Pular para o conteúdo principal

Q.I.: Mariana Magnavita volta a Salvador

Mariana Magnavita


Mariana Magnavita lança novo EP em Salvador

Evento acontecerá no dia 10 de dezembro, às 22h, no Tom do Sabor

Após uma temporada de shows na Inglaterra, a cantora e compositora Mariana Magnavita presenteia o público baiano com mais um espetáculo. Desta vez, a novidade é o novo EP, intitulado Autograph (2010), composto por cinco músicas. As recentes produções da artista poderão ser conferidas pelo público baiano durante evento a ser realizado no dia 10 de dezembro, às 22 horas, no charmoso restaurante musical Tom do Sabor, no Rio Vermelho. A noite terá ainda a participação do DJ Munch que, com seu estilo lounge, animará a plateia antes e depois da apresentação da cantora. Os ingressos custam R$20, na portaria, e R$15, para lista amiga. Interessados devem encaminhar e-mail para ericatelles@gmail.com até o dia 9 de dezembro, quinta-feira.

O repertório da noite terá como mote principal a exposição das canções do EP: Black Void; Autograph; A Flower Grows, A Flower Dies; I Ask My Father e The Light In Your Eyes. Para agregar qualidade ao espetáculo, Mariana contará com um trio de cordas (violão, violoncelo e viola) sob direção musical do instrumentista Jorge Solovera. Algumas canções em português e covers complementam o show da artista.

Autograph – A música Autograph, que intitula o novo EP, fala da ironia do autógrafo e da sua natureza efêmera. “Trata-se da transitoriedade da fama. Aborda a nossa busca inútil de deixar uma marca no mundo quando, na verdade, tudo passa. A capa do disco tem a ver com diferentes tipos de queda: de ilusão, da ‘estrela’, do ego, do narcisismo, da decadência”, explica a cantora.

Para lançar Autograph, seu segundo trabalho, Mariana escolheu Salvador devido à ótima receptividade do primeiro álbum, White, apresentado ao público baiano em fevereiro deste ano. Gravado em Oxford, na Inglaterra, de forma independente, White foi elogiado por revistas especializadas britânicas, como Nightshift e Oxford Music Scene.

Tanto em White como em Autograph, o público poderá encontrar um trabalho solo refinado, resultado da sensibilidade e criatividade da artista. De acordo com o crítico musical e professor da Escola de Música da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Tom Tavares, “Mariana Magnavita é uma das mais singulares cantoras da nova geração de intérpretes baianas. Aliás, no gênero, é a mais singular. A sua música revela-se plural, seletivamente permeada pelos mais diversos matizes sonoros, criando um ambiente que assume o folk, namora o pop e dança levemente com o country, sem dispensar um discreto e instigante flerte com o impressionismo”. Para ele, “não importa em que língua ela cante, pois quando a voz vem do coração é ‘clear as water'”.

Além do Brasil, as apresentações de Mariana Magnavita já foram prestigiadas por espectadores de diversos eventos e festivais de música na Inglaterra, em Oxford, Londres, Charlbury, Banbury, Cambridgeshire, Bedfordshire e Devon. A artista também divulgou o seu trabalho para o mundo através da Internet e obteve sucesso de público e de crítica tanto no Brasil quanto no exterior. As canções podem ser conferidas na página do My Space da cantora: myspace.com/marianamagnavita.

ENTRE DOIS MUNDOS

Nascida em Salvador, Mariana mudou-se aos sete anos de idade com seus pais para Oxford, onde permaneceu até os 12 anos, quando retornou ao Brasil para uma temporada de cinco anos em que integrou um coral, bandas de escolas e estudou canto. Retornou à Europa aos 17 anos, fixando residência novamente na Inglaterra e há dois anos dedica-se exclusivamente à musica, realizando apresentações frequentes em Oxford e Londres ao lado de nomes como Shannon Harris (músico de Lilly Allen e Amy Mcdonald; pianista e co-produtor de White), Jolyon Dixon (músico de Amy Mcdonald e The Who), Jane Griffith (violinista da reconhecida banda folk Telling the Bees) e Barney Morse-Brown (violoncelista de Eliza Carthy).

Antes de optar pela carreira musical, a artista estudou cinema na London College of Communication e seu trabalho de conclusão de curso, o curta-metragem Ana (2004), gravado em Uauá, no sertão da Bahia, rendeu-lhe a indicação de melhor curta do Birds Eye View Film Festival, o principal festival inglês de cinema produzido por mulheres. Além de dirigir e assinar o roteiro do filme, Mariana compôs sua trilha sonora.

DOWNLOAD DAS MÚSICAS DO EP AUTOGRAPH


SHOW - MARIANA MAGNAVITA

Tom do Sabor – Rua João Gomes, 249, Rio Vermelho
10.12 (sexta-feira), 22h
Ingresso: R$20, no local do show e R$ 15, para lista amiga (enviar e-mail para ericatelles@gmail.com até 09/12, quinta-feira)
Duração: 1h20

NOVO CLIPE


.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Seleta: Gipsy Kings

A “ Seleta: Gipsy Kings ” destaca as 90 músicas que mais gosto do grupo cigano, presentes em 14 álbuns (os prediletos são “ Gipsy Kings ”, “ Este Mundo ”, “ Somos Gitanos ” e “ Love & Liberté ”). Ouça no Spotify aqui Ouça no YouTube aqui Os 14 álbuns participantes desta Seleta 01) Un Amor [Gipsy Kings, 1987] 02) Tu Quieres Volver [Gipsy Kings, 1987] 03) Habla Me [Este Mundo, 1991] 04) Como un Silencio [Somos Gitanos, 2001] 05) A Mi Manera (Comme D'Habitude) [Gipsy Kings, 1987] 06) Amor d'Un Dia [Luna de Fuego, 1983] 07) Bem, Bem, Maria [Gipsy Kings, 1987] 08) Baila Me [Este Mundo, 1991] 09) La Dona [Live, 1992] 10) La Quiero [Love & Liberté, 1993] 11) Sin Ella [Este Mundo, 1991] 12) Ciento [Luna de Fuego, 1983] 13) Faena [Gipsy Kings, 1987] 14) Soledad [Roots, 2004] 15) Mi Corazon [Estrellas, 1995] 16) Inspiration [Gipsy Kings, 1987] 17) A Tu Vera [Estrellas, 1995] 18) Djobi Djoba [Gipsy Kings, 1987] 19) Bamboleo [Gipsy Kings, 1987] 20) Volare (Nel

Seleta: Ramones

A “ Seleta: Ramones ” destaca as 154 músicas (algumas dobradas em versões ao vivo) que mais gosto da banda nova-iorquina, presentes em 19 álbuns da sua discografia (os prediletos são “ Ramones ”, “ Loco Live ”, “ Mondo Bizarro ”, “ Road to Ruin ” e “ Rocket to Russia ”). Ouça no Spotify aqui [não tem todas as músicas] Ouça no YouTube aqui Os 19 álbuns participantes desta Seleta 01) The KKK Took My Baby Away [Pleasant Dreams, 1981] 02) Needles and Pins [Road to Ruin, 1978] 03) Poison Heart [Mondo Bizarro, 1992] 04) Pet Sematary [Brain Drain, 1989] 05) Strength to Endure [Mondo Bizarro, 1992] 06) I Wanna be Sedated [Road to Ruin, 1978] 07) It's Gonna Be Alright [Mondo Bizarro, 1992] 08) I Believe in Miracles [Brain Drain, 1989] 09) Out of Time [Acid Eaters, 1993] 10) Questioningly [Road to Ruin, 1978] 11) Blitzkrieg Bop [Ramones, 1976] 12) Rockaway Beach [Rocket to Russia, 1977] 13) Judy is a Punk [Ramones, 1976] 14) Let's Dance [Ramones, 1976] 15) Surfin' Bi

Oito passagens de Conceição Evaristo no livro de contos Olhos d'água

Conceição Evaristo (Foto: Mariana Evaristo) "Tentando se equilibrar sobre a dor e o susto, Salinda contemplou-se no espelho. Sabia que ali encontraria a sua igual, bastava o gesto contemplativo de si mesma. E no lugar da sua face, viu a da outra. Do outro lado, como se verdade fosse, o nítido rosto da amiga surgiu para afirmar a força de um amor entre duas iguais. Mulheres, ambas se pareciam. Altas, negras e com dezenas de dreads a lhes enfeitar a cabeça. Ambas aves fêmeas, ousadas mergulhadoras na própria profundeza. E a cada vez que uma mergulhava na outra, o suave encontro de suas fendas-mulheres engravidava as duas de prazer. E o que parecia pouco, muito se tornava. O que finito era, se eternizava. E um leve e fugaz beijo na face, sombra rasurada de uma asa amarela de borboleta, se tornava uma certeza, uma presença incrustada nos poros da pele e da memória." "Tantos foram os amores na vida de Luamanda, que sempre um chamava mais um. Aconteceu também a paixão