ÁLBUNS – TOP 10
01) "Legend" (1984) – Bob Marley & The Wailers
02) "The Wall" (1979) – Pink Floyd
03) "In Rainbows" (2007) – Radiohead
04) "()" (2002) – Sigur Rós
05) "A Tempestade" (1996) – Legião Urbana
06) "August and Everything After" (1993) – Counting Crows
07) "Tidal (1996)" – Fiona Apple
08) "Bringing Down the Horse" (1996) – The Wallflowers
09) "Sempre ao Vivo" (1999) – Flávio José
10) "Led Zeppelin" (1969) – Led Zeppelin
"Legend" é o mais importante para mim porque foi o primeiro. Inclusive passei todo o ano de 1996 com ele em fita K7 tocando em repeat eterno num walkman. Tenho outros prediletos (não devo ouvir "Legend" há anos) como "Survival", "Uprising", "Exodus", etc., mas essa coletânea do mestre maior da música para mim (e a sua espetacular banda) me marcou como o início do credo.
Agora "The Wall" é a melhor obra de rock da história, "In Rainbows", "()" e "A Tempestade" são os melhores das discografias das suas bandas, o homônimo do zepelim é um dos top five de álbum de estreia de rock da história, "August and Everything After" e "Bringing Down the Horse" foram vícios do final dos anos 90 para mim (repeat eterno por muito tempo e ainda hoje ouço e fico viciado de novo), "Sempre ao Vivo" foi a trilha de várias festinhas que fui no início da era negra da Facom/Ufba e marcou a minha redescoberta pelo forró, tornando-me um forrozeiro raiz tal qual o meu saudoso pai mestre (e que abandonei depois que o bizarro forró roda-roda contaminou a nordestinidade), e "Tidal" mereceu até um post no meu blog (veja aqui)
LIVROS – TOP 10
01) "Estação Infinita e outras estações" (2012) – Ruy Espinheira Filho
02) "Melhores contos" (2011) – Hélio Pólvora (seleção de André Seffrin)
03) "Mayombe" (1980) – Pepetela
04) "Como ficar sozinho" (2012) – Jonathan Franzen
05) "O jogo da amarelinha" (1963) – Julio Cortazar
06) "50 contos" (2007) – Machado de Assis (seleção de John Gledson)
07) "Pornopopeia" (2009) – Reinaldo Moraes
08) "O óbvio ululante" (1968) – Nelson Rodrigues
09) "A descoberta do mundo" (1984) – Clarice Lispector
10) "Retratos imorais" (2010) – Ronaldo Correia de Brito
São dois livros de crônicas (Nelson Rodrigues e Clarice Lispector), três de contos (Hélio Pólvora, Machado de Assis e Ronaldo Correia de Brito), três romances (Pepetela, Julio Cortázar e Reinaldo Moraes), um de ensaios (Jonathan Franzen) e uma obra completa de poesia (Ruy Espinheira Filho).
Escolhi as seleções de André Seffrin e John Gledson porque foram o meu primeiro contato com os contos dos grandes mestres, os bruxos de Itabuna e do Cosme Velho, assim como no livro de ensaios e nos três romances, primeiros contatos com as obras do conceituado norte-americano, dos mestres angolano e argentino, e do comparsa e também gênio paulistano, o que me marcou muito, modificou minha escrita e me fez ler muito mais dos autores. De toda a obra dos referenciais anjo maldito e grande dama da nossa literatura, as crônicas têm o meu melhor afeto. O conto "Catana", do amigo pernambucearense, tem o meu eterno desejo de adaptá-lo para o cinema e o carinho dos seus retratos imorais. E a obra completa do grande mestre baiano da poesia estragou-me para todo o sempre.
FILMES – TOP 10
01) "8½" (8½, 1963) – Federico Fellini
02) "Eyes Wide Shut" (De Olhos bem Fechados, 1999) – Stanley Kubrick
03) "A Clockwork Orange" (Laranja Mecânica, 1971) – Stanley Kubrick
04) "Dogville" (Dogville, 2003) – Lars von Trier
05) The Godfather I & II" (O Poderoso Chefão I e II, 1972-1974) – Francis Ford Coppola
06) "Amour" (Amor, 2012) – Michael Haneke
07) "No Country for Old Man" (Onde os Fracos Não Têm Vez, 2007) – Coen Brothers
08) "La Piel que Habito" (A Pele que Habito, 2011) – Pedro Almodóvar
09) "Citizen Kane" (Cidadão Kane, 1941) – Orson Welles
10) "El Secreto de Sus Ojos" (O Segredo dos Seus Olhos, 2009) – Juan José Campanella
Fellini é o meu grande mestre do cinema e o impacto de "8½" exibido na sala da Facom/Ufba na aula do mestre André Setaro mudou a minha relação com a arte maior para sempre. Se fosse por admiração ao cineasta italiano, teriam vários filmes nesse top ten, mas resisti fortemente. Mesmo assim, pus dois filmes do mestre Kubrick na lista porque a paranoia e a laranja me formaram enquanto cinéfilo, e os dois primeiros "Godfather" considero como um filme só (assim como os três de "O Senhor dos Anéis" são um filme só).
"Dogville", "Amor" e "Cidadão Kane" são uma aula de cinema, "Onde os Fracos Não Têm Vez" traz um dos melhores personagens de todos os tempos, numa atuação soberba do ator Javier Bardem, "A Pele que Habito" é um thriller espetacular, o filme que mais gosto do Almodóvar, e "O Segredo dos Seus Olhos" é um dos filmes que mais me encantaram, que eu não canso de apresentar para as pessoas que ainda não o viram (a ligação afetiva é profunda).
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