Pular para o conteúdo principal

Discografia Emmanuel Mirdad: Crowd (2014), da Orange Poem


A série de lançamentos da Orange Poem em 2014 chega ao fim com o EP Crowd, o sexto da banda, e a voz escolhida dessa vez é do cantor e compositor Teago Oliveira, da banda Maglore, atualmente radicada em São Paulo e um dos principais nomes em atividade no país. Teago gravou de uma forma diferente de tudo que já fez, mais pesado, doido e desafiador. Gravado por Tadeu Mascarenhas no estúdio Casa das Máquinas, com Glauber Guimarães assinando a bela capa, o EP Crowd (multidão em inglês) apresenta três composições de Emmanuel Mirdad, a piano progressiva "8/8/88", a psicodélica épica "Melissa" e a experimental progressiva-psicodélica nervosa "Dubious Question".



Ouça no Youtube aqui



Ouça no Soundcloud aqui

Download aqui

Release aqui

Ficha Técnica

01) 8/8/88
      BR-N1I-14-00017

02) Melissa
      BR-N1I-14-00018

03) Dubious Question
      BR-N1I-14-00019

Composto e produzido por Emmanuel Mirdad

Teago Oliveira (voz, backing vocal e grito)
Mirdad (violão 12 cordas e grito)
Tadeu Mascarenhas (piano, guitarra portuguesa, safona e sintetizador)
Marcus Zanom (guitarra)
Saint (guitarra)
Artur Paranhos (baixo)
Hosano Lima Jr. (bateria)

Convidado especial:
Rajasí Vasconcelos (backing vocal e solo de violão reverso)

Gravação, mixagem e masterização: Tadeu Mascarenhas (Estúdio Casa das Máquinas)

Arte do EP: Glauber Guimarães

Contracapa




Encarte

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Oito passagens de Conceição Evaristo no livro de contos Olhos d'água

Conceição Evaristo (Foto: Mariana Evaristo) "Tentando se equilibrar sobre a dor e o susto, Salinda contemplou-se no espelho. Sabia que ali encontraria a sua igual, bastava o gesto contemplativo de si mesma. E no lugar da sua face, viu a da outra. Do outro lado, como se verdade fosse, o nítido rosto da amiga surgiu para afirmar a força de um amor entre duas iguais. Mulheres, ambas se pareciam. Altas, negras e com dezenas de dreads a lhes enfeitar a cabeça. Ambas aves fêmeas, ousadas mergulhadoras na própria profundeza. E a cada vez que uma mergulhava na outra, o suave encontro de suas fendas-mulheres engravidava as duas de prazer. E o que parecia pouco, muito se tornava. O que finito era, se eternizava. E um leve e fugaz beijo na face, sombra rasurada de uma asa amarela de borboleta, se tornava uma certeza, uma presença incrustada nos poros da pele e da memória." "Tantos foram os amores na vida de Luamanda, que sempre um chamava mais um. Aconteceu também a paixão

Dez passagens de Clarice Lispector nas cartas dos anos 1950 (parte 1)

Clarice Lispector (foto daqui ) “O outono aqui está muito bonito e o frio já está chegando. Parei uns tempos de trabalhar no livro [‘A maçã no escuro’] mas um dia desses recomeçarei. Tenho a impressão penosa de que me repito em cada livro com a obstinação de quem bate na mesma porta que não quer se abrir. Aliás minha impressão é mais geral ainda: tenho a impressão de que falo muito e que digo sempre as mesmas coisas, com o que eu devo chatear muito os ouvintes que por gentileza e carinho aguentam...” “Alô Fernando [Sabino], estou escrevendo pra você mas também não tenho nada o que dizer. Acho que é assim que pouco a pouco os velhos honestos terminam por não dizer nada. Mas o engraçado é que não tendo absolutamente nada o que dizer, dá uma vontade enorme de dizer. O quê? (...) E assim é que, por não ter absolutamente nada o que dizer, até livro já escrevi, e você também. Até que a dignidade do silêncio venha, o que é frase muito bonitinha e me emociona civicamente.”  “(...) O dinheiro s

Dez passagens de Jorge Amado no romance Mar morto

Jorge Amado “(...) Os homens da beira do cais só têm uma estrada na sua vida: a estrada do mar. Por ela entram, que seu destino é esse. O mar é dono de todos eles. Do mar vem toda a alegria e toda a tristeza porque o mar é mistério que nem os marinheiros mais velhos entendem, que nem entendem aqueles antigos mestres de saveiro que não viajam mais, e, apenas, remendam velas e contam histórias. Quem já decifrou o mistério do mar? Do mar vem a música, vem o amor e vem a morte. E não é sobre o mar que a lua é mais bela? O mar é instável. Como ele é a vida dos homens dos saveiros. Qual deles já teve um fim de vida igual ao dos homens da terra que acarinham netos e reúnem as famílias nos almoços e jantares? Nenhum deles anda com esse passo firme dos homens da terra. Cada qual tem alguma coisa no fundo do mar: um filho, um irmão, um braço, um saveiro que virou, uma vela que o vento da tempestade despedaçou. Mas também qual deles não sabe cantar essas canções de amor nas noites do cais? Qual d