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Culturaê 2025 - Etapa Fortaleza

A CAIXA Cultural Fortaleza promove nos dias 8, 9 e 10 de agosto o Culturaê - Papo de Artista . O evento conta com oficina e conversas mediadas, reunindo grandes nomes locais e nacionais como MV Bill , Caio Blat , Aline Bei , Dinah Moraes , Circe Macena e mais, abordando diferentes linguagens artísticas e culturais, em mesas que falam sobre temas como urbanidade, tradição e reconhecimento. A entrada é gratuita e a retirada dos convites ocorre uma hora antes de cada dia, na bilheteria da CAIXA Cultural . Logo após cada papo, haverá uma sessão de autógrafos e selfies com o público.   Após a estreia do Culturaê na CAIXA Cultural Salvador , em janeiro deste ano (fotos  aqui e vídeos  aqui  e aqui ), o projeto chega pela primeira vez para o público cearense, desta vez na CAIXA Cultural Fortaleza . A programação traz como tema central uma celebração antecipada pelo tricentenário de Fortaleza. Culturaê é um ciclo de conversas com artistas de diversas linguagens artísti...
Postagens recentes

Seleta: Tribo de Jah

A “ Seleta: Tribo de Jah ” destaca as 135 músicas que mais gosto da banda maranhense Tribo de Jah , presentes em 21 álbuns e três singles da sua discografia (os prediletos são “ Ruínas da Babilônia ”, “ Roots Reggae ”, “ Reggae na Estrada ”, “ Guerreiros da Tribo ” e “ The Babylon Inside ”). Ouça no Spotify aqui Ouça no YouTube aqui Os 21 álbuns e três singles participantes desta Seleta 01) Morena Raiz [Ruínas da Babilônia, 1996] 02) Ruínas da Babilônia [Ruínas da Babilônia, 1996] 03) Why do You do It? [Roots Reggae, 1995] 04) Babylon System [Roots Reggae, 1995] 05) Não Basta Ser Rasta [Ruínas da Babilônia, 1996] 06) Abibjan, Abidjan [Reggae na Estrada, 1998] 07) Mr. Fya Maker [Confissões de um Velho Regueiro, 2016] 08) Vast Fields of Love [The Babylon Inside, 2006] 09) O Último dos Últimos [Até que o Bem Triunfe no Final, 2021] 10) Pueblo de Jah [Roots Reggae, 1995] 11) Great Mr. Blackman [Ruínas da Babilônia, 1996] 12) Oh Jah, Oh Jah [Ruínas da Babilônia, 1996] 13) Bre...

Quinze passagens do livro de crônicas Avenida Paulista, de João Pereira Coutinho

João Pereira Coutinho “(...) O amor não sobrevive aos ritmos da nossa modernidade. O amor exige tempo e conhecimento. Exige, no fundo, o tempo e o conhecimento que a vida moderna de hoje não permite e, mais, não tolera: se podemos satisfazer todas as nossas necessidades materiais com uma ida ao shopping do bairro, exigimos dos outros igual eficácia. Os seres humanos são apenas produtos que usamos (ou recusamos) de acordo com as mais básicas conveniências. Procuramos continuamente e desesperamos continuamente porque confundimos o efémero com o permanente, o material com o espiritual. A nossa frustração em encontrar o ‘amor verdadeiro’ é apenas um cliché que esconde o essencial: o amor não é um produto que se compra para combinar com os móveis da sala. É uma arte que se cultiva. Profundamente. Demoradamente.”           “A tentação totalitária é a tentação dos ressentidos. De todos aqueles que encaram o poder não só como forma de transformação do mundo mas sobretud...

Vinte poemas de Anna Akhmátova no livro Antologia poética

Música                     Para D. D. Sh. Algo de miraculoso arde nela, fronteiras ela molda aos nossos olhos. É a única que continua a me falar depois que todo o resto tem medo de estar perto. Depois que o último amigo tiver desviado o seu olhar ela ainda estará comigo no meu túmulo, como se fosse o canto do primeiro trovão, ou como se todas as flores explodissem em versos.                                                                 1957/1958 -------- Separação 1 Nem semanas nem meses — anos levamos nos separando. Eis, finalmente, o gelo da liberdade verdadeira e as cinzentas guirlandas na fachada dos templos. Não mais traições, não mais enganos, e não me terás mais de ficar ouvindo até o amanhecer, enquanto flui o riacho das provas da minha mais perfeita inocência   ...

Quinze passagens de João Pereira Coutinho no [quase] livro de crônicas A vontade de liberdade é mais forte do que o terror dos tiranos

“Nada do que é humano nos é estranho, para citar outra frase latina. Vemos as mesmas ilusões, as mesmas esperanças, os mesmos planos para a vida. As mesmas contingências que alteram, ou acabam, com os planos. O envelhecimento. A doença. A morte, em tom cômico ou trágico, tanto faz. E os filhos que chegam. E os filhos que partem. E os filhos que retornam — ou não. Histórias de amor que prometiam tanto e falharam tanto. Solidão. Arrependimentos. Ou nem por isso: segundas oportunidades. Depois, o tempo dá um salto e vemos tudo outra vez — na mesma sala, no mesmo espaço, no mesmo canto do mundo. A natureza humana é o supremo clichê. (...) excetuando um asteroide mal-humorado ou uma guerra nuclear, 2025 será igual a 1925, e a 1825, e a 1125. Do ponto de vista da eternidade. Basta instalar uma câmera na minha sala, ou na sala do leitor, e espreitar para o passado, para o presente e para o futuro. (...) Vejo pela lente a selva, os primeiros arruamentos, as primeiras iluminações. As primeiras ...