Pular para o conteúdo principal

Seleta: Embrulhador 2012


Em 2013, fiz uma seleta dos 12 melhores álbuns (aqui) que eu não conhecia a partir da lista do Embrulhador (os 100 melhores álbuns da música brasileira em 2012). Agora, faço uma seleta com as 36 melhores músicas desses álbuns, dos artistas TRATAK, Tupiniquin, Vitor Araújo, Phillip Long, Laura Lopes, Khrystal, Amabis e Rafael Castro, e das bandas Isadora, Afroelectro, Orquestra Contemporânea de Olinda e Mão de Oito.

Ouça no Spotify aqui [faltam 03 músicas da Isadora]

Ouça no YouTube aqui

Os 12 álbuns participantes desta Seleta

01) Pés Descalços [Tupiniquin, “Estrada pro Sol”, 2012]

02) Setembro [Isadora, “A Eletrônica e Musical Figuração das Coisas”, 2012]

03) Down in the Ocean [Phillip Long, “Atlas”, 2012]

04) Solidão Nº 4 [Vitor Araújo, “A/B”, 2012]

05) Indispensável [TRATAK, “Agora Eu Sou o Silêncio”, 2012]

06) Abaporu [Laura Lopes, “Abaporu”, 2012]

07) Pena Mais que Perfeita [Amabis, “Trabalhos Carnívoros”, 2012]

08) Lembra? [Rafael Castro, “Lembra?”, 2012]

09) Sika Blawa (com Chico César) [Afroelectro, “Afroelectro”, 2012]

10) Dois Tempos [Khrystal, “Dois Tempos”, 2012]

11) No Ar [Orquestra Contemporânea de Olinda, “Pra Ficar”, 2012]

12) Acorda (com Marcela Bellas) [Mão de Oito, “Um Dia que Já Vem”, 2012]

13) Sonhei que Transava com Você [Tupiniquin, “Estrada pro Sol”, 2012]

14) Irrealidades Vãs [TRATAK, “Agora Eu Sou o Silêncio”, 2012]

15) Cala Mais [Isadora, “A Eletrônica e Musical Figuração das Coisas”, 2012]

16) No Mar [Laura Lopes, “Abaporu”, 2012]

17) Little Lion from the Sea [Phillip Long, “Atlas”, 2012]

18) Solidão Nº 1 [Vitor Araújo, “A/B”, 2012]

19) Serenata [Isadora, “A Eletrônica e Musical Figuração das Coisas”, 2012]

20) Esqueça [TRATAK, “Agora Eu Sou o Silêncio”, 2012]

21) Carta de Despedida [Laura Lopes, “Abaporu”, 2012]

22) Done [Phillip Long, “Atlas”, 2012]

23) Soldados do Sol [Tupiniquin, “Estrada pro Sol”, 2012]

24) Solidão Nº 3 [Vitor Araújo, “A/B”, 2012]

25) Trabalhos Carnívoros [Amabis, “Trabalhos Carnívoros”, 2012]

26) Bem ou Mal [Khrystal, “Dois Tempos”, 2012]

27) Batuque Banto [Afroelectro, “Afroelectro”, 2012]

28) De Leve [Orquestra Contemporânea de Olinda, “Pra Ficar”, 2012]

29) De Contente [Khrystal, “Dois Tempos”, 2012]

30) Haiti [Rafael Castro, “Lembra?”, 2012]

31) Beats (com Emicida e Kamau) [Mão de Oito, “Um Dia que Já Vem”, 2012]

32) Logun (com Kiko Dinucci) [Afroelectro, “Afroelectro”, 2012]

33) Falar pra Ficar [Orquestra Contemporânea de Olinda, “Pra Ficar”, 2012]

34) Agradeça [Mão de Oito, “Um Dia que Já Vem”, 2012]

35) Pra Vender Mais, Agradar Mais, Se Falar Mais [Rafael Castro, “Lembra?”, 2012]

36) Menino Horrível [Amabis, “Trabalhos Carnívoros”, 2012]

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Oito passagens de Conceição Evaristo no livro de contos Olhos d'água

Conceição Evaristo (Foto: Mariana Evaristo) "Tentando se equilibrar sobre a dor e o susto, Salinda contemplou-se no espelho. Sabia que ali encontraria a sua igual, bastava o gesto contemplativo de si mesma. E no lugar da sua face, viu a da outra. Do outro lado, como se verdade fosse, o nítido rosto da amiga surgiu para afirmar a força de um amor entre duas iguais. Mulheres, ambas se pareciam. Altas, negras e com dezenas de dreads a lhes enfeitar a cabeça. Ambas aves fêmeas, ousadas mergulhadoras na própria profundeza. E a cada vez que uma mergulhava na outra, o suave encontro de suas fendas-mulheres engravidava as duas de prazer. E o que parecia pouco, muito se tornava. O que finito era, se eternizava. E um leve e fugaz beijo na face, sombra rasurada de uma asa amarela de borboleta, se tornava uma certeza, uma presença incrustada nos poros da pele e da memória." "Tantos foram os amores na vida de Luamanda, que sempre um chamava mais um. Aconteceu também a paixão

Dez passagens de Clarice Lispector nas cartas dos anos 1950 (parte 1)

Clarice Lispector (foto daqui ) “O outono aqui está muito bonito e o frio já está chegando. Parei uns tempos de trabalhar no livro [‘A maçã no escuro’] mas um dia desses recomeçarei. Tenho a impressão penosa de que me repito em cada livro com a obstinação de quem bate na mesma porta que não quer se abrir. Aliás minha impressão é mais geral ainda: tenho a impressão de que falo muito e que digo sempre as mesmas coisas, com o que eu devo chatear muito os ouvintes que por gentileza e carinho aguentam...” “Alô Fernando [Sabino], estou escrevendo pra você mas também não tenho nada o que dizer. Acho que é assim que pouco a pouco os velhos honestos terminam por não dizer nada. Mas o engraçado é que não tendo absolutamente nada o que dizer, dá uma vontade enorme de dizer. O quê? (...) E assim é que, por não ter absolutamente nada o que dizer, até livro já escrevi, e você também. Até que a dignidade do silêncio venha, o que é frase muito bonitinha e me emociona civicamente.”  “(...) O dinheiro s

Dez passagens de Jorge Amado no romance Mar morto

Jorge Amado “(...) Os homens da beira do cais só têm uma estrada na sua vida: a estrada do mar. Por ela entram, que seu destino é esse. O mar é dono de todos eles. Do mar vem toda a alegria e toda a tristeza porque o mar é mistério que nem os marinheiros mais velhos entendem, que nem entendem aqueles antigos mestres de saveiro que não viajam mais, e, apenas, remendam velas e contam histórias. Quem já decifrou o mistério do mar? Do mar vem a música, vem o amor e vem a morte. E não é sobre o mar que a lua é mais bela? O mar é instável. Como ele é a vida dos homens dos saveiros. Qual deles já teve um fim de vida igual ao dos homens da terra que acarinham netos e reúnem as famílias nos almoços e jantares? Nenhum deles anda com esse passo firme dos homens da terra. Cada qual tem alguma coisa no fundo do mar: um filho, um irmão, um braço, um saveiro que virou, uma vela que o vento da tempestade despedaçou. Mas também qual deles não sabe cantar essas canções de amor nas noites do cais? Qual d