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Mostrando postagens de junho, 2015

O grito do mar na noite no portal G1 Bahia

O lançamento do meu livro de contos O grito do mar na noite (Via Litterarum, 2015) em destaque hoje, 30/06/2015 , no portal de notícias G1 Bahia,  em uma matéria massa da jornalista Tatiana Dourado . Leia aqui . O lançamento será hoje, terça-feira, dia 30/06, às 19h na Confraria do França, Info aqui . O grito do mar na noite em destaque na capa do portal G1 Bahia de 30/06/2015.

O grito do mar na noite — Epígrafe de Hélio Pólvora e dedicatória

O filho pergunta ao pai o que é ser homem, e ele responde com essa frase maravilhosa. Retirada do conto Mar de Azov , do livro homônimo do mestre Hélio Pólvora (veja aqui ), para ser a epígrafe do meu livro de contos O grito do mar na noite . Formando o meu contexto para a criação deste livro, li Hélio Pólvora, Nelson Rodrigues, Machado de Assis, Mayrant Gallo, Pepetela, Julio Cortázar, Clarice Lispector e Andrew Solomon. E o escrevi ao som da banda islandesa Sigur Rós, e também Radiohead, Pink Floyd, Placebo, David Gilmour, Mark Knopfler, Culture e Israel Vibration. Dedico-o, com reverência, ao mestre do conto Hélio Pólvora.

O grito do mar na noite no jornal Correio

O lançamento do meu livro de contos O grito do mar na noite (Via Litterarum, 2015) em destaque no jornal Correio de hoje, 29/06/2015 , em uma matéria massa da jornalista Ana Paula Lima . O lançamento será amanhã, terça-feira, dia 30/06, às 19h na Confraria do França, Info aqui .

Origem do título O grito do mar na noite

Anagrama formado por títulos dos livros do escritor  Hélio Pólvora (1928-2015): O grito da perdiz , Mar de Azov e Noites vivas , todos da coleção lançada pela Casarão do Verbo em 2013 - veja as Pílulas da coleção aqui . O livro O grito do mar na noite , de Emmanuel Mirdad , é dedicado ao mestre do conto. Release aqui . O grito do mar na noite no traço do seu autor.

O grito do mar na noite no A Tarde online e no blog Rock Loco

Original daqui Original daqui Sobre o lançamento clique aqui

O grito do mar na noite na rádio CBN Salvador

Ouça a entrevista de Emmanuel Mirdad no programa  CBN Bate-Papo  de hoje, rádio  CBN Salvador , divulgando o lançamento do livro de contos  O grito do mar na noite  (Via Litterarum, 2015), disponível abaixo, via Youtube. Info sobre o lançamento  aqui .

O grito do mar na noite no jornal A Tarde

O lançamento do meu livro de contos O grito do mar na noite (Via Litterarum, 2015) em destaque no jornal A Tarde de hoje, 25/06/2015 , em uma matéria massa do jornalista Chico Castro Jr. O lançamento será na próxima terça, dia 30/06, às 19h na Confraria do França, Info aqui . O lançamento em destaque na capa do caderno 2+ do jornal A Tarde de 25/06/2015 .

Carlos Barbosa comenta sobre O grito do mar na noite

Leia aqui

Naquele exato momento, de Dino Buzzati

Dino Buzzati (foto daqui ) "É paradisíaca a escadaria de onde se assiste ao triunfo do Eterno." "E sobre a morte, você não diz nada? Não cogitou dela? Ela continua a subir dentro de você. Ainda que em todo o seu corpo não houvesse nem uma célula gasta, da mesma forma ela avançaria. Desde o dia em que você nasceu, está subindo milímetro por milímetro (...) Você não pensa nisso, é verdade, por enquanto esqueceu completamente, mas quando parece que lhe falta somente um sopro, uma distância imperceptível, menos de um passo, para ser feliz, aí você tropeça e não avança nem consegue saber por quê, esse intervalo infinitesimal é sempre ela, a morte, e você pode fugir pelos oceanos e pelos montes, você a trará sempre dentro de si mesmo e, odiando-a mais do que qualquer outra coisa, a nutrirá de si próprio dia e noite: nunca houve mãe tão dedicada ao filho." "Que é você, criatura? Um gracioso grãozinho de pó perdido no universo, tão só, simples e desprotegid

O grito do mar na noite — Posfácio de Mayrant Gallo

Mayrant Gallo - Foto: Ricardo Prado O escritor e revisor Mayrant Gallo , autor dos livros O inédito de Kafka e O gol esquecido , entre outros, escreveu o posfácio Pulsando como um coração imortal para o livro de contos O grito do mar na noite (Via Litterarum, 2015), de Emmanuel Mirdad . Veja abaixo (após as imagens do posfácio no livro, texto na íntegra): Pulsando como um coração imortal 1 A tarefa do contista pode, a princípio, parecer fácil aos leitores incautos. Mas isso é um falso julgamento. Um romancista fisga o leitor e vai em frente por duzentas páginas ou, quando tem fôlego e realmente algo a dizer e souber variar o que dizer, quinhentas e até seiscentas, oitocentas páginas. O leitor segue com ele, interessado pelo assunto (trama, personagens, peripécias, cenários, contexto histórico) e pela forma (estilo, sintaxe, estrutura, tom, ritmo, experimentos, inovações). O esforço é grande, mas a concentração é uma só: um mundo e

O grito do mar na noite — Orelha de Márcio Matos

Márcio Matos - Foto: Facebook do escritor. O escritor e comunicólogo Márcio Matos , autor dos livros Suave anomalia e A noite em que nós todos fomos felizes , escreveu o texto Sobre pugilatos e capitulações para a orelha do livro de contos O grito do mar na noite  (Via Litterarum, 2015), de Emmanuel Mirdad . Veja abaixo (após a imagem da orelha na capa do livro, texto na íntegra): Sobre pugilatos e capitulações O conto é, por excelência, o gênero do não-dito. Não alonga as histórias a ponto de mimetizar a narrativa romanesca e, semelhante à poesia, faz muito com pouco, tanto em termos estilísticos, quanto de conteúdo. Escrever contos é, portanto, um desafio de grande monta, que revela a real capacidade de um escritor ao manejar as palavras. Ciente disso, Emmanuel Mirdad realiza com o livro de contos O grito do mar na noite um rigoroso exercício, cuja exatidão determina a capitulação do leitor. Capitulação, entenda-se bem, no sentido que Cortázar, numa analogia com

Lançamento de O grito do mar na noite, o novo livro de Emmanuel Mirdad

Emmanuel Mirdad retorna à ficção em O grito do mar na noite O escritor, produtor e coordenador da Flica Emmanuel Mirdad retorna à ficção, mais precisamente aos contos, depois de um breve passeio pela poesia no ano passado, e lança seu novo livro, O grito do mar na noite , na terça-feira, 30 de junho, a partir das 19 horas, na Confraria do França, Rio Vermelho. A obra sai pela editora Via Litterarum , a mesma que realizou a sua estreia em 2010 com Abrupta sede , também de contos. Dedicado ao mestre do conto Hélio Pólvora , falecido em março passado, O grito do mar na noite apresenta “um agudo painel das relações humanas, sobretudo afetivas, nas quais homens e mulheres expõem suas fraquezas ante a banalidade da vida e do tempo”, segundo o escritor Márcio Matos , que assina a orelha, “no equilíbrio entre o que se mostra e o que fica subentendido”. Para o escritor Mayrant Gallo , que assina o posfácio, Emmanuel Mirdad realiza em seus dez contos “um feito altamente elogiável:

As noites difíceis, de Dino Buzzati

Dino Buzzati (foto daqui ) "Ao contrário do que dizem os cientistas, não é que a estrutura dos átomos que compõem a matéria se assemelhe vagamente a um sistema planetário: na realidade, cada átomo é um sistema planetário, infinitamente pequeno em relação a nós, com um sol, os planetas que giram ao seu redor e, eventualmente, vários satélites (...) Exatamente na última extremidade da segunda pata direita da mosca que estará atormentando o professor, há um átomo cujo sistema solar compreende um planeta habitado por seres idênticos a nós (...) Também o planeta no qual vive o professor Splitteri poderia pertencer a um sistema solar que constituísse um átomo da pata de uma mosca num universo de grau superior (...) Por sua vez, o planeta onde vive esta segunda hipotética mosca – evidentemente, do tamanho de milhares de galáxias – poderia pertencer a um sistema solar que constituísse um átomo da pata de uma terceira mosca de um universo ulterior (...) Como podemos excluir tal fato?

Um trecho genial de Guy de Maupassant

Guy de Maupassant "Ordens gritadas por uma voz desconhecida e gutural subiam ao longo das casas que pareciam mortas e desertas, enquanto por trás das venezianas cerradas olhos espreitavam estes homens vitoriosos, donos, por 'direito de guerra', da cidade, das fortunas e das vidas. Em seus quartos escurecidos, os habitantes sentiam o desespero dos grandes cataclismos, as grandes convulsões terrestres, contra os quais eram inúteis a sabedoria e a força. Sensação idêntica reaparece cada vez que se subverte a ordem estabelecida das coisas, a segurança deixa de existir e tudo que era protegido pelas leis dos homens ou da natureza se encontra à mercê de uma brutalidade inconsciente e feroz. O terremoto que esmaga populações inteiras sob os escombros das casas; o rio que transborda e carrega camponeses afogados juntamente com cadáveres de bois e traves arrancadas dos tetos; ou o exército glorioso dizimando aqueles que se defendem, aprisionando os restantes, pilhando em nome

Sete passagens de Guy de Maupassant no livro de contos As grandes paixões

Guy de Maupassant "(...) diante da cerveja espumosa, trazida pelo garçom apressado, sentimo-nos tão abominavelmente solitários que uma espécie de loucura se apodera de nós, uma ânsia de partir, de ir para outro lugar, não importa onde, para sair dali, diante daquela mesa de mármore sob o lustre brilhante. Percebemos de súbito que estamos de verdade e sempre e por toda a parte sozinhos no mundo, mas que nos lugares conhecidos o convívio familiar proporciona apenas a ilusão da fraternidade humana. Nestas horas de abandono, de isolamento nas cidades longínquas é que pensamos com largueza, clareza e profundidade. É então que abarcamos a vida num só olhar, fora da ótica da esperança eterna, fora da enganação dos hábitos adquiridos e da expectativa da felicidade sempre sonhada." "O povo é um rebanho imbecil, ora estupidamente paciente, ora ferozmente revoltado. Dizem-lhe: 'Divirta-se' e ele vai se divertir. Dizem-lhe: 'Brigue com o vizinho' e ele vai b

Seis passagens de Guy de Maupassant no livro de contos As grandes paixões

Guy de Maupassant (foto daqui ) "Eu era um empregado sem vintém. Agora sou um homem bem-sucedido que pode jogar fora enormes quantias pelo capricho de um segundo. Tinha no coração mil desejos modestos e irrealizáveis que douravam minha existência com todas as expectativas imaginárias. Hoje não sei, na verdade, que tipo de fantasia poderia me fazer levantar da poltrona onde dormito (...) Minha grande, única, absorvente paixão, durante dez anos, foi o Sena. Ah! O belo, calmo, variado e malcheiroso rio cheio de miragem e de imundícies (...) Como outros têm recordações de noites de amor, eu tenho lembranças do nascer do Sol nas brumas matinais, flutuantes, vapores errantes, brancos como mortos antes da aurora (...) Tenho recordações da Lua que prateava a água trêmula e corrente, com um luar que fazia florescer todos os sonhos. Tudo aquilo, símbolo da eterna ilusão, nascia para mim da água infecta que carreava para o mar todas as sujeiras de Paris." "O ódio ao estran