Emmanuel Mirdad na abertura da Flica 2018
Foto: Recorte ampliado de Ricardo Prado
Três contribuições que fiz para a concepção e realização da Flica, a Festa Literária Internacional de Cachoeira (criada em 2009 e realizada a partir de 2011), e que continuo defendendo junto aos sócios Cali e Icontent:
1) Programação gratuita em todas as propriedades
Favorece a circulação do público e a vivência da cidade durante a Flica. É responsabilidade social para os realizadores e patrocinadores. Além de que, como é feito com patrocínio público, penso que tem que ter entrada gratuita mesmo.
2) Não há repetição de atrações na programação principal
Nas Mesas Literárias, que é o destaque da Flica, não há repetição de atrações (exceto quando homenageamos algum autor que já tinha ido antes). São apenas 10 mesas, e todo um mercado para atender, seja de autores locais, nacionais e internacionais. Diversifica o público e as atrações. Pluraliza a participação. Evita panelinha. Rotatividade é importante para ter inovação na festa.
3) Presença de mulheres e negros nas Mesas Literárias
Seja quando assinava como curador, ou agora, como coordenador do conteúdo das Mesas Literárias da Flica, continuo insistindo para que haja um equilíbrio entre homens e mulheres, e que a literatura negra esteja sempre presente, reconhecendo a importância dessa produção e honrando a história e a cultura de Cachoeira e da Bahia.
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