Pular para o conteúdo principal

Música para Escrever #49 — Lullabies for Falling Empires, Over the Ocean, Zeresh, Parahelio, Plight Radio, Break My Fucking Sky, Almøst Silent, Baikonur, Vanlock e Treble Puns


O amor de neve é o nº 1 para os gêmeos da casa de papel. Ser dado ao solo o adeus, suspiro por suspiro: “surte, Evelia, surte!”. Quando tudo queima por dentro, cegam-se as histórias do pântano. Nada descontinuamente nos pequenos quadrados parece agudo. Confira o post #49 da série Música para Escrever, com os melhores sons de post-rock, a alumiar a mente e transcender em palavras.

New York | Estados Unidos
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Snow Love"
(2014)
Ouça aqui

Para continuar escrevendo

"No. 1"
(2011)
Ouça aqui

"Twins"
(2020)
Ouça aqui

---------

Over the Ocean
Norfolk | Estados Unidos
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Paper House"
(2011)
Ouça aqui

Para continuar escrevendo

"Be Given to the Soil"
(2013)
Ouça aqui

---------

Zeresh
Israel
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Farewell"
(2019)
Ouça aqui

Para continuar escrevendo

"Sigh For Sigh"
(2018)
Ouça aqui

---------

Parahelio
Lima | Peru
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Surge Evelia, Surge"
(2019)
Ouça aqui

---------

Plight Radio
Livorno | Itália
Facebook aqui
Instagram aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"When Everything Burns Within"
(2020)
Ouça aqui

---------

Break My Fucking Sky
Nijni Novgorod | Rússia
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"BLIND"
(2020)
Ouça aqui

---------

Almøst Silent
Paris | França
Bandcamp aqui
Instagram aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Swamp Tales"
(2019)
Ouça aqui

---------

Baikonur
Santiago | Chile
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Nihil Per Saltum"
(2018)
Ouça aqui

---------

Vanlock
Dijon | França
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Tiny Squares"
(2020)
Ouça aqui

---------

Treble Puns
Bengaluru | Índia
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Sounds Like Treble"
(2020)
Ouça aqui

---------


Playlist Música para Escrever #49

Os melhores temas da edição #49 da série “Música para Escrever”, com as norte-americanas Lullabies for Falling Empires e Over the Ocean, o israelense Zeresh, a peruana Parahelio, a italiana Plight Radio, o russo Break My Fucking Sky, os franceses Almøst Silent e Vanlock, a chilena Baikonur e a indiana Treble Puns. Os melhores sons de post-rock para inspirar a imaginação e criar o clima propício de introspecção.

Ouça no Spotify aqui

Ouça no YouTube aqui

01) Paper Ships [Lullabies for Falling Empires]

02) Gestos y Distancia [Parahelio]

03) Eleonora [Plight Radio]

04) Sky is Lost [Lullabies for Falling Empires]

05) Blind [Break My Fucking Sky]

06) Paper House [Over the Ocean]

07) We are Almøst There [Almøst Silent]

08) Buffalo Eyes [Lullabies for Falling Empires]

09) Anomia [Vanlock]

10) Paper Eyes to Take Cover [Break My Fucking Sky]

11) Na Mask Aram [Treble Puns]

12) Prometeo [Baikonur]

13) Whitening Shade [Zeresh]

14) Stars [Lullabies for Falling Empires]

15) Surge Evelia, Surge [Parahelio]

16) Astronomical Horizon [Plight Radio]

17) The Rich, the Poor, [Over the Ocean]

18) Leaving Jupiter is not an Option [Almøst Silent]

19) Twins [Lullabies for Falling Empires]

20) Something I Was Not [Over the Ocean]

21) Curse of Relationships [Almøst Silent]

22) El Fin de La Infancia [Baikonur]

23) Seven [Break My Fucking Sky]

24) Momologue [Treble Puns]

25) Karellen [Baikonur]

26) The Letters We’ll Never Send [Break My Fucking Sky]

27) No Leftovers [Vanlock]

28) Holy [Zeresh]

29) Just Before Sleep [Lullabies for Falling Empires]

30) Swamp Water [Almøst Silent]

31) Temps de Sommeil [Lullabies for Falling Empires]

32) The Lake Isle of Innisfree [Zeresh]

33) Olimpia [Plight Radio]

34) Agnosia [Break My Fucking Sky]

35) I Will Be Silent [Over the Ocean]

36) Father of the Notion [Treble Puns]

37) Versus Kaspárov [Baikonur]

38) Overture [Plight Radio]

39) Owl [Over the Ocean]

40) No Teacher’s Pet [Treble Puns]

41) Santiago Épsilon [Baikonur]

42) The Drowned Lake [Break My Fucking Sky]

43) So Low [Almøst Silent]

44) The Ways of Death [Zeresh]

45) Snow Love [Lullabies for Falling Empires]

---------

Confira o Música para Escrever #48, com Cucs De Llum, Sound Architects, Da Voile, Dumbsaint, As In We, Stone From The Sky, the Singer is Dead, Flares, Incoma e When The Light Dies, neste post aqui


Confira o Música para Escrever #47, com This Is Your Captain Speaking, Hungry Ghosts, Laura, Solkyri, Helu, Hashshashin, Grün, Through Forest & Field, Those Who Ride With Giants e Hibernal, neste post aqui


Confira o Música para Escrever #46, com Anoice, Archaique Smile, Coldbones, final days society, Unconditional Arms, In2Elements, Vanish, Astodan, Vasudeva e Beyond The Event Horizon, neste post aqui

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Dez passagens de Clarice Lispector nas cartas dos anos 1950 (parte 1)

Clarice Lispector (foto daqui ) “O outono aqui está muito bonito e o frio já está chegando. Parei uns tempos de trabalhar no livro [‘A maçã no escuro’] mas um dia desses recomeçarei. Tenho a impressão penosa de que me repito em cada livro com a obstinação de quem bate na mesma porta que não quer se abrir. Aliás minha impressão é mais geral ainda: tenho a impressão de que falo muito e que digo sempre as mesmas coisas, com o que eu devo chatear muito os ouvintes que por gentileza e carinho aguentam...” “Alô Fernando [Sabino], estou escrevendo pra você mas também não tenho nada o que dizer. Acho que é assim que pouco a pouco os velhos honestos terminam por não dizer nada. Mas o engraçado é que não tendo absolutamente nada o que dizer, dá uma vontade enorme de dizer. O quê? (...) E assim é que, por não ter absolutamente nada o que dizer, até livro já escrevi, e você também. Até que a dignidade do silêncio venha, o que é frase muito bonitinha e me emociona civicamente.”  “(...) O dinheiro s

Oito passagens de Conceição Evaristo no livro de contos Olhos d'água

Conceição Evaristo (Foto: Mariana Evaristo) "Tentando se equilibrar sobre a dor e o susto, Salinda contemplou-se no espelho. Sabia que ali encontraria a sua igual, bastava o gesto contemplativo de si mesma. E no lugar da sua face, viu a da outra. Do outro lado, como se verdade fosse, o nítido rosto da amiga surgiu para afirmar a força de um amor entre duas iguais. Mulheres, ambas se pareciam. Altas, negras e com dezenas de dreads a lhes enfeitar a cabeça. Ambas aves fêmeas, ousadas mergulhadoras na própria profundeza. E a cada vez que uma mergulhava na outra, o suave encontro de suas fendas-mulheres engravidava as duas de prazer. E o que parecia pouco, muito se tornava. O que finito era, se eternizava. E um leve e fugaz beijo na face, sombra rasurada de uma asa amarela de borboleta, se tornava uma certeza, uma presença incrustada nos poros da pele e da memória." "Tantos foram os amores na vida de Luamanda, que sempre um chamava mais um. Aconteceu também a paixão

Dez poemas de Carlos Drummond de Andrade no livro A rosa do povo

Consolo na praia Carlos Drummond de Andrade Vamos, não chores... A infância está perdida. A mocidade está perdida. Mas a vida não se perdeu. O primeiro amor passou. O segundo amor passou. O terceiro amor passou. Mas o coração continua. Perdeste o melhor amigo. Não tentaste qualquer viagem. Não possuis casa, navio, terra. Mas tens um cão. Algumas palavras duras, em voz mansa, te golpearam. Nunca, nunca cicatrizam. Mas, e o humour ? A injustiça não se resolve. À sombra do mundo errado murmuraste um protesto tímido. Mas virão outros. Tudo somado, devias precipitar-te — de vez — nas águas. Estás nu na areia, no vento... Dorme, meu filho. -------- Desfile Carlos Drummond de Andrade O rosto no travesseiro, escuto o tempo fluindo no mais completo silêncio. Como remédio entornado em camisa de doente; como dedo na penugem de braço de namorada; como vento no cabelo, fluindo: fiquei mais moço. Já não tenho cicatriz. Vejo-me noutra cidade. Sem mar nem derivativo, o corpo era bem pequeno para tanta