Pular para o conteúdo principal

Composições de Emmanuel Mirdad: Mirror


A solar “Mirror” é para balançar, com um beat dançante e o refrão que marca a solidão de um ser que repensa a sua vida: “meu único amor, meu único amigo”. Com uma voz melodiosa e cristalina, o reggae star Jahgun embala as sensações e percepções da música.

Mirror” é a 7ª faixa do “Silent Dreams”, novo disco do cantor Jahgun, baiano radicado em Los Angeles. Produzida por Emmanuel Mirdad (que também é o compositor da música) e Átila Santana (multi-instrumentista que toca as guitarras e teclas da faixa), conta com a participação especial da lenda-viva do reggae Fully Fullwood, jamaicano do Soul Syndicate, no baixo e a enciclopédia do reggae Iuri Carvalho na bateria.

Ouça no YouTube aqui

Ouça no Spotify aqui

Ouça no YouTube aqui

Ouça na Apple Music aqui

Ouça no Deezer aqui

Ouça no Amazon Music aqui

Ouça no Tidal aqui

Mirror
(Emmanuel Mirdad)
BR-N1I-22-00012

My one love, my only friend
This afternoon I thought about my life
Recalled I’m no longer the same
I guess the doubt is the only right thing
Among too many kinds of lies, I was crying, I was nude

My one love, my only friend
This afternoon I thought that the past was sad
But I deceived the memory playing being always right
I think I’m tired, I haven’t done anything since I knew evil 
I’ll never trust someone 

My one love, I’m so alone, I’m so afraid, I’m so dumb

My one love, my only friend
During sometime of my life I was afraid to be blind
I was blind when I was wrong
The evil is so strong when we’re wrong

This afternoon I’ll try to be happier 
But the world will infest my happiness
Maybe I’ll disguise my smile
I’ll disguise how awaken I am

My one love, I’m so alone, I’m so afraid, I’m so dumb

My only friend, my only friend

Faixa 07 – Jahgun – “Silent Dreams” (2023) | Composta por Emmanuel Mirdad | Produzida por Emmanuel Mirdad & Átila Santtana | Jahgun – voz & backing vocal | Átila Santtana – guitarras, piano e hammond | Fully Fullwood – baixo | Iuri Carvalho – bateria | Gravado, mixado e masterizado por Átila Santana no estúdio Ilha de Criação, Salvador, Bahia | Produção fonográfica: Emmanuel Mirdad | Foto da capa: Jahgun | Design da capa: William Aragão.

Composta por Emmanuel Mirdad em 01/10/2001.

Letra original de set/out de 2000.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Seleta: R.E.M.

Foto: Chris Bilheimer A “ Seleta: R.E.M. ” destaca as 110 músicas que mais gosto da banda norte-americana presentes em 15 álbuns da sua discografia (os prediletos são “ Out of Time ”, “ Reveal ”, “ Automatic for the People ”, “ Up ” e “ Monster ”). Ouça no Spotify aqui Ouça no YouTube aqui Os 15 álbuns participantes desta Seleta 01) Losing My Religion [Out of Time, 1991] 02) I'll Take the Rain [Reveal, 2001] 03) Daysleeper [Up, 1998] 04) Imitation of Life [Reveal, 2001] 05) Half a World Away [Out of Time, 1991] 06) Everybody Hurts [Automatic for the People, 1992] 07) Country Feedback [Out of Time, 1991] 08) Strange Currencies [Monster, 1994] 09) All the Way to Reno (You're Gonna Be a Star) [Reveal, 2001] 10) Bittersweet Me [New Adventures in Hi-Fi, 1996] 11) Texarkana [Out of Time, 1991] 12) The One I Love [Document, 1987] 13) So. Central Rain (I'm Sorry) [Reckoning, 1984] 14) Swan Swan H [Lifes Rich Pageant, 1986] 15) Drive [Automatic for the People, 1992]...

Dez passagens de Clarice Lispector no livro Laços de família

Clarice Lispector (foto daqui ) “A mãe dele estava nesse instante enrolando os cabelos em frente ao espelho do banheiro, e lembrou-se do que uma cozinheira lhe contara do tempo do orfanato. Não tendo boneca com que brincar, e a maternidade já pulsando terrível no coração das órfãs, as meninas sabidas haviam escondido da freira a morte de uma das garotas. Guardaram o cadáver no armário até a freira sair, e brincaram com a menina morta, deram-lhe banhos e comidinhas, puseram-na de castigo somente para depois poder beijá-la, consolando-a. Disso a mãe se lembrou no banheiro, e abaixou mãos pensas, cheias de grampos. E considerou a cruel necessidade de amar. Considerou a malignidade de nosso desejo de ser feliz. Considerou a ferocidade com que queremos brincar. E o número de vezes em que mataremos por amor. Então olhou para o filho esperto como se olhasse para um perigoso estranho. E teve horror da própria alma que, mais que seu corpo, havia engendrado aquele ser apto à vida e à felici...

Dez passagens de Jorge Amado no romance Capitães da Areia

Jorge Amado “[Sem-Pernas] queria alegria, uma mão que o acarinhasse, alguém que com muito amor o fizesse esquecer o defeito físico e os muitos anos (talvez tivessem sido apenas meses ou semanas, mas para ele seriam sempre longos anos) que vivera sozinho nas ruas da cidade, hostilizado pelos homens que passavam, empurrado pelos guardas, surrado pelos moleques maiores. Nunca tivera família. Vivera na casa de um padeiro a quem chamava ‘meu padrinho’ e que o surrava. Fugiu logo que pôde compreender que a fuga o libertaria. Sofreu fome, um dia levaram-no preso. Ele quer um carinho, u’a mão que passe sobre os seus olhos e faça com que ele possa se esquecer daquela noite na cadeia, quando os soldados bêbados o fizeram correr com sua perna coxa em volta de uma saleta. Em cada canto estava um com uma borracha comprida. As marcas que ficaram nas suas costas desapareceram. Mas de dentro dele nunca desapareceu a dor daquela hora. Corria na saleta como um animal perseguido por outros mais fortes. A...