Hoje, 25 de março, dez anos atrás, a Flica, Festa Literária Internacional de Cachoeira, entrou na pauta de projetos. Nessa época, havia ganho o edital do Oi Futuro, pela primeira vez, com um projeto de prêmio musical voltado ao rock baiano (veja aqui). Por conta da produção desse projeto, em março, firmei parceria com o produtor cultural Alan Lobo, colega de formatura na Facom/Ufba (eu, diplomado em Jornalismo). Trabalharíamos juntos em 2008 num embrião de empresa, chamada Flor da Cruz, e, se desse certo, no final desse ano, abriríamos de fato a produtora.
Então, na terça-feira, 25/03/2008, à noite, fizemos uma reunião no meu apê e listamos projetos a serem trabalhados. Anotei assim na minha agenda:
Vinha numa ebulição criativa e sugeri as ideias de quase todos os projetos acima. Perguntei para Alan, então: "E você, não tem uma sugestão não?". Ele tinha. Uma ideia apenas (que o tempo provaria que foi a melhor de todas): fazer uma festa literária, aos moldes da Flip, em Cachoeira, recôncavo baiano, terra da sua família. Achei excelente, e batizamos de Flic. Foi a primeira vez que a maior festa literária do Norte-Nordeste entrou na pauta — e não fizemos mais nada pelo projeto.
Em julho de 2008, Marcus Ferreira, atual sócio da Cali e um dos criadores da Flica, começou a trabalhar comigo, na produção do prêmio Bahia de Todos os Rocks. A parceria na Flor da Cruz com Alan terminou no começo de agosto de 2008. O trabalho com Marcus deu tão certo que viramos sócios, no final do ano, da produtora Putzgrilllo Cultura. E a Flica só retornou à pauta em 2009, quando firmamos parceria com o escritor Aurélio Schommer, atual sócio da Cali e criador da Flica também, e com Alan Lobo de volta (os dois foram convidados por mim para criar e produzir o evento), e começamos a jornada que só concretizaria a primeira edição em 2011.
PS: "Barão do Cagaço" seria uma peça de teatro, baseada no conto homônimo da minha autoria, um monólogo cômico sobre um cara que acabava de saber que havia ganho na loteria.
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