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Vamos ouvir: Axé, de Enio

Axé (2014) - Enio

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Release disponível no site do artista:

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Enio lança “Axé”

O segundo álbum do artista conta com participações de Saulo, Seu Jorge, Mateus Aleluia, Letieres Leite e Sanbone Pagode Orquestra


Axé, nome do mais novo CD do músico e compositor Enio que será lançado no dia 21 de março, às 19h, no Teatro Eva Herz – Livraria Cultura Salvador Shopping, dialoga com a ancestralidade por sua letra e ritmo, onde representa a essência da Música Popular Brasileira. Para esse trabalho, o artista também faz uso de elementos eletrônicos, rock, soul e referências do pop. Com a influência de gêneros musicais fortes e a experiência de mais de 10 anos de carreira, o cantor foi construindo o repertório do CD que conta com uma lista de participações especiais.

Gravado nos estúdios Ministereo (Rio de Janeiro) e Estúdio T (Salvador), “Axé”, foi produzido por feras, como Jr Tostoi, André T e Paulinho Rocha, além do próprio Enio. “Estou em uma fase que começo tomar as redéas de maneira total do meu trabalho. Pois antes era Enio e a Maloca, apesar de eu estar na frente, era um grupo e respeitava todos que estavam ali junto comigo. Agora tenho autonomia total do meu trabalho e vivo um momento de realizações. Axé é um CD que respira a diversidade, um retrato de um momento lindo da minha vida, onde convidei amigos queridos e artistas que admiro muito. Já me sinto realizado por ter tanta gente competente compartilhando o seu talento comigo e feliz por que sei que tem um monte de gente esperando esse CD.”, revela.

A produção desse segundo álbum vem acompanhada de um projeto que inclui 3 videoclipes, já em produção e a preparação de uma turnê nacional, que passa por cidades como São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Recife, Natal e Brasília. No segundo semestre, o músico inicia a turnê internacional, pela Flórida (USA), Toronto (Canadá), Barcelona (Espanha) e Paris (França).

Paulistano de nascimento e criado na Bahia, o músico e compositor Enio faz parte da nova geração da música popular brasileira produzida na Bahia. Com direção musical de Enio (voz, guitarra, baixo e cavaquinho) em parceria dos músicos e produtores Paulinho Rocha (bateria, voz, pads e samplers), Bruno Aranha (teclado e samplers) e o DJ Mangaio (samplers e efeitos), o show traz um repertório com canções dos seus dois CDs, além de versões de autores que fazem parte das influências do artista. Quem assina a direção de arte é o artista plástico, Duardo Costa. O show tem o propósito de levar novas paisagens sonoras, bons encontros, plantando o bem e colhendo felicidades com o maior número de pessoas. #Axé.

O CD Axé foi selecionado pelo edital Setorial de Música 2012, da Fundação Cultural do Estado da Bahia - FUNCEB - e será lançado pela Guaxe Produções.

Trajetória:

Começou aos 12 anos tocando em bandas covers do Iron Maiden e, ao mesmo tempo, tocava com o cantor do Olodum. Desenvolveu uma visão híbrida da música e hoje transita livremente, sem barreiras, nem preconceitos, numa fusão de diversas referências, timbres e conceitos, que encanta desde os fãs do rock até aqueles que preferem MPB, Africanbeats e Pop.  Como Compositor já teve suas músicas gravadas por Davi Moraes, Jau, Magary Lord, entre outros. Já integrou bandas como: Dois Sapos e Meio, Netinho, Funk Machine, Jau e Vendo 147 entre outras , e agora apresenta o seu som Alternativo Popular. Depois de seis anos do primeiro e bem recebido CD, intitulado  “Unidade Móvel”, segundo o Jornal Correio*, foi considerado um dos melhores álbuns lançados em 2007 no cenário baiano. Enio já se apresentou nos mais diversos palcos como: Festival de Verão Salvador, Sesc Pelourinho, Sesc Casa do Comércio, Vaquejada de Serrinha, Festival Big Bands, Concha Acústica do Teatro Castro Alves, Festival Cordel Rock, Festival Grito Rock (Vitória da Conquista), Mostra + Contemporânea Funarte (BH), Carnaval de Salvador, Coliseu de Lisboa (Portugal), Festival Origem da Terra, Festival Arena 1, entre outros.

Sobre Axé:

Axé, a primeira faixa do álbum, começa com a voz do maestro Letieres Leite narrando o que é “axé” para ele. A música conta com arranjo de sopro de Hugo Sanbone executado pela Sanbone Pagode Orquestra e a mistura da percussão de Gustavo Di Dalva (percussionista de Gilberto Gil). A canção apresenta uma clara fusão da MPB, funck-rock e afro.  A segunda, Akerê, é uma parceria com o artista Munir Hossn, onde Enio toca todos os instrumentos e acrescenta o beatbox (sons percussivos feitos com a boca), batidas eletrônicas, violões sintetizados e cavaquinho, tudo para dar leveza a letra que exalta a paz de espírito. A terceira faixa - C’est La Vie, é uma música que retrata o cotidiano de um soteropaulistano, com influência forte da Black music, ela traz elementos de sopros da Sanbone Pagode Orquestra mesclando com a bateria enfurecida do músico Emanuel Venâncio.

Primeiro encontro musical com o produtor Jr. Tostoi (um dos produtores mais celebrados da nova geração), a quarta canção - Meu Bloco - apresenta a raiz do novo CD, o diálogo com os tambores do Olodum, guitarras distorcidas e muito balanço. Para Enio, a música Batida Nacional, tem a cara do autêntico Pop brasileiro. Influenciada pelos mestres do samba-rock Jorge Ben e Tim Maia, com o toque da música eletrônica, ela ganha arranjo de sopro de Marcelus Leone. Santo Forte, nome da sexta canção, foi composta em parceria com o mestre Mateus Aleluia, trata-se de um afropop com uma mistura de guitarras a la Pepeu Gomes e Nile Rodgers, com o auxílio luxuoso de Peu Meurray tocando percussão.

Na sétima faixa, Deixa o Sol Brilhar, é um eletrosamba em homenagem ao pai do cantor que apresentou ao filho as lindas canções de Beth Carvalho, Zeca Pagodinho e Clara Nunes. Em Ao Meu Redor - oitava música do CD - tem a participação do cantor Saulo. Um som voz e violão na companhia do instrumento indiano chamado Harmonio, que sensibiliza a canção. Fora do Lugar, parceria com o amigo e produtor Paulinho Rocha, traz o griô senegalês Doudou Rose Thioune, introduzindo a música com um chamado no dialeto de sua terra natal que diz “povo que fora pode chegar”. A canção conta também com percussão de extrema sensibilidade do griô brasileiro Marcus Musk.

A décima faixa, Os Lados, apresenta um lado mais reggae ou ska e algumas melodias que leva ao som de Luiz Gonzaga. Nessa faixa Enio conta com a cozinha de uma banda incrível, a I.F.Á Afrobeat com Fabrício Mota (baixo) e Jorge Dubman (bateria), arranjos de sopro de Hugo Sanbone e a produção do André T como diz o refrão “um lado meu necessita muito de um lado seu”. Iluminado, talvez a música mais pop do disco produzida por André T que trabalhou como um artesão na busca de cada timbre e nos tambores adequados pra canção. Em Uma Parte do Todo, a voz marcante de Seu Jorge narra trechos da canção que fala de mudança: “pois estamos de passagem e o agora é só uma parte do todo, a cada passo tudo muda…”. Perto de Mim, a décima terceira faixa, é a música melancólica do álbum, que fala de saudade. Por Um Triz, vem pra fechar o disco com toda alegria que ele foi feito. Mostra essa linha tênue que vivemos pra buscar a tal felicidade “Cansei de ser assim, me joguei por aí e nosso amor sem fim, por um triz!”. A canção ganhou uma mistura de ritmos como, blackmusic, rock, vocoder esquema daft punk e a bateria vigorosa de Victor Brasil.

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