Pular para o conteúdo principal

Clipe “Just to Remember” — Jahgun


Just to Remember” é o primeiro single do “Silent Dreams”, novo disco do cantor Jahgun, baiano radicado em Los Angeles. Solar, gruvada & alto astral, é uma canção para curtir à beira-mar, a trilha da superação de um amor que acabou, um recadinho de que tá tudo bem agora, segue a vida, próximo ciclo. Com uma voz melodiosa e suave, Jahgun embala esse lovers estradeiro, um xamego soul que pulsa na vibração do sol & mar.

Just to Remember” foi gravada na Bahia e em Los Angeles, produzida por Emmanuel Mirdad (que também é o compositor da música) e Átila Santana (multi-instrumentista que toca de guitarra a percussão na faixa), e conta com a participação especial da lenda-viva do reggae Fully Fullwood, jamaicano do Soul Syndicate, no baixo, e a enciclopédia do reggae Iuri Carvalho na bateria. O single é um lançamento do selo Surforeggae, disponível em todas as plataformas.

Confira o clipe de “Just to Remember”, dirigido por Jahgun, gravado em Los Angeles:

Veja no YouTube aqui

Directed by Jahgun

Camera 1: Patience Owusu-Ofori (Amma)

Camera 2: Jahgun 

Video produced by William Aragão | Wiin Cine Producer

-----

Just to Remember
(Emmanuel Mirdad)
BR-N1I-22-00007

I write just to remember that
If you remember the tears
Kill the memory, kill the past
Don’t remember anything

I write just to remember that
If you cry about our decisions
Forget me and forget all sadness
Don’t regret, never more

Forget me, just to remember 
Forget me, ‘cause I won’t forget you
Just to remember
You’re a princess
I & I a reggae star
Just to remember 

-----

Jahgun
(voice & backing vocal)

Átila Santana
(guitars, piano, hammond & percussion)

Fully Fullwood
(bass)

Iuri Carvalho
(drums)

Produced by Emmanuel Mirdad & Átila Santana

Recording, mixing and mastering:
Átila Santana at Ilha de Criação, Salvador, Bahia, Brazil

Single “Just to Remember”
(Surforeggae, 2022)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Seleta: R.E.M.

Foto: Chris Bilheimer A “ Seleta: R.E.M. ” destaca as 110 músicas que mais gosto da banda norte-americana presentes em 15 álbuns da sua discografia (os prediletos são “ Out of Time ”, “ Reveal ”, “ Automatic for the People ”, “ Up ” e “ Monster ”). Ouça no Spotify aqui Ouça no YouTube aqui Os 15 álbuns participantes desta Seleta 01) Losing My Religion [Out of Time, 1991] 02) I'll Take the Rain [Reveal, 2001] 03) Daysleeper [Up, 1998] 04) Imitation of Life [Reveal, 2001] 05) Half a World Away [Out of Time, 1991] 06) Everybody Hurts [Automatic for the People, 1992] 07) Country Feedback [Out of Time, 1991] 08) Strange Currencies [Monster, 1994] 09) All the Way to Reno (You're Gonna Be a Star) [Reveal, 2001] 10) Bittersweet Me [New Adventures in Hi-Fi, 1996] 11) Texarkana [Out of Time, 1991] 12) The One I Love [Document, 1987] 13) So. Central Rain (I'm Sorry) [Reckoning, 1984] 14) Swan Swan H [Lifes Rich Pageant, 1986] 15) Drive [Automatic for the People, 1992]...

Dez passagens de Clarice Lispector no livro Laços de família

Clarice Lispector (foto daqui ) “A mãe dele estava nesse instante enrolando os cabelos em frente ao espelho do banheiro, e lembrou-se do que uma cozinheira lhe contara do tempo do orfanato. Não tendo boneca com que brincar, e a maternidade já pulsando terrível no coração das órfãs, as meninas sabidas haviam escondido da freira a morte de uma das garotas. Guardaram o cadáver no armário até a freira sair, e brincaram com a menina morta, deram-lhe banhos e comidinhas, puseram-na de castigo somente para depois poder beijá-la, consolando-a. Disso a mãe se lembrou no banheiro, e abaixou mãos pensas, cheias de grampos. E considerou a cruel necessidade de amar. Considerou a malignidade de nosso desejo de ser feliz. Considerou a ferocidade com que queremos brincar. E o número de vezes em que mataremos por amor. Então olhou para o filho esperto como se olhasse para um perigoso estranho. E teve horror da própria alma que, mais que seu corpo, havia engendrado aquele ser apto à vida e à felici...

Dez passagens de Jorge Amado no romance Capitães da Areia

Jorge Amado “[Sem-Pernas] queria alegria, uma mão que o acarinhasse, alguém que com muito amor o fizesse esquecer o defeito físico e os muitos anos (talvez tivessem sido apenas meses ou semanas, mas para ele seriam sempre longos anos) que vivera sozinho nas ruas da cidade, hostilizado pelos homens que passavam, empurrado pelos guardas, surrado pelos moleques maiores. Nunca tivera família. Vivera na casa de um padeiro a quem chamava ‘meu padrinho’ e que o surrava. Fugiu logo que pôde compreender que a fuga o libertaria. Sofreu fome, um dia levaram-no preso. Ele quer um carinho, u’a mão que passe sobre os seus olhos e faça com que ele possa se esquecer daquela noite na cadeia, quando os soldados bêbados o fizeram correr com sua perna coxa em volta de uma saleta. Em cada canto estava um com uma borracha comprida. As marcas que ficaram nas suas costas desapareceram. Mas de dentro dele nunca desapareceu a dor daquela hora. Corria na saleta como um animal perseguido por outros mais fortes. A...