Escrever “oroboro baobá” foi um laboratório, um curso, um aprendizado. E eu não poderia ter produzido o romance, se não tivesse consumido 89 livros fundamentais para a minha formação, entre contos, poemas, romances, ensaios, históricos. Afirmo que, sem as crônicas e os contos de Clarice Lispector, os contos de Anton Tchekhov, Hélio Pólvora e Machado de Assis, as crônicas de Nelson Rodrigues, os romances de Pepetela e os poemas de Ruy Espinheira Filho, entre outras inspirações, eu não teria escrito uma linha sequer.
Dos livros lidos durante o processo de escrita de “oroboro baobá”, entre 2012 e 2020, são estes os que eu considero como os mais importantes para a minha formação como leitor e escritor:
01) “Todas as crônicas”, de Clarice Lispector [Crônicas, lido em 2019]
02) “Todos os contos”, de Clarice Lispector [Contos, 2016]
03) “50 contos de Machado de Assis”, Org. John Gledson [Contos, 2012]
04) “Toda poesia de Augusto dos Anjos” [Poesia, 2018]
05) “Os cem melhores contos brasileiros do século”, Org. Ítalo Moriconi [Contos, 2015]
06) “O livro das semelhanças”, de Ana Martins Marques [Poesia, 2016]
07) “Crônica do Pássaro de Corda”, de Haruki Murakami [Romance, 2018]
08) “Os Románov”, de Simon Sebag Montefiore [Biografia, 2017]
09) “O demônio do meio-dia — Uma anatomia da depressão”, de Andrew Solomon [Ensaio, 2014]
10) “As noites difíceis”, de Dino Buzzati [Contos, 2015]
11) “Um negócio fracassado e outros contos de humor”, de Anton Tchekhov [Contos, 2017]
12) “Memórias póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis [Romance, 2016]
13) “Naquele exato momento”, de Dino Buzzati [Contos, 2015]
14) “A dama do cachorrinho [e outras histórias]”, de Anton Tchekhov [Contos, 2015]
15) “Como ficar sozinho”, de Jonathan Franzen [Ensaio, 2013]
16) “A gloriosa família — O tempo dos flamengos”, de Pepetela [Romance, 2016]
17) “Aprender a rezar na era da técnica”, de Gonçalo M. Tavares [Romance, 2015]
18) “Melhores contos”, de Orígenes Lessa [Contos, 2015]
19) “Melhores contos”, de Aníbal Machado [Contos, 2016]
20) “Correntezas e outros estudos marinhos”, de Lívia Natália [Poesia, 2015]
21) “O Diabo & Sherlock Holmes: histórias reais de assassinato, loucura e obsessão”, de David Grann [Jornalismo literário, 2016]
22) “Os transparentes”, de Ondjaki [Romance, 2015]
23) “Os cavalinhos de Platiplanto”, de J. J. Veiga [Contos, 2015]
24) “A flecha de Deus”, de Chinua Achebe [Romance, 2017]
25) “Mar de glória — Viagem americana de descobrimento”, de Nathaniel Philbrick [História, 2017]
26) “Bahia: Inquisição e sociedade”, de Luiz Mott [História, 2017]
27) “A cor da água — Tributo de um negro à sua mãe branca”, de James McBride [Memórias, 2017]
28) “Khadji-Murát”, de Lev Tolstói [Romance, 2018]
29) “Obra completa”, de Murilo Rubião [Contos, 2018]
30) “A cidade do Salvador (1549) — Uma reconstituição histórica”, de Edison Carneiro [História, 2017]
31) “Histórias da Gente Brasileira — Volume 1: Colônia”, de Mary del Priore [História, 2016]
32) “Canções mexicanas”, de Gonçalo M. Tavares [Contos, 2019]
33) “Perseguição e cerco a Juvêncio Gutierrez”, de Tabajara Ruas [Romance, 2013]
34) “O albatroz azul”, de João Ubaldo Ribeiro [Romance, 2019]
Dos livros lidos nos anos de 2012 a 2020, fora dos dias de trabalho no processo de escrita de “oroboro baobá”, são estes os que eu considero como os mais importantes para a minha formação como leitor e escritor:
01) “Estação infinita e outras estações”, de Ruy Espinheira Filho [Poesia, lido em 2013]
02) “Mayombe”, de Pepetela [Romance, 2013]
03) “O beijo e outras histórias”, de Anton Tchekhov [Contos, 2015]
04) “Memórias — A menina sem estrela”, de Nelson Rodrigues [Crônicas, 2014]
05) “O sonho do celta”, de Mario Vargas Llosa [Romance, 2017]
06) “O grito da perdiz”, de Hélio Pólvora [Contos, 2014]
07) “A dama do cachorrinho e outros contos”, de Anton Tchekhov [Contos, 2015]
08) “Ficando longe do fato de já estar meio que longe de tudo”, de David Foster Wallace [Ensaio, 2014]
09) “Poesia completa”, de Orides Fontela [Poesia, 2016]
10) “Mestre Dedé — O andarilho da ilusão”, de Ildegardo Rosa [Poesia, 2017]
11) “Olhos d’água”, de Conceição Evaristo [Contos, 2016]
12) “Mar de Azov”, de Hélio Pólvora [Contos, 2014]
13) “O reacionário — Memórias e confissões”, de Nelson Rodrigues [Crônicas, 2014]
14) “Poesia reunida”, de Maria do Rosário Pedreira [Poesia, 2019]
15) “O conto da aia”, de Margaret Atwood [Romance, 2017]
16) “Rita Lee: Uma autobiografia” [Biografia, 2019]
17) “Umbigo”, de Nicolas Behr [Poesia, 2017]
18) “O assassinato e outras histórias”, de Anton Tchekhov [Contos, 2017]
19) “A cabra vadia — Novas confissões”, de Nelson Rodrigues [Crônicas, 2014]
20) “Além das montanhas”, de Chris Offutt [Contos, 2019]
21) “O jogo da amarelinha”, de Julio Cortázar [Romance, 2013]
22) “Homem invisível”, de Ralph Ellison [Romance, 2017]
23) “O que os cegos estão sonhando?”, de Noemi Jaffe [Memórias, 2019]
24) “Poemas”, de Daniel Lima [Poesia, 2013]
25) “O malfeitor e outros contos da velha Rússia”, de Anton Tchekhov [Contos, 2017]
26) “O deserto dos tártaros”, de Dino Buzzati [Romance, 2015]
27) “As grandes paixões”, de Guy de Maupassant [Contos, 2015]
28) “A geração da utopia”, de Pepetela [Romance, 2014]
29) “Antologia do conto húngaro”, Org. Paulo Rónai [Contos, 2019]
30) “Um homem extraordinário [e outras histórias]”, de Anton Tchekhov [Contos, 2015]
31) “O tradutor cleptomaníaco e outras histórias de Kornél Esti”, de Dezsö Kosztolányi [Contos, 2019]
32) “O voo da madrugada”, de Sérgio Sant’Anna [Contos, 2015]
33) “Diana caçadora & Tango fantasma”, de Marcia Denser [Contos, 2016]
34) “Melhores contos”, de J. J. Veiga [Contos, 2015]
35) “Massacre no Km 13”, de Hélio Pólvora [Contos, 2014]
36) “Noites vivas”, de Hélio Pólvora [Contos, 2014]
37) “Contos cortantes”, de Breece D’J Pancake [Contos, 2019]
38) “O exercício da distração”, de Kátia Borges [Poesia, 2019]
39) “O filho eterno”, de Cristovão Tezza [Romance, 2013]
40) “Estranhos e assustados”, de Hélio Pólvora [Contos, 2014]
41) “O leopardo é um animal delicado”, de Marina Colasanti [Contos, 2016]
42) “Predadores”, de Pepetela [Romance, 2014]
43) “Os nove pentes d’África”, de Cidinha da Silva [Infantojuvenil, 2017]
44) “Romancista como vocação”, de Haruki Murakami [Ensaio, 2017]
45) “O martelo”, de Adelaide Ivánova [Poesia, 2017]
46) “Os dragões não conhecem o paraíso”, de Caio Fernando Abreu [Contos, 2016]
47) “O violino de Rothschild & outros contos”, de Anton Tchekhov [Contos, 2017]
48) “Para educar crianças feministas”, de Chimamanda Ngozi Adichie [Ensaio, 2017]
49) “A ilha de Sacalina”, de Anton Tchekhov [Jornalismo literário, 2018]
50) “Afogado”, de Junot Díaz [Contos, 2019]
51) “Z — A cidade perdida”, de David Grann [Jornalismo literário, 2017]
52) “Cuidado com as velhinhas carentes e solitárias”, de Matei Visniec [Teatro, 2014]
53) “15 contos escolhidos de Katherine Mansfield” [Contos, 2017]
54) “Lima Barreto: Triste visionário”, de Lilia M. Schwarcz [Biografia, 2018]
55) “Gigantes do futebol brasileiro”, de João Máximo e Marcos de Castro [Biografia, 2013]
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Releituras também foram fundamentais! São estes os livros que eu considero como os mais importantes para a minha formação como leitor e escritor [relidos durante o processo de escrita de “oroboro baobá” e fora dos dias de trabalho]:
01) “A descoberta do mundo”, de Clarice Lispector [Crônicas, reli em 2014]
02) “Laços de família”, de Clarice Lispector [Contos, 2015]
03) “Pés quentes nas noites frias”, de Mayrant Gallo [Contos, 2014]
04) “O inédito de Kafka”, de Mayrant Gallo [Contos, 2014]
05) “Nem mesmo os passarinhos tristes”, de Mayrant Gallo [Minicontos, 2014]
06) “Brancos reflexos ao longe”, de Mayrant Gallo [Contos, 2015]
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