Produzi 19 versões anteriores a “oroboro baobá”, entre esboço, conto, roteiro e romance. Mudei o seu título por 15 vezes (sendo dez nomes distintos antes de “oroboro baobá”). Praticamente o escrevi no quarto dos fundos do apê 703-B onde moro, na Pituba, em Salvador, Bahia (cheguei a trabalhar nele em Florianópolis, Porto Alegre e Cachoeira).
Uma versão de “oroboro baobá” foi finalista do Prêmio Sesc de Literatura 2017, dentre 980 concorrentes, e outra foi finalista do Prêmio Cepe Nacional de Literatura 2017.
Escrever “oroboro baobá” foi um laboratório, um curso, um aprendizado. E eu não poderia ter produzido o romance, se não tivesse consumido 89 livros fundamentais para a minha formação, entre contos, poemas, romances, ensaios, históricos. Afirmo que, sem as crônicas e os contos de Clarice Lispector, os contos de Anton Tchekhov, Hélio Pólvora e Machado de Assis, as crônicas de Nelson Rodrigues, os romances de Pepetela e os poemas de Ruy Espinheira Filho, entre outras inspirações, eu não teria escrito uma linha sequer.
Abaixo, a jornada de criação do “oroboro baobá”, de 2012 a 2020.
Parte I
2012-2013
Parte III
2015
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Parte VI
2018
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Parte VIII
2020
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Imagens
Parte I: Rodrigo Minêu
Parte II: Nelson Magalhães Filho
Parte IV e VIII: Max Fonseca
Parte VI: Internet, sem crédito
Parte VII: Litza Rabelo
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