Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de 2011

Até breve, meu pai.

Ildegardo Rosa 13 de dezembro de 2011, às 8h40, meu pai, mestre, amigo-irmão Ildegardo Rosa, 80 anos, poeta, filósofo, advogado e mestre do Cooperativismo, finalmente conseguiu se esvaziar da matéria e partiu ao encontro de si mesmo, do divino e da eternidade. Foram 40 dias no deserto do hospital, e ontem, no dia de Santa Luzia e de Luiz Gonzaga, esse bravo sertanejo, o homem mais generoso, honesto, honrado, íntegro, solidário e de coração imenso que já presenciei nessa existência, pode descansar da matéria e vislumbrar o mistério que tanto ele filopoetou. Obrigado, Mestre Dedé, descanse em paz. Vou seguir teus ensinamentos com a graça suprema de ter sido seu filho-discípulo-irmão. Meu pai, até breve. .

Intervalo: Dire Straits (show completo)

Esse show no programa Rockpalast em 1979 é um dos melhores do Dire Straits . Pra mim, essa 1ª formação era imbatível, com irmãos Knopfler nas guitarras, John Illsley no baixo e Pick Withers na bateria. .

A não solução

A não solução Ildegardo Rosa Não olhes para o alto em busca de soluções porque o alto é apenas uma distância vazia e inexpressiva... Não olhes para a esquerda ou para a direita porque são apenas posições relativas Não olhes para trás pois apenas entortarás a cabeça em busca de um passado que não retorna jamais Não olhes para frente pois seguirás em vão tua estrada sem rumo e sem destino que te conduzirás à morte Olhe então para dentro de ti pois ai estará a solução De que? Só tu saberás!

Bloguijabá: Festival Brainstorm 2011

www.festivalbrainstorm.com Pra quem quiser ficar em casa, basta acessar o site e conferir ao vivo a transmissão do show de todas as 15 bandas do festival na íntegra e de graça. Agora, pra quem estiver em Salvador, por apenas R$ 30,00 (vendas nas casas e na Ticketmix) você vai vivenciar uma experiência única de música, circulação e interatividade.

Bloguijabá: Poeta Mirdad na Bienal 2011

Repetindo a dose de 2009 , estarei na Praça de Cordel e Poesia da Bienal 2011 neste domingo 30/10, às 18h, junto aos poetas Daniel Farias e Fabrício de Queiroz Venâncio . Apareçam!

Flica 2011 foi um sucesso!

Mirdad, Aurélio Schommer, Marcus Ferreira e Alan Lobo,  os idealizadores e realizadores da Flica 2011 Foto: Vinícius Xavier Caros leitores e passantes, justifico minha ausência por aqui por conta do intenso trabalho de produção da Flica  (Festa Literária Internacional de Cachoeira) 2011, a 1ª festa literária da Bahia, que foi um sucesso enorme! Confira aqui o comunicado oficial da Coordenação Geral e a cobertura oficial do evento pelo blog Flica. Em breve, retorno às atividades por aqui. E que venha logo a Flica 2012 !!!

Bloguijabá: Flica 2011

Intervalo: Paulo Soares & A Terceira Cidade

.

Bloguijabá: Putzgrillo! Cultura

Putzgrillo! Cultura A empresa baiana Putzgrillo! é formada por dois jovens comunicólogos formados pela Universidade Federal da Bahia (UFBA): o produtor Marcus Ferreira e o jornalista e produtor Emmanuel Mirdad , ambos com experiências diversas em atuações independentes no mercado cultural baiano desde 2003, que os impulsionaram a fundar uma empresa no ramo. No mercado desde 2008, a Putzgrillo! é especializada na concepção e elaboração de projetos culturais, formatação e captação via leis de incentivo e editais, experiência e know-how de tramitação junto aos órgãos públicos de Cultura, contratação de serviços, atrações e equipe profissional para a realização de todas as etapas dos projetos em execução. O ramo cultural da música é a área de atuação da Putzgrillo! , que tem experiência em realização de shows, festivais e premiações, agenciamento de artistas, gravações e lançamentos de obras. Entretanto, a partir de 2011, a empresa expandiu suas ações para o meio literário, e em

Mil Pedaços Giz (Mirdad — Banzo)

Mil Pedaços Giz (Emmanuel Mirdad) Esperando por mim, quase sem querer, vinte e nove índios, há tempos! Por enquanto, eu sei: Tempo perdido o teatro dos vampiros – Baader-Meinhof blues Natália vai Clarisse trai Andrea sai E a Leila? Não. Quando você voltar (uma outra estação), Depois do começo, mais do mesmo! Vento no litoral, la maison dieu: A tempestade sereníssima Ainda é cedo Natália vai Clarisse trai Andrea sai E a Leila? Não. Será a montanha mágica? Quando o sol bater na janela Do teu quarto o mundo anda tão complicado! Só por hoje marcianos invadem a Terra; As flores do mal, o livro dos dias, a via láctea – "Feedback Song for a Dying Friend" Perfeição: acrilic on canvas! Antes das seis, vamos fazer um filme? Perdidos no espaço, l'avventura do espírito Metal contra as nuvens, que país é este? Natália vai Clarisse trai Andrea sai E a Leila? Não. (28/06/2011) --- A letra (+ o título) desta canção é uma edição que traz

Dormingo (Mirdad — Banzo)

Dormingo (Emmanuel Mirdad) Ei você que tanto me disse “Eu te amo, minha vida, meu amor” E agora nem me atende mais Não há o que fazer, apenas ter que aceitar Como faz? Como faz pra te esquecer? Hoje é domingo, chove lá fora E você deve estar com um novo amor, as mesmas palavras Já a minha vida ficou paranoica Uma fissura interminável a projetar frustrações Tanto faz Tanto faz s’eu desaparecer Ei você que tanto me amou E agora finge não me ver só pra não ter que dar um bom dia Não consigo entender como alguém pode apagar tão facilmente Se nós juramos um amor pra além da vida Ainda te amo, ainda te quero, ainda sonho Viver com você, por você (05/06/2011)

Ressaca (Mirdad — Banzo)

Ressaca (Emmanuel Mirdad) Busquei essa música porque eu tô na merda, eu sei Mais uma vez, o amor é reles tralha, meu bem E você categoricamente me descarta como se tudo fosse substituível Como peças de uma lógica mesquinha Tão simplista que eu... Nunca mais! Destacou-me de sua coleção de crias Mais um verme a mendigar idolatria E você inexoravelmente me despacha como se desse uma descarga No mais sujismundo e inútil sentimento incompatível à razão Não! Eu... Nunca mais! A dor que eu sinto é só minha Não vou dividir porque só ela me alimenta Sofrer por amor é tão digno quanto kitsch Nunca mais! (30/05/2011)

Intervalo: Foo Fighters

Não, eu não comprei um Claro. É que voltei à questão de 2009: "...Do I stay or run away and leave it all behind? It's times like these you learn to live again..." Quem dera fosse uma reta, mas é uma maldita montanha-russa. Vai subir, ah, se vai! .

Em alguma parte alguma, de Ferreira Gullar

interferência: Mirdad Vejo Ferreira Gullar e me lembro de meu pai; cara de carranca e cabelos grandes, magro, filopoeta e contestador. São contemporâneos de nascimento, dos longínquos anos 30; nos 80 anos do poeta maranhense, estive presente na inesquecível mesa festa dedicada a ele na Flip 2010, e a poucos metros do futucador José Ribamar, só pude lembrar-me do sergipano Ildegardo , que fará 80 logo mais em outubro. Dentro da Noite Veloz , sabiamente recomendado ainda no colégio, apresentou-me o trabalho de Gullar , mas foi Poema Sujo que me chocou e formou meu gosto por poemas para muito além da forma e prepotência; é o jorro que importa, os enquadros que fotografam o que todo mundo vê, mas quase ninguém eterniza. Recentemente fiz um teste; na prateleira de “poesia” da Livraria Cultura, pus-me a ler diversos poetas, e o único livro que comprei, satisfeito com o que rapidamente li, foi Em Alguma Parte Alguma , o mais recente do ilustre José Ribamar, o Ferreira Gullar . Abaixo, segue

Chora Guitarra

David Gilmour, o único guitarrista que me faz chorar Chora Guitarra Emmanuel Mirdad O fluido rosa escorre tímpanos adentro Dissoluto em vibrações hipnóticas Derrete a matéria compactada pela equação E frita as conexões, confortavelmente enigmático Eu vou E choro ao me desprender Ali, do lado de fora Há alguém que só sou quando chapo De som e olhos cerrados Gilmour finaliza o solo Mas cadê o solo? Não autorize meu pouso Estou às avessas De volta da volta à vida Repleto de esperanças contra o muro .

The Orange Poem, a história (2001 a 2007)

Hosano, Rajasí, Mirdad, Zanom e Fábio; a estreia da banda the orange poem em 31/03/2001. Foto: Gutemberg Bahia, Salvador, Pituba, tarde de sábado ensolarado, 31 de março de 2001, 10 anos atrás. Em frente ao matagal que muitos anos após se tornaria a Praça Ana Lúcia Magalhães, nos fundos de um pequeno condomínio comercial, havia um mofado e micro estúdio de ensaio, chamado então de JAM Studio, de posse de um cara carrancudo chamado Júnior. Ao custo de R$ 25,00, o período de ensaio seria de três horas, das 15h às 18h, mas devido a uma série de atrasos e arrumações dos músicos, só começou mesmo 45 minutos depois do programado. Marcus (nome real de Zanom , na época apelidado de Jesus – menos por Fábio , que sempre se recusou de chamar alguém pelo nome do seu Senhor), Hosano , Fábio e Rajasí ; quatro pessoas completamente distintas, que mal se conheciam e não tinham amigos ou objetivos em comum, reunidas quase à força da persuasão insuportável do sonhador alucinado Mirdad –

Esquente: The Orange Poem, 10 anos

Foto: Rui Rezende The Orange Poem foi uma banda baiana com sonoridade baseada no psicodélico rock progressivo em inglês, com pitadas de blues, folk, groove, metal e rock dos anos 70. O TOP resistiu na cena local por 6 anos (2001 – 2007), tendo lançado em 2005, de forma totalmente independente, o álbum Shining L ife, Confuse World , além de ter gravado e finalizado em 2006 o álbum engavetado Sleep in Snow Shape , produzido dois DVDs demo e ter feito alguns shows no circuito alternativo da Barra, Pituba e Rio Vermelho. No próximo dia 31 de março, caso estivesse na ativa, The Orange Poem comemoraria 10 anos. Para celebrar a data, este blog fará posts diários com músicas que retratam o que foi o conceito musical do poema laranja, atualmente desativado pela distância geográfica de seus componentes. The Orange Poem foi formado pelos soteropolitanos Mirdad (voz, violão 12 cordas, composições e produção), Zanom (guitarra e sanfona), Fábio Vilas-Bôas (guitarra) e Hosano Lima Jr