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O demônio do meio-dia — Uma anatomia da depressão, de Andrew Solomon

Andrew Solomon
Foto: Divulgação | Arte: Mirdad

Fragmentos do release extraído do site da editora Objetiva:

"Ir ao fundo do poço é uma expressão leve para descrever a experiência de vida do autor Andrew Solomon. Ele desceu mesmo foi às profundezas do inferno para vencer uma das síndromes que mais aflige a humanidade nos dias de hoje: a depressão. Fruto de sua dolorosa, dramática e vitoriosa trajetória durante doença, O demônio do meio-dia é um livro intensamente envolvente, sagaz, construtivo e humano.

O demônio do meio-dia, no entanto, não se restringe a um simples relato do autor sobre sua relação com a doença. Muito pelo contrário. Inspirado pelo que sentiu na própria pele, Andrew faz uma investigação ampla e minuciosa, o mais abrangente estudo sobre a depressão publicado nos últimos tempos.

Englobando as questões mais amplas que cercam tal assunto, Solomon revela as implicações históricas, sociais, biológicas, químicas e médicas dessa terrível doença. Conduz-nos por pavilhões de hospitais psiquiátricos onde alguns de seus pesquisados estão aprisionados há décadas; por laboratórios onde pesquisadores de ponta estão elaborando novos modos de visualizar o cérebro; e nos leva até os pobres do campo e da cidade, também afligidos pelo fardo do mal. O autor analisa, ainda, as medicações e os coquetéis farmacêuticos de hoje, e investiga medidas extremas, inclusive eletrochoque e cirurgia cerebral."


Parte I
Leia aqui
"A vida é repleta de tristezas: pouco importa o que fazemos, no final todos vamos morrer; cada um de nós está preso à solidão de um corpo autônomo"

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Parte II
Leia aqui
"Quando você está se sentindo tão mal que o amor parece quase não fazer sentido, a vaidade e o senso de responsabilidade podem salvar sua vida"

Comentários

Silvana Malta disse…
"Fardo do mal". Gostei dessa expressão. Mas ele não faz referência aos tratamentos alternativos, principalmente os que focam no autoconhecimento e na evolução psicoespiritual? Tive depressão durante quatro anos. Tão forte que mal conseguia levantar da cama e que me obrigou a abandonar minha vida em Salvador e voltar pra casa dos meus pais no interior. Tentei muita coisa, mas foi a terapia transpessoal que me salvou.
Emmanuel Mirdad disse…
Sim, ele fala dos tratamentos alternativos também, mas de passagem breve. Acho que vale a pena a sua leitura.

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