Pular para o conteúdo principal

Seleta: Bunny Wailer


Bunny Wailer (Neville O'Riley Livingston, nascido na Jamaica em 1947) é o Wailer original que sobreviveu e continua fazendo shows. Enquanto Peter Tosh (1944-1987) era o combatente e Bob Marley (1945-1981) o grande astro, Bunny é um homem de convicção, fiel aos preceitos de sua religião rastafari. Percussionista, compositor e, sobretudo, um cantor de apurada técnica melódica, que faz belos e precisos backing vocais, Bunny Wailer tem uma carreira longeva, que passou por vários estilos do reggae em sua obra, mas o maior destaque é para os seus primeiros três álbuns, que são incríveis: Blackheart Man (1976), Protest (1977) e Struggle (1978). Na Seleta de hoje, as 54 melhores faixas da obra de Bunny Wailer, do período de 1976 a 2000, na opinião do fã Emmanuel Mirdad, presentes em 13 álbuns.


Ouça no Spotify aqui [só tem 3 álbuns disponíveis no app]

Ouça no YouTube aqui

01) Love Fire [Roots Radics Rockers Reggae, 1983]

02) Rasta Man [Blackheart Man, 1976]

03) Free Jah Children [Struggle, 1978]

04) Moses Children [Protest, 1977]

05) Blackheart Man [Blackheart Man, 1976]

06) Scheme of Things [Protest, 1977]

07) Power Strugglers [Struggle, 1978]

08) Dreamland [Blackheart Man, 1976]

09) Wirly Girly [Roots Radics Rockers Reggae, 1983]

10) Who Feels It [Protest, 1977]

11) Bright Soul [Struggle, 1978]

12) Fig Tree [Blackheart Man, 1976]

13) Let Him Go [Roots Radics Rockers Reggae, 1983]

14) Got To Move [Struggle, 1978]

15) Amagideon (Armagedon) [Blackheart Man, 1976]

16) Struggle [Struggle, 1978]

17) Hypocrite [Bunny Wailer Sings the Wailers, 1980]

18) Let The Children Dance [Struggle, 1978]

19) Keep On Moving [Bunny Wailer Sings the Wailers, 1980]

20) Fighting Against Conviction [Blackheart Man, 1976]

Bunny Wailer

21) Johnny Too Bad [Protest, 1977]

22) Reincarnated Souls [Blackheart Man, 1976]

23) Wanted Children [Protest, 1977]

24) Dreamland [Bunny Wailer Sings the Wailers, 1980]

25) The Old Dragon [Struggle, 1978]

26) Dance Rock [Rock 'n' Groove, 1981]

27) Rootsman Skanking [Rootsman Skanking, 1987]

28) Reggae in the U.S.A. [Rule Dance Hall, 1987]

29) Together [Marketplace, 1985]

30) Rock 'N Groove [Rootsman Skanking, 1987]

31) Cool Runnings [Rock 'n' Groove, 1981]

32) Rise and Shine [Liberation, 1989]

33) Another Dance [Rock 'n' Groove, 1981]

34) Roots Radics Rockers Reggae [Roots Radics Rockers Reggae, 1983]

35) Collyman [Rootsman Skanking, 1987]

36) Electric City [Marketplace, 1985]

37) Botha The Mosquito [Liberation, 1989]

38) Gamblings [Rootsman Skanking, 1987]

39) Trash Ina We Bes [Rule Dance Hall, 1987]

40) Liberation [Liberation, 1989]

Bunny Wailer - foto daqui

41) Cool and Deadly [Marketplace, 1985]

42) Jammins [Rootsman Skanking, 1987]

43) Bald Head Jesus [Liberation, 1989]

44) Rockin' Time [Roots Radics Rockers Reggae, 1983]

45) Want To Come Home [Liberation, 1989]

46) Rockstone [Communication, 2000]

47) Sounds Clash [Gumption, 1990]

48) Dance Massive [Dance Massive, 1992]

49) Help Us Jah [Communication, 2000]

50) Don Dadda [Dance Massive, 1992]

51) Wheel You Belly [Gumption, 1990]

52) Ballroom Floor [Rootsman Skanking, 1987]

53) Warrior [Gumption, 1990]

54) Reggae Converts [Communication, 2000]

Os 13 álbuns de Bunny Wailer presentes nesta Seleta

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Oito passagens de Conceição Evaristo no livro de contos Olhos d'água

Conceição Evaristo (Foto: Mariana Evaristo) "Tentando se equilibrar sobre a dor e o susto, Salinda contemplou-se no espelho. Sabia que ali encontraria a sua igual, bastava o gesto contemplativo de si mesma. E no lugar da sua face, viu a da outra. Do outro lado, como se verdade fosse, o nítido rosto da amiga surgiu para afirmar a força de um amor entre duas iguais. Mulheres, ambas se pareciam. Altas, negras e com dezenas de dreads a lhes enfeitar a cabeça. Ambas aves fêmeas, ousadas mergulhadoras na própria profundeza. E a cada vez que uma mergulhava na outra, o suave encontro de suas fendas-mulheres engravidava as duas de prazer. E o que parecia pouco, muito se tornava. O que finito era, se eternizava. E um leve e fugaz beijo na face, sombra rasurada de uma asa amarela de borboleta, se tornava uma certeza, uma presença incrustada nos poros da pele e da memória." "Tantos foram os amores na vida de Luamanda, que sempre um chamava mais um. Aconteceu também a paixão

Dez passagens de Clarice Lispector nas cartas dos anos 1950 (parte 1)

Clarice Lispector (foto daqui ) “O outono aqui está muito bonito e o frio já está chegando. Parei uns tempos de trabalhar no livro [‘A maçã no escuro’] mas um dia desses recomeçarei. Tenho a impressão penosa de que me repito em cada livro com a obstinação de quem bate na mesma porta que não quer se abrir. Aliás minha impressão é mais geral ainda: tenho a impressão de que falo muito e que digo sempre as mesmas coisas, com o que eu devo chatear muito os ouvintes que por gentileza e carinho aguentam...” “Alô Fernando [Sabino], estou escrevendo pra você mas também não tenho nada o que dizer. Acho que é assim que pouco a pouco os velhos honestos terminam por não dizer nada. Mas o engraçado é que não tendo absolutamente nada o que dizer, dá uma vontade enorme de dizer. O quê? (...) E assim é que, por não ter absolutamente nada o que dizer, até livro já escrevi, e você também. Até que a dignidade do silêncio venha, o que é frase muito bonitinha e me emociona civicamente.”  “(...) O dinheiro s

Dez passagens de Jorge Amado no romance Mar morto

Jorge Amado “(...) Os homens da beira do cais só têm uma estrada na sua vida: a estrada do mar. Por ela entram, que seu destino é esse. O mar é dono de todos eles. Do mar vem toda a alegria e toda a tristeza porque o mar é mistério que nem os marinheiros mais velhos entendem, que nem entendem aqueles antigos mestres de saveiro que não viajam mais, e, apenas, remendam velas e contam histórias. Quem já decifrou o mistério do mar? Do mar vem a música, vem o amor e vem a morte. E não é sobre o mar que a lua é mais bela? O mar é instável. Como ele é a vida dos homens dos saveiros. Qual deles já teve um fim de vida igual ao dos homens da terra que acarinham netos e reúnem as famílias nos almoços e jantares? Nenhum deles anda com esse passo firme dos homens da terra. Cada qual tem alguma coisa no fundo do mar: um filho, um irmão, um braço, um saveiro que virou, uma vela que o vento da tempestade despedaçou. Mas também qual deles não sabe cantar essas canções de amor nas noites do cais? Qual d