Pular para o conteúdo principal

Vamos ouvir: Bora Bora Bora, do Bailinho de Quinta

Bora Bora Bora (2014), de Bailinho de Quinta



Não consegue visualizar o player? Ouça aqui

Release disponível no site da banda:

A alegria dos antigos carnavais está de volta!

As Marchinhas Carnavalescas povoaram as rádios, as ruas e os Bailes de carnaval entre as décadas de 30 e 60. Na Bahia, o carnaval ganhou novos contornos, modernizou-se, mas algo parece ter ficado de lado com tanta inovação.

A partir de uma pesquisa musical e histórica o projeto Bailinho de Quinta promove em Salvador, desde 2009, bailes carnavalescos que rememoram as eternas marchinhas, acompanhando o movimento de releitura do antigos carnavais que vem acontecendo em cidades como Recife e Rio de Janeiro.

Em um curto período de tempo, o Bailinho de Quinta foi acolhido pela critica e ganhou notoriedade levando a alegria de suas marchinhas aos Largos do Pelourinho, camarotes, praças, palcos e trios elétricos. Sucessos que marcaram a história da Música Brasileira, como “Aurora”, “Bandeira Branca”, “Ta-Hi”, “Turma do funil”, “A filha da chiquita bacana”, “Colombina” e “Mascara negra” compõem o repertório dos shows, alem de versões dos Rolling Stones, White Stripes e Roberto Carlos.

A banda é composta por músicos atuantes no cenário musical de Salvador, como o guitarrista e cantor Graco (Scambo), o baterista Thiago Trad (Cascadura) e a cantora Juliana Leite (Orquestra do Maestro Zeca Freitas).

Em janeiro de 2014 o Bailinho de Quinta lançou seu primeiro disco autoral, “Bora Bora Bora”, que traz em suas 12 faixas, Marchinhas Carnavalescas, Frevos Trieletrizados e até um Ska, belas canções de compositores contemporâneos baianos, cariocas e pernambucanos. A diversão garantida!

Comentários

Oh oh oh !! Salvo o link para ouvir amanhã no trabalho !
Passei o mês de fevereiro só ouvindo sua dica maravilhosa Jurema Paes !
Emmanuel Mirdad disse…
Massa!! Esse daí é pra curtir o Carnaval em qualquer lugar!
Ana Gilli disse…

Oi Nêgo,

Mandando bem, como sempre, em suas dicas musicais!

Sabe que ando meio entediada com as novidades sem sal ou açúcar que andam soando por aí, mas estas marchinhas com tempero de nostalgia vão direto pro set list do Carnaval 2014!

Já tô chegando pra curtirmos essa folia de ontem, hoje e quem sabe mais quantos outros carnavais!

Como diz a Marchinha Cigana: "A felicidade vai e volta muito mais. A hora que passa deixa tudo para trás..."

Beijos carnavalescos

Emmanuel Mirdad disse…
Oi, branquinha, como diz bem a música do Carnaval 2014 pra mim: "Vou te pegar eu vou, vou te pegar eu vou, no cantinho, com jeitinho, pra você não se assustar... Vou te pegar eu vou, vou te pegar eu vou, se você colar comigo nunca mais vai descolar". Chegue logo, vá! Beijosss
Ana Gilli disse…

Já colei, lindo!

beijo.grude ;)

Postagens mais visitadas deste blog

Dez passagens de Clarice Lispector nas cartas dos anos 1950 (parte 1)

Clarice Lispector (foto daqui ) “O outono aqui está muito bonito e o frio já está chegando. Parei uns tempos de trabalhar no livro [‘A maçã no escuro’] mas um dia desses recomeçarei. Tenho a impressão penosa de que me repito em cada livro com a obstinação de quem bate na mesma porta que não quer se abrir. Aliás minha impressão é mais geral ainda: tenho a impressão de que falo muito e que digo sempre as mesmas coisas, com o que eu devo chatear muito os ouvintes que por gentileza e carinho aguentam...” “Alô Fernando [Sabino], estou escrevendo pra você mas também não tenho nada o que dizer. Acho que é assim que pouco a pouco os velhos honestos terminam por não dizer nada. Mas o engraçado é que não tendo absolutamente nada o que dizer, dá uma vontade enorme de dizer. O quê? (...) E assim é que, por não ter absolutamente nada o que dizer, até livro já escrevi, e você também. Até que a dignidade do silêncio venha, o que é frase muito bonitinha e me emociona civicamente.”  “(...) O dinheiro s

Oito passagens de Conceição Evaristo no livro de contos Olhos d'água

Conceição Evaristo (Foto: Mariana Evaristo) "Tentando se equilibrar sobre a dor e o susto, Salinda contemplou-se no espelho. Sabia que ali encontraria a sua igual, bastava o gesto contemplativo de si mesma. E no lugar da sua face, viu a da outra. Do outro lado, como se verdade fosse, o nítido rosto da amiga surgiu para afirmar a força de um amor entre duas iguais. Mulheres, ambas se pareciam. Altas, negras e com dezenas de dreads a lhes enfeitar a cabeça. Ambas aves fêmeas, ousadas mergulhadoras na própria profundeza. E a cada vez que uma mergulhava na outra, o suave encontro de suas fendas-mulheres engravidava as duas de prazer. E o que parecia pouco, muito se tornava. O que finito era, se eternizava. E um leve e fugaz beijo na face, sombra rasurada de uma asa amarela de borboleta, se tornava uma certeza, uma presença incrustada nos poros da pele e da memória." "Tantos foram os amores na vida de Luamanda, que sempre um chamava mais um. Aconteceu também a paixão

Dez poemas de Carlos Drummond de Andrade no livro A rosa do povo

Consolo na praia Carlos Drummond de Andrade Vamos, não chores... A infância está perdida. A mocidade está perdida. Mas a vida não se perdeu. O primeiro amor passou. O segundo amor passou. O terceiro amor passou. Mas o coração continua. Perdeste o melhor amigo. Não tentaste qualquer viagem. Não possuis casa, navio, terra. Mas tens um cão. Algumas palavras duras, em voz mansa, te golpearam. Nunca, nunca cicatrizam. Mas, e o humour ? A injustiça não se resolve. À sombra do mundo errado murmuraste um protesto tímido. Mas virão outros. Tudo somado, devias precipitar-te — de vez — nas águas. Estás nu na areia, no vento... Dorme, meu filho. -------- Desfile Carlos Drummond de Andrade O rosto no travesseiro, escuto o tempo fluindo no mais completo silêncio. Como remédio entornado em camisa de doente; como dedo na penugem de braço de namorada; como vento no cabelo, fluindo: fiquei mais moço. Já não tenho cicatriz. Vejo-me noutra cidade. Sem mar nem derivativo, o corpo era bem pequeno para tanta