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As crônicas de Clarice Lispector

Clarice Lispector por Claudia Andujar
(acervo IMS)

Eu amo as crônicas de Clarice Lispector. É o seu estilo que mais admiro, e “A descoberta do mundo” é o livro mais amado, o que sempre releio e o que indicaria a alguém para começar a ler a maga. Considero-o o mais importante para a minha formação como leitor e escritor, a me influenciar vida afora.

A pernambucarioca nascida Хая de passagem pela Ucrânia, sagitariana de 1920, mãe de dois filhos, esposa e ex de um diplomata sortudo, criada até a adolescência como uma nordestina do litoral, traz o Atlântico em muitos dos seus textos, romances, contos ou crônicas, marcada pela maresia. Ô, mulher bonita! Até quando feia, era bonita. E a centenária é um feito único na literatura brasileira. Por fim, assumo: o melhor da maga são as crônicas! Seguem abaixo, uma coleção dos seus melhores momentos. Clarice eterna!

“Para não esquecer” (1978)
“Enquanto eu inventar Deus, Ele não existe”
Leia trechos aqui

“A descoberta do mundo” (1984)
“O inalcançável é sempre azul”
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“Outros escritos” (2005)
“Nós somos a única presença que não nos deixará até a morte”
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“Todas as crônicas” (2018)
“Sou tão misteriosa que não me entendo”
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Os livros de crônicas de Clarice Lispector

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