Pular para o conteúdo principal

Fotos do lançamento do livro Mestre Dedé – O andarilho da ilusão


Na quinta passada, 18 de maio, rolou o lançamento do livro póstumo de meu pai Ildegardo Rosa, Mestre Dedé – O andarilho da ilusão, na Confraria do França, no Rio Vermelho, Salvador, Bahia. Recitamos alguns dos seus poemas, celebramos e compartilhamos momentos especiais da sua história. Minha mãe, Martha Anísia, autografou os livros, e ficou muito feliz com a empreitada de publicar o seu grande amor.

Agradeço a presença das tias, primas, primos, parentes e amigos de minha mãe (e do meu pai também!), dos amigos escritores Tom Correia, Mônica Menezes, Carlos Barbosa e Lilia Gramacho, e especialmente ao poeta Zecalu Elpídio, que veio de Feira de Santana, à noite, com chuva, só para prestigiar o trabalho poético do meu velho. Agradeço também, com muito amor, à querida Sarah Fernandes, que fez os registros fotográficos, e à irmã querida Kátia Moema, que veio de Ilhéus só para o lançamento. Agradeço ao França por ceder o espaço, a Adriano Pessôa e Jorge Barreto pela produção do evento, a Gustavo Felicíssimo pela acolhida do livro na editora Mondrongo. Acredito que o Mestre Dedé tenha emanado muita luz. Viva!

Seguem as fotos de Sarah Fernandes:

Emmanuel Mirdad, Martha Anísia e Kátia Moema























































Emmanuel Mirdad, Sarah Fernandes e Martha Anísia (Foto: Jorge Barreto)

Comentários

Este comentário foi removido pelo autor.
Emmanuel Mirdad disse…
Olá!

O livro custa R$ 30,00 (+frete).

Pedidos: marthanisia@hotmail.com
Este comentário foi removido pelo autor.

Postagens mais visitadas deste blog

Seleta: R.E.M.

Foto: Chris Bilheimer A “ Seleta: R.E.M. ” destaca as 110 músicas que mais gosto da banda norte-americana presentes em 15 álbuns da sua discografia (os prediletos são “ Out of Time ”, “ Reveal ”, “ Automatic for the People ”, “ Up ” e “ Monster ”). Ouça no Spotify aqui Ouça no YouTube aqui Os 15 álbuns participantes desta Seleta 01) Losing My Religion [Out of Time, 1991] 02) I'll Take the Rain [Reveal, 2001] 03) Daysleeper [Up, 1998] 04) Imitation of Life [Reveal, 2001] 05) Half a World Away [Out of Time, 1991] 06) Everybody Hurts [Automatic for the People, 1992] 07) Country Feedback [Out of Time, 1991] 08) Strange Currencies [Monster, 1994] 09) All the Way to Reno (You're Gonna Be a Star) [Reveal, 2001] 10) Bittersweet Me [New Adventures in Hi-Fi, 1996] 11) Texarkana [Out of Time, 1991] 12) The One I Love [Document, 1987] 13) So. Central Rain (I'm Sorry) [Reckoning, 1984] 14) Swan Swan H [Lifes Rich Pageant, 1986] 15) Drive [Automatic for the People, 1992]...

Dez passagens de Clarice Lispector no livro Laços de família

Clarice Lispector (foto daqui ) “A mãe dele estava nesse instante enrolando os cabelos em frente ao espelho do banheiro, e lembrou-se do que uma cozinheira lhe contara do tempo do orfanato. Não tendo boneca com que brincar, e a maternidade já pulsando terrível no coração das órfãs, as meninas sabidas haviam escondido da freira a morte de uma das garotas. Guardaram o cadáver no armário até a freira sair, e brincaram com a menina morta, deram-lhe banhos e comidinhas, puseram-na de castigo somente para depois poder beijá-la, consolando-a. Disso a mãe se lembrou no banheiro, e abaixou mãos pensas, cheias de grampos. E considerou a cruel necessidade de amar. Considerou a malignidade de nosso desejo de ser feliz. Considerou a ferocidade com que queremos brincar. E o número de vezes em que mataremos por amor. Então olhou para o filho esperto como se olhasse para um perigoso estranho. E teve horror da própria alma que, mais que seu corpo, havia engendrado aquele ser apto à vida e à felici...

Dez passagens de Jorge Amado no romance Capitães da Areia

Jorge Amado “[Sem-Pernas] queria alegria, uma mão que o acarinhasse, alguém que com muito amor o fizesse esquecer o defeito físico e os muitos anos (talvez tivessem sido apenas meses ou semanas, mas para ele seriam sempre longos anos) que vivera sozinho nas ruas da cidade, hostilizado pelos homens que passavam, empurrado pelos guardas, surrado pelos moleques maiores. Nunca tivera família. Vivera na casa de um padeiro a quem chamava ‘meu padrinho’ e que o surrava. Fugiu logo que pôde compreender que a fuga o libertaria. Sofreu fome, um dia levaram-no preso. Ele quer um carinho, u’a mão que passe sobre os seus olhos e faça com que ele possa se esquecer daquela noite na cadeia, quando os soldados bêbados o fizeram correr com sua perna coxa em volta de uma saleta. Em cada canto estava um com uma borracha comprida. As marcas que ficaram nas suas costas desapareceram. Mas de dentro dele nunca desapareceu a dor daquela hora. Corria na saleta como um animal perseguido por outros mais fortes. A...