ele é a vida dos homens dos saveiros. Qual deles já teve um fim de vida igual ao dos homens da terra que acarinham netos e reúnem as famílias nos almoços e jantares? Nenhum deles anda com esse passo firme dos homens da terra. Cada qual tem alguma coisa no fundo do mar: um filho, um irmão, um braço, um saveiro que virou, uma vela que o vento da tempestade despedaçou. Mas também qual deles não sabe cantar essas canções de amor nas noites do cais? Qual d