Hélio Pólvora
Foto: Vinícius Xavier | Arte: Mirdad
José Cândido de Carvalho assim falou sobre "Noites vivas": "Sem alarde e sem cornetas, vai esse mestre do conto brasileiro cultivando, com mão paciente e perita, sua bem cuidada lavoura. Noites vivas, uma inventoria inigualável de 176 páginas, não será apenas um grande livro deste tempo ou de determinado momento. Será de todos os tempos e de todos os momentos, pois veio com a marca da longa vida. Ou melhor, com passaporte visado para a eternidade". Seguem abaixo as pílulas:
Parte I
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"Que é, afinal, um filho?, pergunto à minha braguilha, à cinza do meu cigarro. Um filho, me responde o remoto suco que percorre minhas glândulas, é apenas uma manifestação de orgulho"
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Parte II
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"Sentia próxima a morte — e no arrependimento da morte, uma lágrima assomou à superfície do olho e despencou, em sulco tremido, pela cara enfezada"
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