Eu sou um caça-frase, um colecionador de passagens que impulsionam o ser humano para além do óbvio, os trechos que valem o investimento de tempo & dinheiro num livro. São pílulas que injetam aditivo à vida: contra o amortecimento do entretenimento e o pré-fabricado dos sistemas de opressão, há a boa literatura. Confesso: a minha leitura é um ato de peneirar; leio para encontrar os tesouros nas páginas, copiar & compartilhá-los na minha coleção no blog, que celebro como se fosse um tesouro, o acervo que encandeia o ser humano.
O hábito de caçar trechos me faz valorizar a frase. Há sempre uma que me arrebenta; e o resto é só cenário, escada ou preparação para que o seu efeito consiga impactar com potência. O enredo pode ser interessante, a linguagem, atraente, os diálogos, engraçados, mas de nada valem ao livro se não houver aquela frase bem-feita, um murro, uma facada, um empurrão no precipício, o ar que o mergulhador compartilha quando o do seu cilindro acaba. Resumo: a frase é o que me interessa na literatura. Quando me envolvo com um enredo massa, surpreendente e incomum, transformo logo o sentimento para “tenho que adaptar ao cinema”, creditando o audiovisual como mais relevante; já a frase fodástica é o êxito das letras. E, quando estou a criar, e uma daquelas surge na forja: ô, sorte! Ê, felicidade! Ahhh, garoto... Xodós da vida! Porém...
Lembro do pernambucano Cristiano Ramos, que se definiu numa orelha: “é leitor” — ele não listou os livros publicados, nem prêmios e/ou títulos, o marketing de sempre. Um escritor que se resume como leitor. E basta. Sensacional! Ele tem razão. É muito melhor ler do que escrever. E você só pode ser um escritor se for um leitor. Ler, ler, ler. Muitas & variadas leituras. A jornada para escrever um livro só é possível com a leitura. A cada obra, muitos passos, à frente ou recuo, para nunca estagnar. É a dica que sempre repito quando me perguntam como publicar um livro: leia.
Os 420 livros que li em 10 anos da seção “Leituras” [o meu xodó, a que eu mais me empenho em produzir conteúdo, o precioso acervo da literatura que consumo], de 2013 a 2023, donde fiz a seleção deste post de preciosidades [reli 282 posts com trechos no blog, na virada de 2023 para 2024, e escolhi as 200 frases mais instagramáveis]
“200 frases instagramáveis” é um post-coleção de um leitor para leitores. É instagramável porque as frases são belas, interessantes, instigantes, lacradoras e prontas para uso: pode copiar e compartilhar à vontade, legendas para compor o cenário da sua curtida nas redes. Só não esqueça do crédito, viu? São 98 autores & autoras, do Brasil ou de fora, frases peneiradas em 148 livros, todos devidamente listados no final do post [alguns com até quatro frases extraídas, como o precioso calhamaço “Poesia completa” (Record, 2017), de Alberto da Cunha Melo], fica a dica para conhecer, comprar e ler. Agora, importante ressaltar o óbvio: muitas das frases foram extraídas de obras de ficção, de falas de personagens e/ou de narradores, e não necessariamente representam a opinião de quem escreveu.
Bom, este seria o parágrafo em que eu mencionaria algumas das melhores frases, passeando pelos capítulos de amô, política, reflexões, ironia, enfim, só que não. Sem spoiler, bebê. “200 frases instagramáveis” reúne uma seleta arretada de ícones como Nelson Rodrigues, Jorge Amado, Joan Didion e Anton Tchekhov, de gente fina dos versos como Ana Martins Marques, Orides Fontela, Carlos Drummond de Andrade, Maria do Rosário Pedreira, Mônica Menezes e Ferreira Gullar, um arrodeio pelo mundo com Pepetela, Dino Buzzati, Haruki Murakami, David Foster Wallace, Julio Cortázar, Margaret Atwood e Bertolt Brecht, a saudosa yalorixá Mãe Stella de Oxóssi, preciosidades da Bahia como Hélio Pólvora, Ruy Espinheira Filho, Lívia Natália, Kátia Borges, Victor Mascarenhas e Ângela Vilma, e a maga suprema, Clarice Lispector, a autora de mais frases selecionadas — foi muito difícil cortar até o máximo de cinco. Socorro! Que seleta! Não aguento e cito apenas uma, a frase predileta, em 10 anos de leituras, do saudoso padre-poeta pernambucano Daniel Lima: “Não é o mar que amo, é o infinito que ele sugere”. Uau! Não é a coisa em si que eu amo, e sim a sugestão de infinito. Que sacada! É um lema para a vida, que poderia ser tatuado na pele. Bravo!
Boa leitura!
As melhores
“Não é o mar que amo, é o infinito que ele sugere”
Daniel Lima
“Nunca amar o que não vibra, nunca crer no que não canta”
Orides Fontela
“Ser homem é assumir a realidade”
Hélio Pólvora
“O poeta existe para impedir que as pessoas parem de sonhar”
Roberto Piva
“A dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional”
Renato Russo
“Por mais idade que se tenha, ninguém é sábio suficiente para que não continue sendo um permanente aprendiz”
Mãe Stella de Oxóssi
“Eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões, é que se ama”
Clarice Lispector
“Eterno é tudo aquilo que vive uma fração de segundo”
Carlos Drummond de Andrade
“As únicas coisas que terminam de verdade são aquelas que recomeçam todas as manhãs”
Julio Cortázar
“Nosso futuro é uma potência ancestral”
Franciel Cruz
“O brasileiro tem por hábito cochichar o elogio e berrar o insulto”
Nelson Rodrigues
“Quando eu morrer, posso imaginar as palavras de carinho de quem me detesta”
Rita Lee
“Da dor humana, só conheço a minha, que não é nada para os outros, e insuportável para mim”
Alberto da Cunha Melo
“Um homem é apenas a estratégia de uma mulher para fazer outras mulheres”
Margaret Atwood
“Nunca fui mais odiado do que quando tentei ser honesto”
Ralph Ellison
“Num Universo de sim ou não, branco ou negro, eu represento o talvez”
Pepetela
“Somos eternos aprendizes do caminhar”
Martha Anísia
“Quando aponto um dedo para o outro, eu tenho quatro apontados para mim”
Mãe Stella de Oxóssi
“Um homem que faz perguntas não perde o seu caminho”
Chinua Achebe
“Quando abandonamos o eu, o eu se manifesta”
Haruki Murakami
“Nada aprendi na vida senão esta lição: que sou provisório e de passagem”
Daniel Lima
“Das viagens não regresso jamais”
Ruy Espinheira Filho
Amor
“Dar a mão a alguém sempre foi o que esperei da alegria”
Clarice Lispector
“O amor que acaba não era amor. Todo amor é eterno”
Nelson Rodrigues
“Meu coração é de pedra porque não se apaga o que nele se escreve”
Geraldo Lavigne de Lemos
“No silêncio dos teus braços, encontrei os sons que traduziram tudo que sempre quis ouvir”
Phil Moreno
“Ninguém morre de amor, de amor se vive”
Jorge Amado
“A memória do teu cheiro insiste em me amar”
Wesley Correia
“Que pode uma criatura senão, entre criaturas, amar?”
Carlos Drummond de Andrade
“O amor insiste em vir quando ninguém acha que o amor vai chegar”
Mariana Paiva
“É isso o amor. Manter a ternura pelo mesmo homem, embora se deseje outros a momentos diferentes”
Pepetela
“Deitei-me com mais homens do que aqueles que amei e o que amei de verdade nunca acordou comigo”
Maria do Rosário Pedreira
“Estou cansada de sentir este aperto no peito; amo esta mulher que diz que passa”
Kátia Borges
“E o que é o amor senão a pressa da presa em prender-se? A pressa da presa em perder-se”
Ana Martins Marques
“Meu coração é seu o quanto de você vive em mim”
Geraldo Lavigne de Lemos
“Os que se amam compreendem-se melhor quando calados”
Anton Tchekhov
“O amor livre é uma corrente que não se rompe”
Guy de Maupassant
“Bem-querer não se compra, não se vende, não se impõe com faca nos peitos nem se pode evitar: bem-querer acontece”
Jorge Amado
“O meu amor anda por dentro do silêncio a formular loucuras com a nudez do teu nome”
Maria do Rosário Pedreira
“O amor destrói certezas com a mesma incomparável transparência com que o caos significante enfrenta a insignificância da ordem”
João Silvério Trevisan
“Num deserto de almas também desertas, uma alma especial reconhece de imediato a outra”
Caio Fernando Abreu
“O amor é um fenômeno multiplicador — qualquer aumento de amor fortalece todo o amor do mundo”
Andrew Solomon
“Amor é estado de graça e com amor não se paga”
Carlos Drummond de Andrade
“Só acaba o amor que não há, ou que se disfarça na simples amizade ou na conveniência ou no hábito”
Hélio Pólvora
“A gente nasce, ama, cresce, ama, se reproduz, ama, morre e o amor continua”
Ricardo Cury
“Na cama, tudo se resolve”
Jorge Amado
“Como dizer não à mulher que pela primeira vez nos levou para a cama?”
Mayrant Gallo
“Nenhum homem conseguiria matar alguém que tocasse uma música que o fizesse lembrar da primeira vez em que se apaixonou”
Daniel Mason
“Não me encantam as que se acham; me derrubam as que são”
Cidinha da Silva
“Marinheiro velho lembra-se de mulher somente para ter saudades do mar”
Murilo Rubião
“O amor é mais um modo de enganar os dias e adiar o confronto com nós mesmos”
Elieser Cesar
“Nunca fui mais amado e considerado do que quando tentei dar a meus amigos as respostas incorretas e absurdas que eles desejavam ouvir”
Ralph Ellison
“Onde o amor se desfez, a alma procura a vontade de amar que ainda perdura, como perduram a morte e a sua fome”
Silvério Duque
“Só nos livros e nos filmes é que o amor vence montanhas, ultrapassa dificuldades, é enorme, belo e eterno, como um diamante. Na vida real, o amor não tem essa grandeza nem esse brilho. Esgota-se”
Ana Cássia Rebelo
“No fundo, o amor pouco mais é que um tombo”
Angélica Amâncio
Reflexões
“Sigo todos os caminhos e nenhum deles é ainda o meu”
Clarice Lispector
“Dentro do meu silêncio mora um grito”
Mônica Menezes
“Faço terapia para descobrir todos os meus abismos e andar por eles sem nenhum medo”
Ângela Vilma
“Um dia vou aprender a partir; vou partir como quem fica. Um dia vou aprender a ficar; vou ficar como quem parte”
Ana Martins Marques
“Saber nunca é por inteiro”
Kátia Borges
“Quem mais sonha é quem mais faz”
Renato Russo
“Preciso aprender a não precisar de ninguém”
Clarice Lispector
“Esquecemos porque não podemos perdoar”
Noemi Jaffe
“A única coisa que se acumula numa vida são as dúvidas”
Pepetela
“É certo ferver viva uma criatura senciente para o nosso mero prazer gustativo?”
David Foster Wallace
“Só a raiz é o fruto”
Orides Fontela
“A natureza das coisas permanece, mesmo quando muda de forma”
Cidinha da Silva
“Só é verdadeiramente vivo aquilo que não se completa”
Kátia Borges
“No centro do labirinto, a vida pulsa. Perdemos tempo procurando uma saída”
Érica Azevedo
“Quase todo mundo está indo em um rumo, é tempo de dar meia-volta e ir ao rumo contrário”
Breece D’J Pancake
“Não há nada pior no homem que a falta de imaginação”
Pepetela
“Devia ser essa a ambição de todo homem, em toda e qualquer instância: sair do senso comum”
Ângela Vilma
“Quando a ferida não dói mais, dói a cicatriz”
Bertolt Brecht
“O sofrimento não tem nenhum valor”
Ferreira Gullar
“A dor que vale sentir é a de amanhã”
Estevão Azevedo
“O inesgotável poder da mentira se sustenta sobre o invencível desejo de aceitá-la como verdade”
Cristovão Tezza
“Nos esquecemos muito cedo das coisas que pensávamos que nunca esqueceríamos”
Joan Didion
“Não tenho medo do esquecimento; tenho medo da lembrança feita de mágoa do rancor”
Herculano Neto
“Justamente por não estar pensando em mim, estou me aproximando cada vez mais da minha essência”
Haruki Murakami
“A verdade essencial é o desconhecido que me habita e a cada amanhecer me dá um soco”
Carlos Drummond de Andrade
“O espelho aprofunda o enigma”
Orides Fontela
“Viver é conciliar o que há de mais cotidiano com aquilo que se assoma em nós de monstruoso”
Kátia Borges
“Quando a gente diz que é tudo culpa deles, fica mais fácil aguentar a vida”
Victor Mascarenhas
“A maior falta de juízo é discutir com alguém que não tem juízo”
Renato Russo
“Impossível compreender o outro se não nos dispusermos a escutá-lo”
Mãe Stella de Oxóssi
“Os defeitos dos amigos a gente sempre ameniza. Já os inimigos, até suas virtudes são imperdoáveis”
Tom Correia
“O caráter — a disposição de aceitar a responsabilidade pela própria vida — é a fonte de onde brota o amor-próprio”
Joan Didion
“A paisagem é por dentro”
Astier Basílio
“Toda comparação é injusta. Uma das partes sempre sairá insultada”
Marcus Borgón
“Na arte, não existe certo, nem errado”
Tarcísio Buenas
“Toda cidade é uma mesma cidade”
João Filho
“O pior é a espera”
Herculano Neto
Ironia
“Sou um fracasso para o sucesso. Sou um sucesso para o fracasso”
Mônica Menezes
“Quem mais sabe menos fala”
Jorge Amado
“A vida é um homem traído voltando para casa mais cedo com uma arma na mão”
Rodrigo Melo
“A mão que afaga é a mesma que apedreja”
Augusto dos Anjos
“A beleza tem de ser uma exceção. A partir do momento em que todos são bonitos, ninguém é bonito”
Nelson Rodrigues
“Raramente beleza vem acompanhada de inteligência e charme”
Renato Russo
“Tudo nesse mundo é possível e o que hoje é mentira amanhã pode ser verdade ou o contrário”
João Ubaldo Ribeiro
“Gostaria de poder fazer o que censurava nos outros”
Aníbal Machado
“De tanto puxarem meu tapete, aprendi a pilotar tapetes voadores”
Eliakin Rufino
“A sorte só me persegue quando vê que estou fugindo dela”
Mór Jókai
“O ouro tem muita tara”
J. J. Veiga
“O beijo, amigo, é a véspera do escarro”
Augusto dos Anjos
“Quando os médicos asseguram, sorrindo, que não existe nenhum perigo, que mais devemos ficar alerta”
Dino Buzzati
“Toda beleza fere”
Alex Simões
“Na vida, tudo para ser bom tinha, primeiro, de ser ruim”
Otto Lara Resende
“A sorte, meu amigo, é como a desgraça: só acontece aos outros”
Ruy Espinheira Filho
“Escrevi meu destino na areia da praia; o mar apagou”
Mônica Menezes
“Desprezo aquilo que mais desejo para tentar enganar o meu próprio destino”
Tom Correia
“Quem fala do que fez e do que foi, já não faz e já não é”
Alberto da Cunha Melo
“Quando se pensa que a vida está caminhando a seu favor, ela o trai”
Mohamedou Ould Slahi
“Sou inquilino inadimplente do meu próprio eu”
Ricardo Thadeu
“Iremos nos converter num retângulo de plástico, num iPhone preto, sem fluidos, sem odores, imunes às rugas, ao amor, ao sexo, à fome, à sede, à saudade, e o sentido da vida será, enfim, claro e comum a todos: encontrar a tomada mais próxima”
Antonio Prata
“Tudo que levamos a sério torna-se amargo”
Alberto da Cunha Melo
Crença
“Deus não é o princípio e não é o fim. É sempre o meio”
Clarice Lispector
“Se Deus não vejo, vejo Deus nos que me confortam”
Geraldo Lavigne de Lemos
“Sobre o rio ou vendo os mares, há sempre um deus que dança”
Alex Simões
“Se eu carrego um deus dentro de mim, para que diabos eu quero um templo?”
Otto Leopoldo Winck
“É tão rasa a existência, e tão destituída de sentido, que é preciso a gente agarrar-se a um motivo, real ou imaginário, para não se deixar destruir”
Elisa Lispector
“Em nome de Deus, promovem-se as maiores atrocidades”
Julliany Mucury
“Não é coincidência que as igrejas pentecostais sejam mais influentes em lugares onde a civilização ocidental tem uma influência mais superficial”
Joan Didion
“Os religiosos são muito mais cruéis e prejudiciais à humanidade que os ateus, que só querem aproveitar a vida. E quem aproveita a vida não quer ver a caveira de ninguém”
Sérgio Sant’Anna
“A ciência constitui o mais importante, o mais belo, o mais necessário na vida do homem, que ela sempre foi e será a manifestação mais elevada do amor, e que, somente por meio dela, o homem vencerá a natureza e a si mesmo”
Anton Tchekhov
“É assustador imaginar que o mistério de nossas identidades pode se reduzir a uma sequência finita de informações”
Jonathan Franzen
“Com as mãos nos bolsos um homem percebe que não é Deus”
Gonçalo M. Tavares
“A voz soturna e monótona marca os limites de nossa insignificância a lembrar que somos apenas mortais”
Myriam Fraga
“O inferno somos nós, todos nós”
Victor Mascarenhas
“Nessa completa indiferença em relação à vida e à morte de cada um de nós, esconde-se, talvez, a garantia de nossa salvação eterna, do incessante movimento da vida na Terra, do seu contínuo aperfeiçoamento”
Anton Tchekhov
“O homem é, na realidade, uma imprevista anomalia no curso do processo evolutivo da vida, não o resultado ao qual a evolução devia necessariamente chegar”
Dino Buzzati
“O que sustenta a alma sempre é a graça dos enganos”
Ruy Espinheira Filho
“Eu só escuto o sorriso de Deus quando acaba o papel higiênico”
Paulo Bono
Brasil
“Para amar o Brasil é preciso paciência, que nos faz suportar o patriotismo idiota dos que amam a bandeira e o hino mais que o povo”
Daniel Lima
“Essa sua dor é irremediável, e é ela que grita nas outras meninas que este país cristão segue apedrejando, por deus, pela pátria e pela família”
Lívia Natália
“A bala levanta do meu filho morto e corre à minha procura”
Jovina Souza
“Quanto fala a bala que nos cala?”
Wesley Correia
“A bala condena à morte o menino preto, e o tribunal é de rua, e anda fardado”
Lívia Natália
“Se eu aparecer morto, peço aos meus que não me deixem ser suicidado”
Cidinha da Silva
“Aos que não têm mais pátria, seja porque se exilaram, seja porque o país se exilou de nós e toma a forma dos nossos pesadelos, seja porque na realidade não há países, mas extensões variáveis de terra que as nuvens sem passaporte atravessam, resta só a memória do mar”
Ana Martins Marques
“O Brasil é um adiamento infinito”
Nelson Rodrigues
“Os três poderes são um só: o deles”
Nicolas Behr
“O país teima, década a década, em não sair do lugar — quando se move, é para trás”
Cristovão Tezza
“Nas ruas dessa pátria negrocida, a morte prefere minha pele preta”
Jovina Souza
“Os brasileiros estão sempre dispostos a ver no estrangeiro bem-vestido um fidalgo; e nos pobres, um animal desprezível”
Lima Barreto
“País de traficantes, cativos e degredados, time de maloqueiros e sofredores, a vitória pra nós é a coroação da improbabilidade, da reversão de expectativa. Não vencemos ‘por causa’, vencemos ‘apesar de’”
Antonio Prata
“O Brasil é um país que não é uma nação, onde a vítima é ré, e não se respeita mulher, negro e homossexual”
Renato Russo
“O olho do baiano é na mão”
João Filho
Política
“O mundo só será realmente civilizado quando as fardas forem objetos de museu”
Jorge Amado
“O governo é muito esperto; evoca o terror no coração das pessoas para convencê-las a abrir mão de sua liberdade e sua privacidade”
Mohamedou Ould Slahi
“Um gênio não convence ninguém, o idiota sim”
Nelson Rodrigues
“Juntem o povo em praça pública e ele gritará qualquer coisa, contra ou a favor, não importa o quê, não importa contra quem”
Hélio Pólvora
“Metade do mundo está reformando a cozinha, a outra metade passa fome”
Don DeLillo
“Quando as maldades se multiplicam, tornam-se invisíveis. Quando os sofrimentos se tornam insuportáveis, não se ouvem mais os gritos”
Bertolt Brecht
“Até a geração de 68, que produziu uma revolução poética e política na França, lutou pela liberdade no Brasil e revolucionou a cultura e o comportamento no mundo todo, virou uma gente cínica, vazia e pragmática que assumiu o poder para repetir e aprofundar tudo o que eles mesmos combatiam no passado”
Victor Mascarenhas
“Quando uma pessoa de cor diferente me estende a mão e precisa de dizer, eu não sou nada racista, no fundo está a confessar que é”
Pepetela
“Crime é uma coisa relativa; é algo que o governo define e redefine sempre que lhe convém”
Mohamedou Ould Slahi
“O homem é o único animal que mata o semelhante apenas por crueldade e que é capaz de pensar, articular e premeditar sacanagens com o próximo”
Victor Mascarenhas
“Estamos nos distanciando dos animais de que descendemos para nos aproximarmos das máquinas que construímos”
Carlos Henrique Schroeder
“Ser um turista massificado, para mim, é se tornar um puro americano contemporâneo: alheio, ignorante, ávido por algo que nunca poderá ter, frustrado de um modo que nunca poderá admitir”
David Foster Wallace
“As pessoas tentam te convencer a embarcar no delírio, pois precisam de alguém para pôr a culpa quando tudo desmoronar”
Tom Correia
Feliz
“Acordei com um sol enorme dentro de mim”
Daniela Galdino
“Fazer o que gosta, quando gosta, do jeito que gosta: essa é a definição de pessoa livre para mim”
Haruki Murakami
“Isso de querer ser exatamente aquilo que a gente é ainda vai nos levar além”
Paulo Leminski
“Delicadeza é dormir cacto e acordar flor de mandacaru”
Érica Azevedo
“Em minha casa, todos os dias eu viro borboleta”
Daniela Galdino
“O eu a quem quero bem é o de hoje”
Dino Buzzati
“Toda família tem um piadista, alguém leve, sorridente e feliz movendo-se como uma borboleta no meio dos torturados”
Cristovão Tezza
Águas
“O mar nos dá o sentido da travessia, da profundidade de sentimentos, da imensidão de horizontes, das forças maiores que fazem surgir da inconstância das ondas, a serenidade em nós”
Cidinha da Silva
“Aqueles que nunca viram o mar, que ideia farão do ilimitado, que ideia farão do perigo, que ideia farão de partir?”
Ana Martins Marques
“O homem que lê contempla o mar”
Carlos Barbosa
“A graça era essa: ter potencial para precipício e ser um lago bem rasinho”
Mariana Paiva
“Embora eu venha do rio, tenho o sal do mar no meu corpo”
Ângela Vilma
“Confio minhas mágoas ao mar”
Hélio Pólvora
Solidão
“A maior liberdade possível é a capacidade de solidão”
Cristovão Tezza
“Quartos de hotel só servem para mostrar o quanto você é você só”
Paulo Bono
“Minha fome não cabe no cardápio, meu silêncio não cabe no abismo, meu desejo não cabe no grito”
Érica Azevedo
“Viver com depressão é como tentar manter o equilíbrio enquanto dança com um bode”
Andrew Solomon
“Minha poesia é como uma árvore florida, por onde você sempre passa e nunca a vê”
Nicolas Behr
“Viajando apenas constatamos a repetição tediosa do que existe. Pois para onde quer que compremos passagem, levamos a nós mesmos na bagagem”
Ana Martins Marques
“É melhor fazer o que tem de fazer o quanto antes. Caso contrário, corre-se o risco de acostumar-se à infelicidade”
Paulo Bono
“Mulheres se deitam à noite com possibilidades e despertam pela manhã com frustrações”
Mayrant Gallo
Tempo
“Para onde vamos é sempre ontem. Como de onde fugimos é sempre amanhã”
Ruy Espinheira Filho
“O presente foi, o futuro é, e o passado será”
Mayrant Gallo
“Meu futuro é o tempo presente”
Gustavo Felicíssimo
“Eu tenho a idade do meu pensamento”
Edra Moraes
“Gosto do meu passado até quando ele me condena”
Herculano Neto
“Meu pai me deu esse olho de pássaro; pra mim o tempo voa”
Mariana Botelho
“Estamos por enquanto. Por enquanto vivos, por enquanto amados, por enquanto juntos. Amanhã, quem sabe?”
Mayrant Gallo
“O tempo é curto, por isso, desde menina, sempre corri”
Conceição Evaristo
“O que temos, o que somos: o passado. Que, como se sabe, sendo passado, não passa”
Ruy Espinheira Filho
“Sem a morte do ontem, não haveria hoje, nem amanhã”
Bárbara Pontes
“Os dias lentamente se arrastam quando não se tem para onde ir”
Rodrigo Melo
“Qualquer coisa vale muito pouco para durar uma vida”
Gláucia Lemos
“Se o mundo dura tanto e eu tão pouco, importa pouco se ele não for eterno”
Ferreira Gullar
Adeus
“Não sou das que esperam, sou das que não querem nem chegar. Sou uma destas mulheres que vão. Ficar é raiz. Partir é imensidão”
Lívia Natália
“Nunca fomos melhores do que somos e nunca seremos melhores do que fomos”
Joan Didion
“Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria”
Machado de Assis
“Só aquele que está totalmente preparado para a morte é que pode viver, e nós, tolos, morremos, porque só nos preparamos para a vida, e queremos viver a todo custo”
Dezsö Kosztolányi
“A morte, meu irmão, não é ponto final, é vírgula”
Alberto da Cunha Melo
“Foda-se, o que vier eu traço”
Rita Lee
Os 98 autores presentes nesta seleta
Dados
“200 frases instagramáveis” é organizado ao som do cantor e compositor malinês Salif Keita [a voz de ouro da África], da cantora e compositora islandesa Björk, do grupo cigano Gipsy Kings, da banda inglesa Placebo e da baiana Timbalada.
Seleciono e organizo “200 frases instagramáveis” entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024, num total de 28 dias de trabalho, concluído numa quinta, 08 de fevereiro, no calor do verão na Bahia.
O processo de organização de “200 frases instagramáveis” foi rápido, e não houve muitos livros lidos durante esse período, mas considero estes dois como importantes para a minha formação como leitor e escritor: “4 3 2 1”, de Paul Auster, e “O ano do pensamento mágico”, de Joan Didion.
Os 148 livros presentes nesta seleta
Bibliografia
Os trechos selecionados para “200 frases instagramáveis” foram extraídos das seguintes obras, listadas na ordem em que aparecem neste post [as páginas que não foram mencionadas é porque não foram registradas no momento da leitura]:
[As melhores]
“Poemas” (Cepe, 2011), de Daniel Lima.
“Poesia completa” (Hedra, 2015), de Orides Fontela, p. 372.
“Mar de Azov” (Casarão do Verbo, 2013), de Hélio Pólvora.
“Belchior: Apenas um rapaz latino-americano” (Todavia, 2017), de Jotabê Medeiros, p. 85 [citação de Roberto Piva].
“Renato Russo de A a Z: As ideias do líder da Legião Urbana” (Letra Livre, 2000), org. Simone Assad, p. 83.
“Opinião” (2012), de Mãe Stella de Oxóssi.
“Para não esquecer” (Rocco, 2020), de Clarice Lispector, p. 115.
“Nova reunião: 23 livros de poesia” (Companhia das Letras, 2015) de Carlos Drummond de Andrade, p. 280.
“O jogo da amarelinha” (Civilização Brasileira, 2012), de Julio Cortázar, tradução de Fernando de Castro Ferro.
“Ingresia” (P55, 2018), de Franciel Cruz, p. 65.
“O reacionário – Memórias e confissões” (Agir, 2008), de Nelson Rodrigues.
“Rita Lee: Uma autobiografia” (Globo Livros, 2016), p. 266.
“Poesia completa” (Record, 2017), de Alberto da Cunha Melo, p. 865.
“O conto da aia” (Rocco, 2017), de Margaret Atwood, tradução de Ana Deiró, p. 147-148.
“Homem invisível” (José Olympio, 2013), de Ralph Ellison, tradução de Mauro Gama, p. 563.
“Mayombe” (Leya, 2013), de Pepetela.
“A sede da alma” (Via Litterarum, 2023), de Martha Anísia, p. 25.
“Opinião” (2012), de Mãe Stella de Oxóssi.
“A flecha de Deus” (Companhia das Letras, 2011), de Chinua Achebe, tradução de Vera Queiroz, p. 295.
“Crônica do Pássaro de Corda” (Alfaguara, 2017), de Haruki Murakami, tradução de Eunice Suenaga, p. 60.
“Poemas” (Cepe, 2011), de Daniel Lima.
“Estação Infinita e outras estações” (Bertrand Brasil, 2012), de Ruy Espinheira Filho.
[Amor]
“A paixão segundo G. H.” (Rocco, 2020), de Clarice Lispector, p. 15.
“Memórias – A menina sem estrela” (Agir, 2009), de Nelson Rodrigues.
“Primeira poesia revisitada” (Patuá, 2023), de Geraldo Lavigne de Lemos, p. 182.
“A espera que não tem fim” (Paginae, 2019), de Phil Moreno, p. 165.
“Tieta do Agreste” (Companhia das Letras, 2009), de Jorge Amado, p. 164.
“laboratório de incertezas” (Malê, 2020), de Wesley Correia, p. 45.
“Antologia poética” (Companhia das Letras, 2012), de Carlos Drummond de Andrade, p. 202.
“Lavanda” (Kalango, 2014), de Mariana Paiva.
“Mayombe” (Leya, 2013), de Pepetela.
“Poesia reunida” (Quetzal Editores, 2012), de Maria do Rosário Pedreira, p. 111.
“O exercício da distração” (Penalux, 2017), de Kátia Borges, p. 22.
“Da arte das armadilhas” (Companhia das Letras, 2011), de Ana Martins Marques, p. 41.
“Primeira poesia revisitada” (Patuá, 2023), de Geraldo Lavigne de Lemos, p. 38.
“A dama do cachorrinho e outros contos” (Editora 34, 2014), de Anton Tchekhov, tradução de Boris Schnaiderman, p. 191.
“As grandes paixões” (Record, 2005), de Guy de Maupassant, tradução de Léo Schlafman, p. 388.
“Tereza Batista cansada de guerra” (Companhia das Letras, 2008), de Jorge Amado, p. 28.
“Poesia reunida” (Quetzal Editores, 2012), de Maria do Rosário Pedreira, p. 94.
“Troços & destroços” (Record, 1997), de João Silvério Trevisan, p. 114.
“Morangos mofados” (Nova Fronteira, 2015), de Caio Fernando Abreu, p. 188.
“Longe da árvore” (Companhia das Letras, 2013), de Andrew Solomon, tradução de Pedro Maia Soares, Donaldson M. Garschagen e Luiz A. de Araújo, p. 810.
“Corpo” (Companhia das Letras, 2015), de Carlos Drummond de Andrade, p. 26.
“O grito da perdiz” (Casarão do Verbo, 2013), de Hélio Pólvora.
“Tchau” (2019), de Ricardo Cury, p. 126.
“Tieta do Agreste” (Companhia das Letras, 2009), de Jorge Amado, p. 293.
“O gol esquecido” (A Girafa, 2014), de Mayrant Gallo, p. 40.
“O afinador de piano” (Companhia das Letras, 2003), de Daniel Mason, tradução de Beth Vieira, p. 142.
“Canções de amor e dengo” (Me Parió Revolução, 2016), de Cidinha da Silva, p. 33.
“Obra completa” (Companhia das Letras, 2016), de Murilo Rubião, p. 37.
“Os cadernos de Fernando Infante” (EGBA, 1997), de Elieser Cesar, p. 58.
“Homem invisível” (José Olympio, 2013), de Ralph Ellison, tradução de Mauro Gama, p. 563.
“Do coração dos malditos” (Mondrongo, 2013), de Silvério Duque, p. 21.
“Ana de Amsterdam” (Biblioteca Azul, 2016), de Ana Cássia Rebelo.
“Adagio ma non troppo e outras canções sem palavras” (Mil Palavras, 2015), de Angélica Amâncio.
[Reflexões]
“A bela e a fera” (Rocco, 2020), de Clarice Lispector, p. 60-61.
“Estranhamentos” (P55, 2010), de Mônica Menezes, p. 33.
“Aeronauta” (Mondrongo, 2020), de Ângela Vilma, p. 38.
“Da arte das armadilhas” (Companhia das Letras, 2011), de Ana Martins Marques, p. 61.
“A teoria da felicidade” (Patuá, 2020), de Kátia Borges, p. 19.
“Conversações com Renato Russo” (Letra Livre, 1996), p. 32.
“Todas as crônicas” (Rocco, 2018), de Clarice Lispector, p. 391.
“O que os cegos estão sonhando?” (Editora 34, 2012), de Noemi Jaffe, p. 167.
“A gloriosa família – O tempo dos flamengos” (Nova Fronteira, 1999), de Pepetela, p. 356.
“Ficando longe do fato de já estar meio que longe de tudo” (Companhia das Letras, 2012), de David Foster Wallace, tradução de Daniel Galera e Daniel Pellizzari.
“Poesia completa” (Hedra, 2015), de Orides Fontela, p. 283.
“Baú de miudezas, sol e chuva” (Mazza Edições, 2014), de Cidinha da Silva, p. 101.
“A teoria da felicidade” (Patuá, 2020), de Kátia Borges, p. 109.
“A chuva & o labirinto” (Mondrongo, 2017), de Érica Azevedo, p. 22.
“Contos cortantes” (Bertrand Brasil, 1994), de Breece D’J Pancake, tradução de J. J. Veiga.
“Mayombe” (Leya, 2013), de Pepetela.
“Aeronauta” (Mondrongo, 2020), de Ângela Vilma, p. 29.
“Poemas 1913-1956” (Editora 34, 2012), de Bertolt Brecht, tradução de Paulo César de Souza, p. 64.
“Toda poesia” (Companhia das Letras, 2021), de Ferreira Gullar, p. 302.
“Tempo de espalhar pedras” (Cosac Naify, 2014), de Estevão Azevedo, p. 230.
“O filho eterno” (Record, 2007), de Cristovão Tezza.
“Rastejando até Belém” (Todavia, 2021), de Joan Didion, tradução de Maria Cecilia Brandi.
“A casa da árvore” (Mondrongo, 2014), de Herculano Neto.
“Crônica do Pássaro de Corda” (Alfaguara, 2017), de Haruki Murakami, tradução de Eunice Suenaga, p. 558.
“Corpo” (Companhia das Letras, 2015), de Carlos Drummond de Andrade, p. 23.
“Poesia completa” (Hedra, 2015), de Orides Fontela, p. 374.
“A teoria da felicidade” (Patuá, 2020), de Kátia Borges, p. 84.
“O som do tempo passando” (Cafeína & P55, 2019), de Victor Mascarenhas, p. 31.
“Renato Russo de A a Z: As ideias do líder da Legião Urbana” (Letra Livre, 2000), org. Simone Assad, p. 147.
“Opinião” (2012), de Mãe Stella de Oxóssi.
“Ladeiras, vielas & farrapos” (Via Litterarum, 2015), de Tom Correia.
“Rastejando até Belém” (Todavia, 2021), de Joan Didion, tradução de Maria Cecilia Brandi, p. 146.
“Servir a quem vence” (Mondrongo, 2015), de Astier Basílio, p. 15.
“O pênalti perdido” (P55, 2016), de Marcus Borgón, p. 35.
“No canto da quadra” (Reformatório, 2018), de Tarcísio Buenas, p. 85.
“Ao longo da linha amarela” (P55, 2009), de João Filho.
“Salvador abaixo de zero” (P55, 2012), de Herculano Neto.
[Ironia]
“Estranhamentos” (P55, 2010), de Mônica Menezes, p. 13.
“O sumiço da santa” (Companhia das Letras, 2010), de Jorge Amado, p. 145.
“Enquanto o mundo dorme” (Penalux, 2016), de Rodrigo Melo, p. 31.
“Toda poesia” (José Olympio, 2016), de Augusto dos Anjos, p. 179.
“Memórias – A menina sem estrela” (Agir, 2009), de Nelson Rodrigues.
“Só por hoje e para sempre” (Companhia das Letras, 2015), de Renato Russo.
“O albatroz azul” (Nova Fronteira, 2009), de João Ubaldo Ribeiro, p. 175.
“Melhores contos” (Global, 2001), de Aníbal Machado, p. 51.
“Cavalo selvagem” (Valer, 2011), de Eliakin Rufino.
“Antologia do conto húngaro” (Topbooks, 1998), organizado e traduzido por Paulo Rónai, p. 54 [citação de Mór Jókai].
“Os cavalinhos de Platiplanto” (Bertrand Brasil, 1995), de J. J. Veiga, p. 56.
“Toda poesia” (José Olympio, 2016), de Augusto dos Anjos, p. 179.
“As noites difíceis” (Nova Fronteira, 2004), de Dino Buzzati, tradução de Fulvia M. L. Moretto, p. 250.
“assim na terra como no selfie” (Boto-cor-de-rosa / paraLeLo13S, 2021), de Alex Simões, p. 37.
“As pompas do mundo” (Rocco, 1975), de Otto Lara Resende, p. 45.
“Ângelo Sobral desce aos infernos” (Giostri, 2014), de Ruy Espinheira Filho.
“Estranhamentos” (P55, 2010), de Mônica Menezes, p. 28.
“Memorial dos medíocres” (Fundação Casa de Jorge Amado, 2002), de Tom Correia, p. 49.
“Poesia completa” (Record, 2017), de Alberto da Cunha Melo.
“O diário de Guantánamo” (Companhia das Letras, 2015), de Mohamedou Ould Slahi, tradução de Donaldson M. Garschagen e Paulo Geiger, p. 221.
“Trilogia do tempo” (Kalango, 2014), de Ricardo Thadeu.
“Trinta e poucos” (Companhia das Letras, 2016), de Antonio Prata.
“Poesia completa” (Record, 2017), de Alberto da Cunha Melo, p. 79.
[Crença]
“Um sopro de vida” (Rocco, 2020), de Clarice Lispector, p. 138.
“Poética da existência” (Patuá, 2019), de Geraldo Lavigne de Lemos, p. 71.
“Contrassonetos catados & via vândala” (Mondrongo, 2015), de Alex Simões, p. 124.
“Cosmogonias” (Kotter Editorial, 2018), de Otto Leopoldo Winck, p. 14.
“O tigre de Bengala” (José Olympio, 1985), de Elisa Lispector, p. 19.
“Renato, o Russo” (Garota FM Books, 2021), de Julliany Mucury, p. 174.
“O álbum branco” (HarperCollins Brasil, 2021), de Joan Didion, tradução de Camila Von Holdefer, p. 111.
“O voo da madrugada” (Companhia das Letras, 2003), de Sérgio Sant'Anna, p. 159.
“O beijo e outras histórias” (Editora 34, 2014), de Anton Tchekhov, tradução de Boris Schnaiderman, p. 125.
“Como ficar sozinho” (Companhia das Letras, 2012), de Jonathan Franzen, tradução de Oscar Pilagallo.
“Um homem: Klaus Klump” (Companhia das Letras, 2007), de Gonçalo M. Tavares, p. 83.
“Mínimas estórias gerais” (Alba, 2017), de Myriam Fraga, p. 217.
“O som do tempo passando” (Cafeína & P55, 2019), de Victor Mascarenhas.
“A dama do cachorrinho [e outras histórias]” (L&PM Pocket, 2014), de Anton Tchekhov, tradução de Maria Aparecida Botelho Pereira Soares, p. 148.
“As noites difíceis” (Nova Fronteira, 2004), de Dino Buzzati, tradução de Fulvia M. L. Moretto, p. 164.
“Milênios e outros poemas” (Patuá, 2016), de Ruy Espinheira Filho, p. 21.
“Sexy Ugly” (Mondrongo, 2019), de Paulo Bono, p. 33.
[Brasil]
“Poemas” (Cepe, 2011), de Daniel Lima.
“Em face dos últimos acontecimentos” (Caramurê, 2022), de Lívia Natália, p. 55.
“O levante da fênix” (Òmnira, 2021), de Jovina Souza, p. 46.
“laboratório de incertezas” (Malê, 2020), de Wesley Correia, p. 39.
“Sobejos do mar” (Caramurê, 2017), de Lívia Natália, p. 75.
“#Parem de nos matar!” (Ijumaa, 2016), de Cidinha da Silva, p. 153.
“Risque esta palavra” (Companhia das Letras, 2021), de Ana Martins Marques, p. 43-44.
“A cabra vadia – Novas confissões” (Agir, 2007), de Nelson Rodrigues.
“Brasilírica” (2017), de Nicolas Behr, p. 31.
“O filho eterno” (Record, 2007), de Cristovão Tezza.
“O levante da fênix” (Òmnira, 2021), de Jovina Souza, p. 34.
“Lima Barreto: Triste visionário” (Companhia das Letras, 2017), de Lilia M. Schwarcz, p. 246 [citação de Lima Barreto].
“Trinta e poucos” (Companhia das Letras, 2016), de Antonio Prata, p. 115.
“Renato Russo de A a Z: As ideias do líder da Legião Urbana” (Letra Livre, 2000), org. Simone Assad, p. 40.
“Dicionário amoroso de Salvador” (Casarão do Verbo, 2014), de João Filho.
[Política]
“Tenda dos Milagres” (Companhia das Letras, 2008), de Jorge Amado, p. 26.
“O diário de Guantánamo” (Companhia das Letras, 2015), de Mohamedou Ould Slahi, tradução de Donaldson M. Garschagen e Paulo Geiger.
“O reacionário – Memórias e confissões” (Agir, 2008), de Nelson Rodrigues.
“Mar de Azov” (Casarão do Verbo, 2013), de Hélio Pólvora.
“Zero K” (Companhia das Letras, 2017), de Don DeLillo, tradução de Paulo Henriques Britto, p. 70.
“Poemas 1913-1956” (Editora 34, 2012), de Bertolt Brecht, tradução de Paulo César de Souza, p. 128.
“Um certo mal-estar” (Solisluna, 2015), de Victor Mascarenhas, p. 94.
“O quase fim do mundo” (Kapulana, 2019), de Pepetela, p. 169.
“O diário de Guantánamo” (Companhia das Letras, 2015), de Mohamedou Ould Slahi, tradução de Donaldson M. Garschagen e Paulo Geiger.
“O som do tempo passando” (Cafeína & P55, 2019), de Victor Mascarenhas, p. 42.
“As certezas e as palavras” (Editora da Casa, 2013), de Carlos Henrique Schroeder.
“Ficando longe do fato de já estar meio que longe de tudo” (Companhia das Letras, 2012), de David Foster Wallace, tradução de Daniel Galera e Daniel Pellizzari.
“Clube dos niilistas” (Urutau, 2021), de Tom Correia, p. 18.
[Feliz]
“Inúmera/Innumerous” (Mondrongo, 2017), de Daniela Galdino, p. 26.
“Romancista como vocação” (Alfaguara, 2017), de Haruki Murakami, tradução de Eunice Suenaga, p. 81.
“Toda poesia” (Companhia das Letras, 2013), de Paulo Leminski.
“A chuva & o labirinto” (Mondrongo, 2017), de Érica Azevedo, p. 56.
“Inúmera/Innumerous” (Mondrongo, 2017), de Daniela Galdino, p. 124.
“Naquele exato momento” (Nova Fronteira, 2004), de Dino Buzzati, tradução de Fulvia M. L. Moretto, p. 271.
“O professor” (Record, 2014), de Cristovão Tezza, p. 68.
[Águas]
“Baú de miudezas, sol e chuva” (Mazza Edições, 2014), de Cidinha da Silva.
“O livro das semelhanças” (Companhia das Letras, 2015), de Ana Martins Marques, p. 80.
“Obscenas” (P55, 2015), de Carlos Barbosa, p. 08.
“Lavanda” (Kalango, 2014), de Mariana Paiva.
“A solidão mais funda” (Mondrongo, 2016), de Ângela Vilma, p. 38.
“Noites vivas” (Casarão do Verbo, 2013), de Hélio Pólvora.
[Solidão]
“Breve espaço” (Record, 2013), de Cristovão Tezza.
“Espalitando” (Cousa, 2013), de Paulo Bono.
“Outros eus” (Kalango, 2013), de Érica Azevedo, p. 23.
“O demônio do meio-dia — Uma anatomia da depressão” (Objetiva, 2002), de Andrew Solomon, tradução de Myriam Campello.
“Umbigo” (LGE Editora, 2005), de Nicolas Behr.
“Risque esta palavra” (Companhia das Letras, 2021), de Ana Martins Marques, p. 56.
“Espalitando” (Cousa, 2013), de Paulo Bono.
“Cidade singular” (Kalango, 2013), de Mayrant Gallo.
[Tempo]
“Estação Infinita e outras estações” (Bertrand Brasil, 2012), de Ruy Espinheira Filho.
“O gol esquecido” (A Girafa, 2014), de Mayrant Gallo.
“Desordem & outros poemas inéditos” (Mondrongo, 2015), de Gustavo Felicíssimo.
“Para ler enquanto escolhe feijão” (Atrito Arte, 2016), de Edra Moraes, p. 26.
“A casa da árvore” (Mondrongo, 2014), de Herculano Neto.
“o silêncio tange o sino” (Ateliê Editorial, 2010), de Mariana Botelho, p. 27.
“Os encantos do sol” (Escrituras, 2013), de Mayrant Gallo.
“Insubmissas lágrimas de mulheres” (Malê, 2016), de Conceição Evaristo, p. 70-71.
“Babilônia & outros poemas” (Patuá, 2017), de Ruy Espinheira Filho, p. 117.
“Foto Grafias: Retratos de mim” (Editora Clae, 2021), de Bárbara Pontes.
“Outro livro na estante” (Mondrongo, 2015), org. Herculano Neto e Gustavo Felicíssimo [citação de Rodrigo Melo].
“Marce” (Solisluna, 2013), de Gláucia Lemos.
“Toda poesia” (Companhia das Letras, 2021), de Ferreira Gullar, p. 480.
[Adeus]
“Dia bonito pra chover” (Malê, 2017), de Lívia Natália, p. 61.
“O álbum branco” (HarperCollins Brasil, 2021), de Joan Didion, tradução de Camila Von Holdefer, p. 86.
“Memórias póstumas de Brás Cubas” (L&PM, 2014), de Machado de Assis, p. 243.
“O tradutor cleptomaníaco e outras histórias de Kornél Esti” (Editora 34, 2016), de Dezsö Kosztolányi, tradução de Ladislao Szabo, p. 124
“Poesia completa” (Record, 2017), de Alberto da Cunha Melo.
“Rita Lee: outra autobiografia” (Globo Livros, 2023), de Rita Lee, pg 70.
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