“‘O mundo só será realmente civilizado quando as fardas forem objetos de museu’.” “Depois foi tomar o banho de folhas, escolhidas uma a uma por Ossaim. No mel e na água de pitanga, no sal e na pimenta-malagueta preparou a arma e a viu crescer, descomunal bordão de caminhante. No bolso escondeu o quelé, o xaorô e o coração da pomba, a conta vermelha e branca de Xangô. Na porta da Tenda, ele a esperou chegar. Apenas surgiu na esquina e começaram, não houve fuleragem nem fricotes; mal a iabá apareceu e a estrovenga foi ao seu encontro e lhe subiu as saias engomadas, ali mesmo metendo, na exata medida do xibiu: fogo com fogo, mel com mel, sal com sal, pimenta com pimenta e malagueta. Contar essa batalha, essa guerra das duas competências, o assalto da égua e do cavalo, o miar da gata em desvario, o uivo do lobo, o ronco do javali selvagem, o soluço da donzela na hora de mulher, o arrulho do pombo, o marulho das ondas, con...
O lampião e a peneira do mestiço