Emmanuel Mirdad em 2020 2020 é o ano da pandemia do novo coronavírus [SARS-CoV-2], que continua a esbagaçar o mundo, com milhões de infectados e mais de 1,7 milhão de mortos [mais de 190 mil no Brasil]. Em março, no apê 703-B , me isolo com a mãe Martha Anísia , octogenária. Quarentena quase total, exceto pelo supermercado [farmácia para mãe e banco eventuais]. Vida social interrompida. O namoro termina. Dispenso a diarista. Torno-me cozinheiro e faxineiro. Lavo todas as compras [um porre!], passo a usar o aplicativo do banco no celular e a malhar no apê [andando, correndo e me exercitando com um saco com quilos de feijão & arroz, entre outros exercícios]. A pandemia faz o Nordeste chorar em peso com o cancelamento dos festejos juninos [completo o absurdo de 100 dias de quarentena no dia de São João ]. Depois de 131 dias quase enclausurado, no final de julho, a primeira escapulida para a praia. Daí, saídas poucas, eventuais, pequenos riscos, máscara e medo no novo bizar...
O lampião e a peneira do mestiço