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Os melhores versos do poema Umbigo, de Nicolas Behr

Nicolas Behr - Foto: Diego Bresani

O poema Umbigo, uma odisseia de 84 páginas criada pelo poeta brasiliense Nicolas Behr (nascido em Cuiabá), uma figuraça do cerrado brasileiro, foi o livro mais divertido que li nos últimos tempos. Que disposição, que criatividade, que porrada! Foi livro de cabeceira por semanas, li aos poucos, devagar, para não acabar. Versos psicodélicos, sociais, filosóficos, sarristas, surreais, ecológicos e ácidos, hilários e porradas punks, valeu muito! Seguem abaixo os posts que divulguei os 394 versos mais interessantes que li. Divirta-se!

Parte 01  [49 versos]
“minha poesia quando quer ver fecha os olhos”
Leia aqui

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Parte 02  [47 versos]
“minha poesia coloca o abismo embaixo do braço
e vai passear com ele pelos desfiladeiros”
Leia aqui

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Parte 03  [45 versos]
“minha poesia limpa a orelha do livro
e agora o livro escuta a minha poesia”
Leia aqui

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Parte 04  [59 versos]
“minha poesia faz silêncio na cama pra ouvir
o barulhinho gostoso do orgasmo”
Leia aqui

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Parte 05  [45 versos]
“minha poesia decreta: amai-vos uns aos outros
e o resto que se foda”
Leia aqui

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Parte 06  [49 versos]
“minha poesia é um pouco de mim nos outros,
um pouco de você em mim, nós diluídos no cosmo”
Leia aqui

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Parte 07  [45 versos]
“minha poesia é uma velha senhora chamada
cora coralina que às vezes me visita
na forma de cheiro de terra molhada”
Leia aqui

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Parte 08  [55 versos]
“minha poesia é um índio que vai dormir no
ponto de ônibus mas leva extintor de incêndio”
Leia aqui

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Os 175 melhores versos
“minha poesia é um barracão de sonhos,
armazém de esperanças, depósito de ilusões”
Leia aqui




Versos presentes no livro-poema Umbigo (LGE Editora, 2005), de Nicolas Behr.

Baixe o livro aqui



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