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Dez poemas de Jovina Souza no livro P/ o homem da rua K

Carta 31 Jovina Souza Eu sou uma mulher dos mares abertos, renovo-me nas marés todos os dias. Se encontro interdição das pedras, salto em gotas cintilantes, espraiando para fertilizar areias. Não me basta o império do mórbido, nem dos rebotalhos, nem do branco. Nenhum deles curvará meu coração para a surdez ou para a indiferença. Eu quero a dança dos pratos cheios, quero deuses grávidos de clemências e as fronteiras abertas para os abraços implorados. Não há bondades nos corações calados. Eles esquecem de gente, não escutam os soluços do mundo. Para que serve um coração surdo? Prendo o amor na palavra e escrevo a ti para enviar os frutos doces do meu pomar e as imagens belas guardadas dentro mim. Escrevo-te para ter sonhos, para renovar ruínas. Escrevo a ti para minha solidão ficar à míngua. Quando me respondes, o amor invade minha casa como o paraíso da vida. -------- Carta 14 Jovina Souza Sempre amei os pássaros. Sou louca por asas. Elas cicatrizam cortes, fazem ruir todas as cordas.
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Fotos oficiais da Flimina 2024

Cobertura fotográfica da 1 ª edição da Festa das Mulheres na Literatura , a Flimina 2024 , que aconteceu em 08 e 09 de março , na Caixa Cultural Salvador , centro histórico da capital baiana, com a curadoria de Edma de Góis e a realização da Mirdad Cultura e Bahia Eventos . A Flimina 2024 teve o patrocínio da CAIXA e Governo Federal , o apoio do Colégio Miró e TV Bahia , e o apoio institucional do Colégio São Paulo . Fotos: Caio Herlon (Cobertura Flimina).