Emmanuel Mirdad em 2020
2020 é o ano da pandemia do novo coronavírus [SARS-CoV-2], que continua a esbagaçar o mundo, com milhões de infectados e mais de 1,7 milhão de mortos [mais de 190 mil no Brasil]. Em março, no apê 703-B, me isolo com a mãe Martha Anísia, octogenária. Quarentena quase total, exceto pelo supermercado [farmácia para mãe e banco eventuais]. Vida social interrompida. O namoro termina. Dispenso a diarista. Torno-me cozinheiro e faxineiro. Lavo todas as compras [um porre!], passo a usar o aplicativo do banco no celular e a malhar no apê [andando, correndo e me exercitando com um saco com quilos de feijão & arroz, entre outros exercícios].
A pandemia faz o Nordeste chorar em peso com o cancelamento dos festejos juninos [completo o absurdo de 100 dias de quarentena no dia de São João]. Depois de 131 dias quase enclausurado, no final de julho, a primeira escapulida para a praia. Daí, saídas poucas, eventuais, pequenos riscos, máscara e medo no novo bizarro normal. Das lives assistidas, gosto mais do Rio Montreux Jazz Festival via YouTube [amo os shows da Pianorquestra, Anat Cohen & amigos, Stanley Jordan & Diego Figueiredo, Hamilton de Holanda & Amaro Freitas].
Muitas mortes. Muitas. Por sorte, não perco ninguém da família, dos mais próximos. Porém, sinto a falta do escritor Sérgio Sant’Anna, pois sou leitor assíduo dos seus posts no Facebook. “O Brasil é um filme de terror”. Bem por aí, imortal. Estou putaço com o desgoverno. Putaço com o genocídio do povo negro e dos indígenas. Putaço com a corrupção, a ignorância, a violência, o descaso, a destruição do meio ambiente. São muitas iras em 2020. E muitas despedidas. Como a do professor Jorge Portugal [não por Covid-19], que me deixa mais triste ainda [escrevo uma homenagem nas minhas redes a um dos grandes entusiastas da Flica].
E por falar na nossa fonte de renda... Nove edições ininterruptas da Flica depois [2011 a 2019], a pandemia nos acerta em cheio e somos obrigados a anunciar o que já sabíamos: não vai ter Flica em 2020. Na segunda, 10 de agosto, com texto da sócia Icontent, as redes sociais divulgam essa tragédia. Que desgraça! Que pancada financeira! Me quebra total. Quebra a cidade. Quebra a região. Mais uma significativa quebra na cultura, economia, turismo... É uma desgraça completa. 2020, o ano do “desemprego” [só gasto, nenhum ganho, incêndio nas reservas].
Que azar para o novo sócio da Cali, o museólogo, fotógrafo e produtor cachoeirano Jomar Lima, que entrou na empresa no lugar de Marcus Ferreira [nota aqui], e só teve prejuízo. E pensar que as perspectivas eram as melhores possíveis para a 10ª edição da Flica [maior, mais patrocínio, novos espaços]. Putz. Ao menos, criamos dois novos projetos virtuais [chancelados pela Flica], e um é contemplado no edital da FPC/Lei Aldir Blanc; será realizado no começo de 2021.
Desengavetei canções na quarentena
Traduzo a angústia dessa pandemia compondo a canção “ISO lamento” [“Não quero morrer/ Nem enlouquecer/ Só a arte é que salva/ Ainda há muito o que viver”] numa noite de agosto, ao trocar a corda do violão [a última vez que compus foi em 2014]. Desengaveto umas músicas e boto nas redes [ouça aqui], mas logo paro com a gravação de vídeos [assim como as lives literárias, rapidamente abandonadas]. Não tenho clima para continuar. Tudo parece descartável.
Ao menos uma alegria: na segunda, 24 de agosto, comemoro 20 anos que compus “Last Fly”, mãe do projeto & banda The Orange Poem, e, à noite, via vídeo no WhatsApp [ferramenta importantíssima para não enlouquecer no isolamento], eu e o guitarrista Marcus Zanom tocamos, (re)lembramos histórias e celebramos a Orange Poem! Ufa, um respiro.
Martha Anísia, minha mãe
A música salva a sanidade da minha mãe no isolamento: ela estuda muito violão, passa a gravar músicas [no Voice Recorder do celular] e a enviá-las para as amigas e família via WhatsApp. O pessoal adora, e isso a deixa muito entusiasmada, gravando várias, sempre voz e violão. Daí, tenho a ideia de reuni-las e disponibilizá-las num vídeo como se fosse um álbum no YouTube. Martha Anísia topa. Em 2020, lançamos dois volumes do “Músicas para Idosos na Pandemia” [para todas as idades, na real; escute você também aqui e aqui].
E por falar em música, assim como nos últimos três anos, continuo a garimpar bandas e artistas do gênero “post-rock” e a publicar a série “Música para Escrever” no meu blog: dez atrações divulgadas a cada post, com os melhores sons que descubro, a alumiar a mente e transcender em palavras. Entre janeiro e setembro, são 20 posts da série em 2020, em que divulgo o trabalho de 200 bandas de 44 países em 385 discos [entre álbuns, EPs e single], com destaque para as bandas norte-americanas Cul de Sac, Ravena, STAGHORN e Coastlands, a canadense Thee Silver Mt. Zion Memorial Orchestra, a russa Mooncake, a australiana This Is Your Captain Speaking, a finlandesa VIRTA, a eslovaca shallov e a alemã Daturah.
200 bandas na série em 2020
Além da Seleta com os 130 melhores discos da “Música para Escrever 2020” [o predileto é “Laocoön”, da Ravena, seguido por “He Has Left Us...”, da Thee Silver Mt. Zion Memorial Orchestra, “Crashes to Light, Minutes to the Fall”, da Cul de Sac, “Zaris”, da Mooncake, e “Hurmos”, da VIRTA], trago a novidade de selecionar e criar playlists com as melhores músicas. Na primeira rodada dessa nova Seleta, garimpo as 115 melhores músicas, divididas em três playlists: ambient [predileta: “13 Angels Standing Guard...”, da Thee Silver Mt. Zion Memorial Orchestra], post-rock [predileta: “On The Roof Of The World”, da Cul de Sac] e post-metal [pred.: “Stars Down To Earth”, da Ikaray].
2020, o ano da saudade, do #tbt. Descrevo assim, quando completo 120 dias isolado: “Sinto falta do xamego, do colo, do beijo, do banho no Atlântico, de dançar forró, de pegar estrada, de transar à beira da praia, e da liberdade de ir & vir & fazer o que deseja. Tô cumprindo a minha parte. A torcer que você cumpra a sua. Vai passar. Que a sorte permita a saúde na sua vida!”. Engraçado que antecipo essa tendência de focar no passado antes da pandegonia, ainda em janeiro: 2020 engatinha, e a função é a série “Revisando os anos 10”, um levantamento dos melhores livros, filmes e séries consumidos de 2010 a 2019, entre outros assuntos.
Entre janeiro e março, invisto 57 dias na elaboração e criação do post “Revisando os anos 10”: garimpo os dados, elaboro os flyers com as capas e os posters, elaboro e publico os posts com as séries [predileta: “Game of Thrones”], os livros [predileto: “Estação infinita e outras estações”, de Ruy Espinheira Filho] e os filmes [pred.: “Ela”, de Spike Jonze], e reviso os posts “Revisando” no blog. PS: uma trabalheira da porra ranquear os filmes vistos e elaborar os flyers com mais de 650 posters [aproveito e faço uma limpa no Facebook apagando os flyers antigos da “Revisando” e fazendo o upload dos flyers finais dos livros, filmes e séries consumidos nos anos 10].
No começo do post, resumo bem: “Nos anos 10, fui produtor e empresário cultural, escritor, compositor, produtor musical, fonográfico, executivo e artístico, leitor e blogueiro. Nascido em Salvador, Bahia, em outubro de 1980, com um nome derivado de um livro, formei-me em Jornalismo pela Ufba em fevereiro de 2007, e, nos anos 10, fiz uma revisão anual dos trabalhos feitos, vitórias e derrotas, alegrias e frustrações, além de listas com os livros, filmes e séries vistas, e publiquei esse conteúdo nos posts Revisando desse blog. Eu li 372 livros e assisti a 653 filmes e a 249 temporadas de séries nos anos 10. Li mais livros de contos (26,34%), vi mais filmes no Cinema (35,99%) e as séries na Netflix (84,34%). Prestigiei a produção brasileira na literatura (78,23%), mas a maioria esmagadora de filmes (90,66%) e séries (95,59%) foi estrangeira”.
2020, o ano do uso da máscara
Voltando a falar do começo dos anos 20 [os nossos loucos anos de pandemia], o consumo de audiovisual aumenta muito na minha vida [e o desejo de trabalhar com essa arte volta forte]. A ironia: 2020, o ano que eu vou ao cinema apenas uma vez. Ou então: 2020, o ano do streaming. As molas do sofá estão a ranger. Bato o recorde de 2019: 132 filmes vistos só esse ano [e ainda revejo 28 filmes]. Mais de 70% na Netflix, mas acabo por assinar o Amazon Prime. A sorte é que contemplo muitos bons filmes, numa média melhor que os últimos anos [60 filmes, que maravilha!]. Destes, a obra que mais gosto em 2020 é o longa “Maudie: Sua Vida e Sua Arte” (Maudie, 2016), de Aisling Walsh, que só pude conferir esse ano [assim como os incríveis e prediletos “A História Oficial”, “A Viagem de Chihiro”, “Encontros e Desencontros” e “Malcolm X”].
Gosto também dos longas “Minha Obra Prima” [Argentina], “A Sun” [Taiwan], “O Poço” [Espanha], “37 Segundos” [Japão] e “My Happy Family” [Geórgia]. O filme lançado em 2020 que mais curto é o chileno “Ninguém Sabe que Estou Aqui” (Nadie Sabe Que Estoy Aquí, 2020), o primeiro longa de Gaspar Antillo, com Jorge Garcia arrebentando como o protagonista Memo.
Prediletos 2020: filme e série
Em 2020, assisto a 63 temporadas de séries, mais do que em 2019. A série que mais gosto é a 1ª temporada de “Watchmen” (2019), de Damon Lindelof, com destaque também para as séries “The Act”, “Cobra Kai”, “O DNA da Justiça”, “O Método Kominsky”, “After Life” e a 5ª & melhor temporada de “Better Call Saul”. Mais abaixo, ainda neste post, a lista com todos os filmes e temporadas de séries que consumo nesse pandêmico começo dos anos 20.
Se em 2020 o consumo do audiovisual está em alta, o da literatura não. Reduzo, de maneira drástica, a quantidade de livros lidos: apenas dez. Baixíssimo patamar, lá do começo dos anos 10. A ironia é que essa queda se dá num pandêmico em que finalmente concluo e publico o meu 1º romance [e ainda escrevo e divulgo no blog a “biografia” deste]. E o livro que mais gosto é uma releitura: a maravilhosa e cinematográfica “Rita Lee: Uma autobiografia”. Destaque também para a poesia: “Contrassonetos catados & via vândala”, de Alex Simões; “soda cáustica soda”, de Lúcio Autran; “laboratório de incertezas”, de Wesley Correia; e “o silêncio tange o sino”, de Mariana Botelho.
A “biografia” de “oroboro baobá” aqui
Não quero escrever um livro novo na quarentena. Eu quero encerrar o ciclo de “oroboro baobá”. Antes, uma faxina geral. No final de março, começo a escrever os textos e a elaborar os posts da série “A jornada para escrever o romance oroboro baobá”, de 2012 a 2020. A “biografia” do meu 1º romance, com riqueza de detalhes, fotos, evolução do texto, influências, o que estava fazendo/lendo/amando, etc. Entre março e novembro, invisto 139 dias de trabalho nessa função. Publico oito posts da série no meu blog, e divulgo no Facebook e Instagram. O arquivo só com o original dos textos dá mais de 300 páginas! Ehh... escrever “oroboro baobá” realmente foi um laboratório, um curso, um aprendizado.
Bom, eu não vou esmiuçar o 2020 do meu romance. Afinal, tem um post da jornada específico para isso. O resumo é que publicá-lo de graça no meu blog e Facebook & a editora Penalux publicar a versão impressa é o meu maior feito nesse desastre chamado 2020 [se não for o único relevante].
Capa da minha edição por Max Fonseca
Entre 2012 e 2020, invisto 1.914 horas em 500 dias para escrever “oroboro baobá”, o meu 1º romance, com 60.061 palavras. O total de grana investida: mais de R$ 154 mil [em horas de trabalho + uma ponta para a revisão]. E ainda tem o custo da edição virtual, de quase 10 mil [edição do PDF & elaboração dos posts/lança nas redes], + o custo da tiragem de 50 exemplares com a Penalux. Prejú? Talvez. Só sei que escrever é doloroso demais [poema aqui]. Quem leu “oroboro baobá” que responda se valeu [ou vale] a pena [compre aqui].
Capa da Penalux por Guilherme Peres
Além de estrear como romancista, em 2020 tenho outra estreia na literatura: como organizador. A editora Mondrongo anuncia que irá publicar o livro “Aeronauta”, da baiana Ângela Vilma, com uma seleção minha das suas crônicas mais emocionantes, intrigantes, reflexivas & engraçadas que ela publicou no blog “Aeronauta”, entre 2007 e 2013. São textos-facão em que Ângela Vilma vasculha a memória e compartilha as lembranças da infância, as saudades, os aprendizados, as desventuras, os amores, de uma maneira engraçada, debochada, sem filtros [fiz esse garimpo em 2019 e publiquei os melhores trechos aqui].
“Aeronauta”, crônicas de Ângela Vilma, selecionadas e organizadas por Emmanuel Mirdad
Finalmente o programa Ciclo de Literatura vai ao ar [gravado na Flica 2015], via TVE, e eu gosto muito da entrevista, uma das melhores que já respondi [veja aqui]. Outro finalmente que 2020 resolve é o projeto “Memórias de Leitura”, da FPC [gravado na Flica 2018]; assim como o anterior, gostei muito da minha fala [veja aqui]: “Sou escritor e me considero principalmente um leitor. E eu fico tão contente quando encontro outros leitores, porque é explorar o universo, é encostar na estrelas, é visitar as árvores mais belas do mundo, mergulhar nos rios, no fundo dos oceanos, ir em galáxias distantes e ir na profundidade de cada ser humano existente, sentir a empatia por pessoas tão diferentes de mim, que ao mesmo tempo são tão próximas, já que estamos todos conectados. Então a leitura é a celebração da civilização para mim, o momento em que você compreende o ser humano e se recheia de dúvidas e questões que refletem na própria vida”.
A única live que sou convidado e participo em 2020 [exceto as quatro que produzo] é uma fala sobre a Flica no Festival Nordestino de Economia Criativa, na programação “Casos de Sucesso”, uma realização do Sebrae Ceará [veja aqui].
E por falar em lives, para poder acompanhá-las, decido voltar para o Instagram em doze de junho [caí fora em 2016]. Sem saco para a estética dessa rede social [prefiro o Facebook], resolvo postar cards [criação minha: ou escaneados em livros, ou feitos no Photoshop] com trechos legais que li, só que logo encho o saco e fico divulgando coisas do blog e algumas fotos eventuais.
Nesse pandêmico, faço 40 anos. O presente: “oroboro baobá” finalizado e publicado [virtualmente] com a data de 07 de outubro de 2020. Ufa, terminou. Estou vivo e com saúde. Ô, sorte!
-----
Principal feito de 2020
Lançamento de “oroboro baobá”, o meu 1º romance, em duas versões: virtual nas minhas redes e impressa pela editora Penalux
-----
Filme que mais gostei em 2020
(Maudie, 2016)
Aisling Walsh
-----
Filmes prediletos vistos em 2020
1) “Maudie: Sua Vida e Sua Arte” (Maudie, 2016), de Aisling Walsh
2) “A História Oficial” (La historia oficial, 1985), de Luis Puenzo
3) “Minha Obra Prima” (Mi obra maestra, 2018), de Gastón Duprat
4) “A Viagem de Chihiro” (千と千尋の神隠し, 2001), de Hayao Miyazaki
5) “Ninguém Sabe que Estou Aqui” (Nadie Sabe Que Estoy Aquí, 2020), de Gaspar Antillo
6) “A Sun” (陽光普照, 2019), de Chung Mong-Hong
7) “O Poço” (El hoyo, 2019), de Galder Gaztelu-Urrutia
8) “37 Segundos” (37 Seconds, 2019), de Hikari
9) “Encontros e Desencontros” (Lost in Translation, 2003), de Sofia Coppola
10) “Malcolm X” (1992), de Spike Lee
11) “My Happy Family” (ჩემი ბედნიერი ოჯახი, 2017), de Nana Ekvtimishvili e Simon Groß
-----
Todos os 132 filmes vistos em 2020
-----
Revi 28 filmes em 2020: “O Poderoso Chefão”, “O Poderoso Chefão II”, “Sombras da Vida”, “Watchmen”, “Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças”, “No Limite do Amanhã”, “Era Uma Vez no Oeste”, “O Poderoso Chefão III”, “Cassino”, “Indiana Jones e o Templo da Perdição”, “Indiana Jones e Os Caçadores da Arca Perdida”, “Seven – Os Sete Crimes Capitais”, “Um Estado de Liberdade”, “Beleza Americana”, “Star Wars: Episódio I – A Ameaça Fantasma”, “Entrevista com o Vampiro”, “O Impossível”, “Rocky: Um Lutador”, “Rocky II: A Revanche”, “Creed: Nascido para Lutar”, “Rocky IV”, “Creed II”, “Indiana Jones e a Última Cruzada”, “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal”, “Rocky V”, “Rocky III: O Desafio Supremo”, “Rocky Balboa” e “Somos Tão Jovens”.
-----
Temporada de série que mais gostei em 2020
-----
As temporadas de séries prediletas vistas em 2020
1) “Watchmen” (1ª temporada, 2019), de Damon Lindelof
2) “The Act” (2019), de Nick Antosca e Michelle Dean
3) “Cobra Kai” (2ª temporada, 2019), de Josh Heald, Jon Hurwitz e Hayden Schlossberg
4) “O DNA da Justiça” (The Innocence Files, 2020), de Liz Garbus, Roger Ross Williams e Alex Gibney
5) “O Método Kominsky” (2ª temporada, 2019), de Chuck Lorre
6) “Better Call Saul” (5ª temporada, 2020), de Vince Gilligan e Peter Gould
8) “After Life” (2ª temporada, 2020), de Ricky Gervais
9) “O Gambito da Rainha” (The Queen’s Gambit, 2020), de Scott Frank e Allan Scott
10) “The Crown” (4ª temporada – 2020), de Peter Morgan
11) “Arremesso Final” (The Last Dance, 2020), de Jason Hehir
-----
Todas as 63 temporadas de séries
vistas em 2020
-----
Revi 01 temporada de série em 2020: “Jiraiya: O Incrível Ninja”
-----
Livro que mais gostei em 2020
-----
Livros lidos em 2020
Confira trechos aqui
Comentários